Exegese bíblica da doutrina da Eleição Incondicional.
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“Pois tu para tua herança os elegeste de todos os
povos da terra, como tens falado pelo ministério de Moisés, teu servo, quando
tiraste a nossos pais do Egito, Senhor DEUS.” (1 Reis 8:53 – ACF).
De acordo com a doutrina da eleição incondicional,
Deus escolheu um povo para ser salvo, não por causa de qualquer mérito ou
escolha deles, mas por sua livre e soberana vontade. Esse povo é chamado de
"eleitos" e a escolha de Deus por eles é incondicional, ou seja, não
depende de qualquer condição que eles possam atender ou de qualquer ação que
possam realizar.
O versículo em questão, 1 Reis 8:53, é citado para
apoiar a ideia de que a escolha de Deus pelo povo de Israel foi uma escolha
incondicional. Salomão reconhece que Deus escolheu o povo de Israel como sua
herança especial, acima de todos os outros povos da terra. Essa escolha não foi
baseada em qualquer mérito ou escolha dos israelitas, mas simplesmente na
vontade de Deus.
Além disso, a escolha de Deus pelo povo de Israel foi feita antes mesmo de eles
existirem como nação. Deus escolheu Abraão e sua descendência como seu povo
eleito, prometendo-lhes que eles seriam uma grande nação e que herdariam a
terra de Canaã como sua possessão. Essa promessa foi cumprida quando Deus libertou
o povo de Israel da
escravidão no Egito, como mencionado no versículo em questão.
Em resumo, a doutrina da eleição incondicional entende que a escolha de Deus pelo povo de Israel foi uma escolha soberana e incondicional, baseada em sua livre vontade e não em qualquer mérito ou escolha dos israelitas. O versículo em 1 Reis 8:53 é citado como um exemplo dessa escolha incondicional de Deus pelo povo de Israel como sua herança especial.
“Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes
chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da
tua casa e do teu santo templo.” (Salmos 65:4 – ACF).
Este versículo expressa a felicidade daqueles que são
escolhidos por Deus e permitidos a habitar em seus átrios, onde desfrutam da
bondade da casa de Deus e do templo santo. À luz da doutrina da eleição
incondicional, esse versículo afirma que a escolha de Deus é incondicional, ou
seja, não é baseada em qualquer mérito ou ação humana, mas simplesmente na sua
vontade soberana e misericórdia.
Aqueles que são escolhidos por Deus são descritos como
"bem-aventurados", o que significa que eles são abençoados e felizes.
A escolha de Deus é vista como uma bênção e uma alegria, pois aqueles que são
escolhidos por ele têm a garantia da salvação e da comunhão eterna com Deus.
O versículo continua afirmando que Deus faz aqueles que são
escolhidos por ele chegar a ele. Isso indica que é Deus quem capacita as
pessoas a se aproximarem dele e a desfrutarem da sua presença. Aqueles que são escolhidos
por Deus são capacitados por ele para se achegarem a ele.
Por fim, o versículo afirma que aqueles que são
escolhidos por Deus e permitidos a habitar em seus átrios serão fartos da
bondade da casa de Deus e do seu santo templo. Isso indica que Deus suprirá
completamente as necessidades daqueles que são escolhidos por ele e permitidos
a estar em sua presença.
Em resumo, à luz da doutrina da eleição incondicional, o versículo em Salmos 65:4 afirma que a escolha de Deus é incondicional e baseada em sua vontade soberana e misericórdia. Aqueles que são escolhidos por Deus são capacitados por ele para se aproximarem dele e desfrutarem de sua presença, e serão completamente supridos por sua bondade.
“Também elegeu a Davi seu servo, e o tirou dos
apriscos das ovelhas;” (Salmos 78:70 – ACF).
Este versículo afirma que Deus escolheu a Davi para
ser seu servo e o tirou dos apriscos das ovelhas para cumprir um propósito
divino. À luz da doutrina da eleição incondicional, este versículo destaca a
escolha soberana de Deus em selecionar Davi para um papel específico em sua
obra e propósito.
A escolha de Davi por Deus é incondicional, ou seja,
não é baseada em qualquer mérito ou ação humana, mas simplesmente na vontade
soberana de Deus. Davi foi escolhido por Deus antes mesmo de ter nascido ou de
ter feito qualquer coisa que pudesse ser considerada meritória. Essa escolha é
um ato de misericórdia divina, que é demonstrada em Deus ter escolhido Davi
para um papel específico em sua obra e propósito.
O versículo destaca que Davi foi tirado dos apriscos das ovelhas. Isso
indica que Davi não era alguém que naturalmente se destacava como líder ou
governante. Ele era um pastor, uma pessoa comum e simples. No entanto, Deus o
escolheu para ser rei de Israel e um grande líder.
Em resumo, à luz da doutrina da eleição incondicional, o
versículo em Salmos 78:70 destaca a escolha soberana de Deus em selecionar Davi
para um papel específico em sua obra e propósito. A escolha de Davi não foi
baseada em qualquer mérito ou ação humana, mas simplesmente na vontade soberana
de Deus. Deus escolheu Davi apesar de sua origem simples e o capacitou para ser
um grande líder.
“Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi
descendência de Abraão, meu amigo; Tu a quem tomei desde os fins da terra, e te
chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse: Tu és o meu servo, a ti
escolhi e nunca te rejeitei.” (Isaías 41:8,9 – ACF).
Este versículo destaca a eleição incondicional de Israel como
povo escolhido de Deus. O versículo começa com a afirmação "tu, ó Israel,
servo meu, tu Jacó", que enfatiza a relação de Deus com o povo de Israel.
Deus se identifica como o Senhor de Israel e destaca que escolheu Jacó e sua
descendência como povo escolhido.
Deus afirma ter escolhido Israel como descendência de
Abraão, seu amigo. Isso indica que a escolha de Deus não se baseia em qualquer
mérito ou ação humana, mas sim em sua própria vontade soberana. Deus escolheu
Israel como povo escolhido, não porque eles fossem melhores ou mais merecedores
do que outros povos, mas porque ele decidiu escolhê-los.
O versículo continua dizendo que Deus tomou Israel
desde os fins da terra e os chamou dentre os seus mais excelentes. Isso destaca
a eleição divina de Israel (todo eleito e eleita de Deus, é o seu Israel); e
o fato de que Deus escolheu o povo de Israel de forma soberana e exclusiva.
O versículo termina afirmando que Deus escolheu Israel
como seu servo e nunca os rejeitou. (Deus nunca rejeitará nenhum de seus
eleitos e eleitas; se eles pecarem, serão castigados e devidamente punidos;
porém, nunca rejeitados); Isso enfatiza a fidelidade de Deus em manter sua
escolha e em cumprir suas promessas para o povo de Israel.
Em resumo, à luz da doutrina da eleição incondicional, Isaías 41:8-9 destaca a escolha soberana de Deus em selecionar Israel como seu povo escolhido. A escolha de Israel não foi baseada em qualquer mérito ou ação humana, mas simplesmente na vontade soberana de Deus. Deus escolheu Israel como seu servo e nunca os rejeitou, enfatizando a fidelidade de Deus em manter sua escolha e cumprir suas promessas para o povo de Israel.
“E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma
carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então,
se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;
Porque surgirão falsos
cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível
fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto,
se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior
da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se
mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde
estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. E, logo depois da aflição
daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas
cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o
sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o
Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele
enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” (Mateus
24:22-31 – ACF).
A passagem em Mateus 24:22-31 trata da segunda vinda de Cristo e do julgamento
final da humanidade. A doutrina da eleição incondicional pode ser aplicada a
essa passagem por meio da ideia de que os escolhidos serão salvos e ajuntados
por Cristo na sua segunda vinda. Jesus começa falando sobre a necessidade de
abreviar os dias de tribulação para que "os escolhidos" possam ser
salvos. Isso sugere que há um grupo específico de pessoas que serão salvas,
independentemente de suas ações ou merecimento. Isso se alinha com a ideia da
eleição incondicional, na qual Deus escolheu um grupo de pessoas para a
salvação antes mesmo da fundação do mundo.
Em seguida, Jesus adverte sobre os
falsos cristos e profetas que virão, que seriam capazes de enganar até mesmo os
escolhidos se isso fosse possível. Isso indica que os escolhidos estão seguros
nas mãos de Deus e não podem ser enganados, reforçando a ideia da eleição
incondicional.
Jesus continua falando sobre a sua
segunda vinda e o sinal que aparecerá no céu. Ele enviará seus anjos para
ajuntar os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos
céus. Isso sugere que a salvação é reservada apenas para os escolhidos e que
eles serão ajuntados por Cristo na sua segunda vinda, novamente alinhando-se
com a doutrina da eleição incondicional.
Em resumo, a passagem de Mateus 24:22-31 sugere que os escolhidos serão salvos e ajuntados por Cristo na sua segunda vinda, independentemente de suas ações ou merecimento. Isso se alinha com a doutrina da eleição incondicional, na qual Deus escolheu um grupo de pessoas para a salvação antes mesmo da fundação do mundo.
“E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios
do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por
parábolas, Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não
entendam; para que não se convertam, e
lhes sejam perdoados os pecados.” (Marcos 4:11,12 – ACF).
Neste trecho do Evangelho segundo Marcos, Jesus está
explicando aos seus discípulos a razão pela qual ele fala em parábolas para o
público em geral. Ele diz que aos seus discípulos (eleitos e eleitas); foi
dado o conhecimento dos mistérios do reino de Deus, enquanto que para aqueles
que estão de fora (não pertencem aos seus escolhidos); as coisas são
ditas em parábolas.
Aqui, a doutrina da eleição incondicional pode ser vista como
a ideia de que a revelação do conhecimento de Deus é reservada para aqueles que
são escolhidos por ele, e não para todos. Aqueles que são escolhidos por Deus
para receber essa revelação são chamados de eleitos. Isso significa que,
segundo a doutrina da eleição incondicional, nem todos têm a mesma oportunidade
de receber a revelação de Deus.
O verso 12, "Para que, vendo, vejam, e não
percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes
sejam perdoados os pecados", pode ser visto como uma referência à escolha de Deus em revelar
seus mistérios apenas para seus eleitos. Aqueles que não são escolhidos para receber a revelação permanecem em sua
ignorância espiritual e
não se convertem, e, portanto, seus pecados não são perdoados.
Em resumo, a doutrina da eleição incondicional é evidenciada neste trecho do Evangelho de Marcos pela ideia de que a revelação do conhecimento de Deus é reservada apenas para aqueles que são escolhidos por ele, e que aqueles que não são escolhidos permanecem em sua ignorância espiritual e não têm a oportunidade de se converter e ter seus pecados perdoados.
“Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo
a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por
isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.” (João 8:46,47 – ACF).
Nesse trecho do evangelho de João, Jesus está falando com
alguns judeus que estavam questionando sua autoridade e acusando-o de ter um
demônio. Jesus então faz uma pergunta desafiadora: "Quem dentre vós me
convence de pecado?" A ideia aqui é que Jesus está dizendo que Ele é
perfeito e sem pecado, e desafia seus oponentes a apontar algum pecado que Ele
tenha cometido.
Em seguida, Jesus aponta a razão pela qual seus
oponentes não estão ouvindo suas palavras: "Quem é de Deus escuta as
palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus."
Essa afirmação sugere que a razão pela qual algumas pessoas não creem em Jesus
e não ouvem Suas
palavras é porque não são de Deus. Isso implica que a fé em Jesus não é algo
que alguém pode escolher por si mesmo, mas é uma escolha feita por Deus. Essa
perspectiva é consistente com a doutrina da eleição
incondicional, que
afirma que Deus escolheu alguns indivíduos para a salvação, independentemente de
qualquer ação ou mérito desses indivíduos.
Assim, nessa passagem, Jesus está afirmando que a fé
em suas palavras é um sinal de pertencer a Deus e que aqueles que não creem não
são de Deus. Isso sugere que a salvação não é algo que alguém pode alcançar por
suas próprias forças ou méritos, mas é um presente de Deus para aqueles que Ele
escolheu.
“Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se
cumpra a Escritura: O que come
o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.” (João 13:18 – ACF).
Este versículo é parte de um discurso
de Jesus durante a última ceia com seus discípulos, antes de sua crucificação.
Ele está explicando que nem todos os seus discípulos são fiéis e que um deles
irá traí-lo. Jesus afirma que ele sabe quem são os escolhidos, mas a referência
a "escolha" não implica que eles foram escolhidos com base em alguma
virtude ou mérito próprio, mas sim pela vontade de Deus. Isso é consistente com
a doutrina da eleição incondicional.
A citação da Escritura é uma
referência ao Salmo 41:9, que fala sobre a traição de um amigo íntimo. Essa
citação sugere que a traição de Jesus por Judas faz parte do plano divino e que
Deus permitiu que isso acontecesse para cumprir a Escritura.
Portanto, nesse contexto, o versículo de João 13:18 sugere
que a escolha divina é um fator importante na formação dos discípulos e na
realização dos planos de Deus, mesmo que isso inclua a traição de Jesus por um
dos seus próprios discípulos escolhidos.
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a
vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a
fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. Isto vos
mando: Que vos ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro
do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era
seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é
que o mundo vos odeia.” (João 15:16-19 – ACF).
Nesse trecho de João 15:16-19, Jesus está falando com
seus discípulos sobre sua escolha e eleição deles. Ele começa dizendo que eles
não o escolheram, mas sim ele os escolheu. Isso enfatiza a ideia da eleição
divina, que é uma doutrina central na teologia reformada. Essa eleição não é
baseada em qualquer mérito ou escolha humana, mas sim é um ato da vontade
soberana de Deus. Jesus escolheu seus discípulos não apenas para que eles
fossem salvos, mas também para que dessem fruto e que esse fruto permanecesse.
Isso significa que, como seus seguidores, eles teriam um propósito e uma missão
específicos na vida. Eles seriam os agentes de Deus para fazer a vontade dele
na Terra.
Em seguida, Jesus manda que eles se amem uns aos
outros. Isso indica que o amor fraterno é uma marca distintiva dos seguidores
de Jesus. O amor é um fruto da eleição, e é uma maneira prática de viver a
eleição divina. Por fim, Jesus diz que, como seus discípulos não são do mundo,
o mundo os odiará. Isso indica que a eleição divina é uma escolha que os separa
do mundo e da sua maneira de pensar e agir. É uma escolha que resulta em
perseguição e oposição. Mas, mesmo assim, Jesus os escolheu e os amou, e isso é
motivo de grande alegria e esperança para aqueles que são eleitos por Deus.
“Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para
que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te
conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a
fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que
tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que
do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. Agora
já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti; Porque lhes dei as
palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido
que saí de ti, e creram que me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo,
mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são
tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado.
E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no
mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste,
para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em
teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu,
senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse. Mas agora vou
para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si
mesmos. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo,
assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os
livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua
verdade; a tua palavra
é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os
enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles
sejam santificados na verdade.
E não rogo somente por estes, mas também por aqueles
que pela tua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó
Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo
creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que
sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam
perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e
que os tens amado a eles como me tens amado a mim. Pai, aqueles que me deste
quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha
glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.” (João
17:2-24 – ACF).
Este texto se encontra no capítulo 17 do Evangelho de
João, e é conhecido como a oração sacerdotal de Jesus, na qual ele ora por seus
discípulos antes de sua prisão e crucificação. Na doutrina da eleição
incondicional, acredita-se que Deus escolheu algumas pessoas para serem salvas
antes mesmo de nascerem, independentemente de seus próprios méritos ou
escolhas.
No trecho em questão, Jesus começa a oração
agradecendo a Deus por ter dado a ele o poder de conceder vida eterna a todos
aqueles que foram dados a ele pelo Pai. Ele enfatiza que a vida eterna consiste
em conhecer a Deus e Jesus Cristo, que foram enviados pelo Pai.
Jesus também afirma que cumpriu a obra que o Pai lhe deu para fazer na terra, e
agora pede para ser glorificado novamente com a mesma glória que tinha com o
Pai antes da criação do mundo. Ele reconhece que os discípulos que estão com
ele foram dados ao Pai, e que ele manifestou o nome de Deus a eles.
Jesus pede que Deus os guarde em seu
nome e que sejam um, assim como ele e o Pai são um. Ele não pede que sejam
retirados do mundo, mas que sejam protegidos do mal. Ele também pede por
aqueles que virão a crer em Jesus por meio da palavra dos discípulos, para que
todos sejam um em Cristo e o mundo possa saber que Deus enviou Jesus.
Em resumo, este texto apresenta uma oração de Jesus em que ele fala sobre a relação entre ele, o Pai e os discípulos. Na doutrina da eleição incondicional, isso pode ser interpretado como uma expressão da escolha divina de salvar aqueles que foram dados a Jesus pelo Pai.
“E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e
glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para
a vida eterna”. (Atos 13:48 – ACF).
A passagem de Atos 13:48 pode ser interpretada à luz da doutrina da eleição
incondicional, que é uma das cinco doutrinas da graça (TULIP). Essa
doutrina afirma que a salvação é um ato exclusivo de Deus, que escolhe, de
forma incondicional, aqueles que irão crer em Cristo e ser salvos. Essa escolha
não depende de qualquer mérito ou obra humana, mas é baseada na soberania e na
vontade de Deus. Nesse contexto, a passagem de Atos 13:48 pode ser entendida
como uma evidência cabal, da eleição incondicional.
Lucas, o autor de Atos, narra a pregação de Paulo e Barnabé
em Antioquia da Pisídia, onde muitos judeus e gentios se reuniram para
ouvi-los. No versículo 46, Paulo afirma que, uma vez que os judeus rejeitaram a
mensagem de salvação, eles se voltariam para os gentios. É nesse contexto que o
versículo 48 afirma que "todos quantos estavam ordenados para a vida
eterna" creram na palavra do Senhor e se alegraram.
A palavra "ordenados" pode ser interpretada
como uma referência à eleição incondicional. De acordo com essa doutrina, Deus
escolheu de forma soberana e incondicional aqueles que seriam salvos, antes
mesmo da fundação do mundo. Assim, aqueles que creram na palavra de Paulo e
Barnabé em Antioquia o fizeram porque foram escolhidos por Deus para a
salvação.
Em resumo, a passagem de Atos 13:48 pode ser entendida como uma afirmação da doutrina da eleição incondicional, que ensina que a salvação é uma obra exclusiva de Deus, que escolhe de forma soberana aqueles que serão salvos. Aqueles que creram na palavra de Paulo e Barnabé em Antioquia o fizeram porque foram escolhidos por Deus para a salvação.
"E sabemos que todas as coisas
contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim
de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a
estes também chamou; e
aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também
glorificou." (Romanos 8:28-30 – ACF).
A doutrina bíblica da eleição incondicional explica que Deus
predestinou algumas pessoas para a salvação antes que elas fizessem qualquer
coisa para merecê-la. Estes versículos de Romanos 8:28-30 descrevem esse
processo, começando com Deus conhecendo aqueles que Ele escolheu para salvar
antes da criação do mundo. Em seguida, Ele os predestinou para serem conformes
à imagem de seu Filho, Jesus Cristo. Esta conformidade significa que eles se
tornam obedientes às Suas ordenanças. Em seguida, Ele os chamou para a salvação
e os justificou através da fé em Jesus Cristo, o que significa que eles são
perdoados por seus pecados e recebem a vida eterna. Finalmente, aqueles que
estão justificados são glorificados quando chegam ao céu. Portanto, este
versículo de Romanos 8:28-30 confirma a doutrina da eleição incondicional, pois
mostra que Deus conheceu aqueles que Ele predestinou para a salvação antes da
criação do mundo.
“Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem
todos os que são de Israel são israelitas; Nem por serem descendência de Abraão
são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, não
são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são
contados como descendência. Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo
virei, e Sara terá um filho. E não somente esta, mas também Rebeca, quando
concebeu de um, de Isaque, nosso pai; Porque, não tendo eles ainda nascido, nem
tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição,
ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), Foi-lhe dito
a ela: O maior servirá ao menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a
Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois
diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de
quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do
que corre, mas de Deus, que se compadece. Porque diz a Escritura a Faraó: Para
isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome
seja anunciado em toda a terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer, e
endurece a quem quer. Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto,
quem tem resistido à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus
replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste
assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um
vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e
dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira,
preparados para a perdição; Para que também desse a
conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de
misericórdia, que para glória já dantes preparou, Os quais somos nós,
a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?” (Romanos 9:6-24 – ACF).
A passagem de Romanos 9:6-24 apresenta a doutrina da
eleição incondicional, que afirma que a salvação é uma escolha soberana de Deus
e não depende das obras humanas. Paulo começa com a afirmação de que nem todos
os judeus são filhos de Abraão, e que a descendência de Isaque é a verdadeira
descendência de Abraão. Isso significa que a salvação não é baseada na
descendência, mas na promessa de Deus.
Paulo continua explicando que a escolha de Deus não é
baseada nas obras humanas, mas em Sua vontade soberana. Ele menciona o exemplo
de Jacó e Esaú, onde Deus escolheu Jacó antes mesmo deles nascerem. Isso mostra
que a escolha de Deus não é baseada nas obras, mas em Sua vontade soberana.
Paulo responde a possíveis objeções à doutrina da
eleição incondicional, afirmando que Deus é justo em todas as Suas escolhas e
ações. Ele cita a passagem de Êxodo 33:19, onde Deus afirma que terá
misericórdia de quem Ele quiser ter misericórdia. Paulo enfatiza que a escolha
de Deus não depende do que as pessoas querem ou fazem, mas sim da Sua própria
vontade.
Paulo usa o exemplo de Faraó para enfatizar a soberania de
Deus e Sua capacidade de endurecer o coração de alguém caso isso seja de acordo
com a Sua vontade. Ele destaca que Deus pode fazer o que quiser com a Sua
criação e que as pessoas não têm o direito de questionar as escolhas de Deus.
Por fim, Paulo enfatiza que a eleição
incondicional é uma demonstração da graça e da misericórdia de Deus. Ele afirma
que Deus escolheu alguns para serem vasos de misericórdia e outros para serem
vasos de ira, a fim de que a Sua glória seja revelada. Paulo conclui que
aqueles que são chamados por Deus para a salvação são aqueles que são eleitos
por Sua graça, não por causa de suas próprias obras ou méritos.
Em resumo, a passagem de Romanos
9:6-24 apresenta a doutrina da eleição incondicional, que afirma que a salvação
é uma escolha soberana de Deus e não depende das obras humanas. Paulo enfatiza
que a escolha de Deus é baseada na Sua própria vontade e graça, e que os seres
humanos não têm o direito de questionar as escolhas de Deus. A doutrina da
eleição incondicional é uma expressão da graça e da misericórdia de Deus, que
escolhe alguns para serem vasos de misericórdia e outros para serem vasos de
ira, a fim de que a Sua glória seja revelada.
“Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De
modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da
tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não
sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo:
Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei,
e buscam a minha alma? Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim
sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal. Assim, pois, também agora
neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça. Mas se é por
graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se,
porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é
obra. Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o
alcançaram, e os outros foram endurecidos. Como está escrito: Deus lhes deu
espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem,
até ao dia de hoje. E Davi diz: Torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em
armadilha, E em tropeço, por sua retribuição; Escureçam-se-lhes os olhos para
não verem, E encurvem-se-lhes continuamente as costas.” (Romanos 11:1-10 –
ACF).
A soberana, eleição incondicional; é uma doutrina
bíblica que afirma que a
salvação é uma escolha soberana de Deus, independentemente das obras ou méritos
do indivíduo. Isso significa que Deus escolheu, antes da fundação do mundo,
aqueles que seriam salvos e os concedeu a graça da salvação. Neste trecho de
Romanos 11, o apóstolo Paulo está lidando com a questão da salvação dos judeus
e gentios. Ele começa afirmando que Deus não rejeitou seu povo escolhido,
Israel. Ele usa o exemplo de Elias, que pensou que era o único fiel a Deus em Israel, mas Deus lhe
revelou que havia um remanescente fiel a ele.
Paulo então afirma que o remanescente fiel em Israel é um
exemplo da eleição da graça. Assim como Deus escolheu um remanescente em
Israel, ele também escolheu aqueles que seriam salvos pela graça,
independentemente de suas obras. Ele enfatiza que a salvação não é pelas obras,
mas pela graça de Deus.
Ele continua afirmando que, embora Israel tenha buscado a
salvação por meio de suas próprias obras, eles não a alcançaram, enquanto os
eleitos pela graça a alcançaram. Ele usa uma citação das Escrituras para
ilustrar que Deus deu a alguns um espírito de profundo sono, olhos para não
verem e ouvidos para não ouvirem, até o dia de hoje. Isso significa que alguns são endurecidos em
sua incredulidade e não conseguem ver a verdade.
Por fim, Paulo cita Davi para enfatizar que aqueles
que rejeitam a graça de Deus enfrentarão consequências. Sua mesa se tornará um
laço e uma armadilha, e eles se curvarão continuamente sob o peso de sua
própria retribuição.
Em resumo, a doutrina bíblica da eleição incondicional afirma que a salvação é
uma escolha exclusiva e soberana de Deus, independentemente das obras ou
méritos do indivíduo. Paulo usa exemplos de Elias e do remanescente fiel em
Israel para ilustrar a
eleição da graça, enfatizando que a salvação é pela graça e não pelas
obras. Ele afirma que alguns são endurecidos em sua incredulidade, enquanto
outros são eleitos pela graça e alcançam a salvação. A citação de Davi ilustra
as consequências da rejeição da graça de Deus.
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o
qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em
Cristo; Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que
fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para
filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua
vontade, Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si
no Amado, Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas,
segundo as riquezas da sua graça, Que ele fez abundar para conosco em toda a
sabedoria e prudência; Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu
beneplácito, que propusera em si mesmo, De tornar a congregar em Cristo todas
as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus
como as que estão na terra; Nele, digo, em quem também fomos feitos herança,
havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as
coisas, segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da
sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; (Efésios 1:3-12 – ACF).
Esta passagem das Escrituras é uma das mais
importantes para a doutrina da eleição incondicional. Ela nos ensina que Deus,
em sua soberania, escolheu aqueles que receberão a salvação antes mesmo da
fundação do mundo, não com base em mérito ou escolha humana, mas de acordo com
o seu próprio propósito e beneplácito. O texto começa com uma adoração a Deus
por ter nos abençoado com todas as bênçãos espirituais em Cristo. Isso
significa que todas as bênçãos que recebemos de Deus são fruto da nossa união
com Cristo. Em seguida, o apóstolo Paulo afirma que Deus nos elegeu em Cristo
antes da fundação do mundo.
Isso significa que a escolha de Deus não é baseada em nada
que façamos ou mereçamos, mas é um ato de sua própria vontade. O objetivo da
eleição é tornar-nos santos e irrepreensíveis diante de Deus em amor. Isso
significa que a eleição não é apenas sobre a salvação, mas também sobre a
santificação e a nossa vida cristã. Deus predestinou-nos para filhos de adoção
por meio de Jesus Cristo, a fim de que sejamos para louvor da glória de sua
graça. Isso significa que a salvação é um ato de graça divina e não um resultado
de nossas próprias obras.
A passagem também afirma que a redenção é pelo sangue de
Jesus Cristo e que a remissão dos pecados é de acordo com a riqueza da graça de
Deus. Isso significa que a salvação é um presente gratuito de Deus, que nos foi
dado através de Jesus Cristo. Paulo também afirma que Deus nos fez herança em
Cristo e que fomos predestinados de acordo com o propósito daquele que faz
todas as coisas, de acordo com o conselho de sua vontade.
Finalmente, a passagem afirma que a
eleição é para louvor da glória de Deus. Isso significa que a eleição não é
sobre nós, mas sobre a glória e a soberania de Deus. Aqueles que são eleitos
são aqueles que colocam sua fé em Jesus Cristo e esperam nele. A eleição
incondicional é uma verdade bíblica que nos leva a humildade e adoração diante
do Deus soberano que nos salvou pela sua graça.
“Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de
Deus; Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em
poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos
entre vós, por amor de vós.” (1 Tessalonicenses 1:4,5 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional ensina que Deus
escolheu algumas pessoas para a salvação antes da fundação do mundo, sem levar
em conta mérito ou obras. Essa escolha é baseada somente na vontade soberana de
Deus e não pode ser alterada ou revogada.
Os versos de 1 Tessalonicenses 1:4 confirma essa doutrina ao
afirmar que a eleição dos crentes é de Deus, ou seja, não depende deles mesmos,
mas é uma escolha divina. Isso nos leva a concluir que a salvação não é algo
que possamos conquistar ou merecer por nossos próprios esforços.
No entanto, o verso 5 nos lembra que a pregação do evangelho
é essencial para que as pessoas possam conhecer a verdade e serem salvas. O
apóstolo Paulo destaca que o evangelho que ele pregou aos tessalonicenses não
foi apenas em palavras, mas também em poder e no Espírito Santo.
Isso significa que a pregação do evangelho não é apenas uma questão de transmitir
informações, mas também de demonstrar o poder transformador do Espírito Santo
na vida das pessoas.
A mensagem do evangelho deve ser acompanhada de uma vida coerente e de
poderosos testemunhos de transformação, para que as pessoas possam ver a
realidade da salvação em ação.
Em resumo, a doutrina da eleição incondicional nos ensina que a salvação é um dom de Deus, concedido por sua graça e vontade soberana. Ao mesmo tempo, a pregação do evangelho é um meio essencial para que as pessoas possam ouvir a mensagem da salvação e serem transformadas pelo poder do Espírito Santo.
“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a
aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,” (1 Tessalonicenses 5:9 –
ACF).
A doutrina da eleição incondicional é uma das
doutrinas fundamentais da teologia reformada. Essa doutrina afirma que Deus, em sua soberania, escolheu
alguns indivíduos para
a salvação antes mesmo da fundação do mundo, independentemente de qualquer
mérito ou escolha pessoal. Essa eleição não é baseada em qualquer qualidade ou
ação do indivíduo, mas é uma escolha soberana e graciosa de Deus.
O versículo em questão, 1 Tessalonicenses 5:9, é um
exemplo claro da eleição incondicional na Bíblia. O apóstolo Paulo escreveu aos
tessalonicenses que Deus não os destinou para a ira, mas para a aquisição da
salvação, por meio de Jesus Cristo. Isso significa que a salvação dos
tessalonicenses não dependia de sua própria vontade ou escolha, mas era uma
escolha soberana de Deus, que os havia escolhido para a salvação desde antes da
fundação do mundo.
Essa doutrina é profundamente consoladora para os
crentes, porque eles sabem que a salvação não depende de suas próprias obras ou
escolhas, mas é uma dádiva graciosa de Deus. Ao mesmo tempo, essa doutrina
também é um desafio para os incrédulos, porque eles percebem que não podem se
salvar por seus próprios esforços ou méritos, mas precisam ser escolhidos por
Deus para a salvação.
Em resumo, 1 Tessalonicenses 5:9 é um versículo que
ensina a doutrina bíblica
da eleição incondicional, afirmando que Deus escolheu alguns indivíduos para a
salvação antes mesmo da fundação do mundo, independentemente de qualquer mérito
ou escolha pessoal.
“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos
amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação,
em santificação do Espírito, e fé da verdade;” (2 Tessalonicenses 2:13 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional é baseada na
crença de que Deus escolheu algumas pessoas para serem salvas antes da fundação
do mundo, sem levar em conta seus méritos ou deméritos. Em outras palavras, a
salvação não depende da vontade ou das ações humanas, mas 100% da escolha
soberana e absoluta de Deus.
Nesse versículo, Paulo está dando graças a Deus por ter
escolhido os tessalonicenses para a salvação desde o princípio. Isso significa
que a salvação deles não foi resultado de suas próprias ações ou escolhas, mas
da escolha soberana de Deus. Essa escolha foi feita antes mesmo da criação do
mundo, o que enfatiza a soberania e o poder absoluto de Deus.
Além disso, Paulo destaca que essa eleição para a
salvação é acompanhada pela santificação do Espírito e pela fé na verdade. Ou
seja, Deus não apenas escolheu as pessoas para a salvação, mas também as
capacita a viver uma vida santificada e a crer na verdade do evangelho.
Essa doutrina 100% bíblica; pode parecer controversa para
algumas pessoas, mas é importante lembrar que a salvação é um dom gratuito de
Deus, concedido por sua graça e misericórdia. Não há nada que possamos fazer
para merecer ou garantir a salvação. Ela é simplesmente um presente de Deus,
dado aos que ele escolheu desde o princípio.
“Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não
segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos
foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;” (2 Timóteo 1:9 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional é central na
teologia reformada e afirma que Deus escolheu soberanamente alguns indivíduos
para a salvação, sem levar em conta qualquer mérito ou capacidade humana. Em 2
Timóteo 1:9, Paulo ensina que os cristãos foram salvos e chamados com uma santa
vocação não por causa das suas obras, mas por causa do propósito e graça de
Deus que foi dada em Cristo Jesus antes do início do tempo. A expressão
"antes dos tempos dos séculos" indica que esta eleição ocorreu no
eterno conselho de Deus, antes mesmo da criação do mundo. Deus escolheu
soberanamente salvar alguns indivíduos e concedeu a eles a graça da salvação em
Cristo Jesus. Isso significa que a salvação é completamente obra de Deus e não
depende de qualquer mérito humano.
Paulo enfatiza que a salvação é uma graça que foi dada
em Cristo Jesus. Isso significa que a salvação é encontrada somente através da
fé em Jesus Cristo, que é o único meio pelo qual Deus concede a salvação. Além
disso, a graça de Deus é completamente imerecida e não pode ser conquistada por
meio de obras ou esforços humanos. A doutrina da eleição incondicional não nega
a importância da fé e das boas obras na vida cristã. Pelo contrário, a salvação
é um presente de Deus que deve ser recebido pela fé e produzirá frutos de boas obras na vida do
crente. No entanto, a salvação é completamente obra de Deus e é concedida por
sua graça soberana, sem levar em conta qualquer mérito humano.
“Portanto, tudo sofro por amor dos
escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus
com glória eterna.” (2 Timóteo 2:10 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional afirma que a salvação é
um ato soberano e gracioso de Deus, que escolheu, antes da fundação do mundo,
aqueles que seriam salvos. Essa escolha não é baseada em mérito ou obras, mas
sim na vontade soberana de Deus.
Nesse sentido, o versículo de 2
Timóteo 2:10 pode ser entendido como uma expressão do apóstolo Paulo sobre o
seu ministério, que era dirigido aos escolhidos de Deus. Ele sofria por amor a
esses escolhidos, porque sabia que a salvação deles estava em jogo e que
somente em Cristo Jesus eles poderiam alcançá-la.
A expressão "com glória eterna" indica que a
salvação é um estado de perfeita felicidade e bem-aventurança, que será
desfrutado pelos escolhidos de Deus para sempre. Esse estado de glória eterna
só é possível por meio da obra redentora de Cristo, que é o único mediador
entre Deus e os homens.
Portanto, o versículo de 2 Timóteo 2:10 nos lembra da
soberania e da graça de Deus na salvação, e nos encoraja a perseverar na fé em
Cristo, confiando na sua obra redentora e esperando a glória eterna que nos
está reservada.
“Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo,
segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a
piedade, Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir,
prometeu antes dos tempos dos séculos;” (Tito 1:1,2 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional é um dos pontos centrais
do calvinismo e se baseia na ideia de que Deus escolheu soberanamente aqueles
que seriam salvos, sem levar em consideração qualquer mérito ou demérito
humano. Essa eleição é incondicional porque não depende de nenhuma ação ou
escolha do ser humano, mas sim da vontade de Deus.
No texto citado, Paulo se apresenta como servo de Deus e
apóstolo de Jesus Cristo, e se dirige aos eleitos de Deus. A palavra
"eleito" vem do grego "eklektos", que
significa escolhido. Paulo está se referindo àqueles que foram escolhidos por
Deus para a salvação.
Essa escolha não se baseia em nada que o ser humano tenha
feito ou deixado de fazer, mas sim na vontade e no propósito de Deus. Paulo
reforça essa ideia ao dizer que a promessa da vida eterna foi feita por Deus
antes dos tempos dos séculos, ou seja, antes mesmo da criação do mundo.
Essa doutrina está presente em diversas passagens
bíblicas, como Efésios 1:4-5, que diz: "Assim como nos escolheu nele antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos
predestinou para sermos filhos de adoção por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade".
Outra passagem que reforça essa ideia
é Romanos 9:11-16, que diz: "Porque, não tendo eles ainda nascido, nem
tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição,
ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito
a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei Jacó, e odiei Esaú. Que
diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a
Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu
tiver misericórdia. Assim, pois, não depende de quem quer, nem de quem corre,
mas de Deus que usa de misericórdia".
Essas passagens bíblicas deixam claro que a doutrina bíblica da eleição incondicional é um dos pilares da doutrina cristã e que a salvação não é algo que possamos conquistar por nossos próprios méritos, mas sim um dom de Deus, concedido gratuitamente aos que ele escolheu para si.
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros
dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia; Eleitos segundo a
presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e
aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.” (1
Pedro 1:1,2 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional é uma das cinco doutrinas
fundamentais do calvinismo. Segundo essa doutrina, Deus escolheu soberanamente,
antes da fundação do mundo, aqueles que seriam salvos, independentemente das
suas obras ou méritos. Essa eleição é baseada unicamente na vontade de Deus, e
não na escolha ou decisão do indivíduo.
No texto de 1 Pedro 1:1-2, o apóstolo Pedro se dirige aos
"estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e
Bitínia", que eram provavelmente cristãos judeus que haviam sido expulsos
de Jerusalém por causa da perseguição. Pedro os chama de "eleitos
segundo a presciência de Deus Pai", o que
indica que sua escolha foi determinada pelo conhecimento prévio de
Deus. Essa presciência não é simplesmente o
conhecimento antecipado dos eventos futuros, mas uma escolha divina baseada no
amor e na graça soberana
de Deus.
A eleição dos crentes é descrita como sendo "em
santificação do Espírito", o que significa que a escolha de Deus é para a
santidade e separação do mundo. A santificação é obra do Espírito Santo na vida
do crente, e é um processo contínuo de transformação em conformidade com a
imagem de Cristo.
A razão da eleição divina é
"para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo", ou seja,
para a salvação. A eleição não é um fim em si mesma, mas um meio para a
salvação dos eleitos. A obediência requerida é a fé em Jesus Cristo como Salvador,
e a aspersão do sangue de Cristo é a expiação pelos pecados dos eleitos.
Contrariamente ao que muitos pensam, a eleição divina não é baseada em méritos próprios do indivíduo, mas na graça soberana de Deus. A escolha divina não anula a responsabilidade humana de crer em Cristo e obedecer a sua palavra. A eleição é uma verdade maravilhosa que deve nos levar a adorar e agradecer a Deus por sua graça e misericórdia.
“E assim para vòs, os que credes, é preciosa, mas,
para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal
da esquina, E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que
tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas
vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido,
para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de
Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes
misericórdia.” (1 Pedro 2:7-10 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional ensina que Deus
escolheu alguns indivíduos para salvação antes mesmo de eles nascerem, sem
nenhum mérito ou obra prévia deles. Essa eleição é baseada exclusivamente na
vontade e graça de Deus. Essa doutrina está presente em várias passagens
bíblicas, incluindo 1 Pedro 2:7-10. Nesse trecho, Pedro está citando o Salmo
118:22, que fala sobre a pedra rejeitada pelos construtores que se tornou a
pedra principal da esquina. Pedro aplica essa metáfora a Jesus, que foi
rejeitado pelos líderes religiosos, mas se tornou a pedra angular da igreja.
Para aqueles que acreditam em Jesus, ele é precioso e
importante. Mas para aqueles que rejeitam Jesus, ele é um obstáculo e uma pedra
de tropeço. Pedro também fala sobre a eleição dos crentes em Jesus. Ele diz que
eles são uma geração eleita, um sacerdócio real, uma nação santa e um povo
adquirido. Essas descrições enfatizam a posição privilegiada dos crentes e sua
relação especial com Deus. Pedro diz que eles foram destinados para isso, o que
sugere que a eleição deles não foi baseada em suas próprias escolhas ou
méritos.
O texto também enfatiza a mudança que
ocorre na vida dos crentes quando eles se tornam parte do povo de Deus. Pedro diz que eles eram
anteriormente estranhos e excluídos, mas agora são parte da família de Deus.
Eles não mereciam misericórdia, mas receberam misericórdia por causa da graça soberana
de Deus.
Em resumo, 1 Pedro 2:7-10 ensina que os crentes em Jesus foram eleitos por Deus para salvação, independentemente de seus próprios méritos. Eles têm uma posição privilegiada como povo de Deus e foram destinados para anunciar suas virtudes ao mundo. Essa eleição é um exemplo da graça e misericórdia de Deus para com os pecadores.
“Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos
chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo: Misericórdia,
e paz, e amor vos sejam multiplicados.” (Judas 1:1,2 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional é baseada na
crença de que Deus
escolheu quem seriam os salvos antes da fundação do mundo, independentemente de
qualquer mérito ou ação humana. A palavra "eleição" em grego é "eklogé",
que significa "escolha".
No versículo 1 de Judas, ele se dirige aos
"chamados", que em grego é "klétoi", que
significa "chamados para fora". Isso se refere àqueles que foram
chamados por Deus para serem salvos e separados do mundo.
Além disso, Judas se refere aos santificados, que em
grego é "hagiazó", que significa "tornar santo,
purificar". Isso indica que aqueles que foram chamados por Deus também
foram santificados e purificados por Ele.
Por fim, Judas menciona que esses chamados e
santificados são "conservados por Jesus Cristo". A palavra
conservados em grego é "téreó", que significa
"manter, guardar". Isso indica que aqueles que foram escolhidos por
Deus são mantidos e guardados por Jesus Cristo, garantindo que eles permaneçam permanentemente
salvos.
Em resumo, Judas está saudando aqueles que foram 100%
escolhidos por Deus para serem salvos, que foram santificados e mantidos por
Jesus Cristo. Esta é uma confirmação da doutrina bíblica da eleição
incondicional, que é encontrada em
outras passagens bíblicas, como Efésios 1:4-5 e Romanos 8:29-30.
“Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os
vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão
com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” (Apocalipse 17:14 – ACF).
A doutrina da eleição incondicional, também conhecida
como predestinação, afirma que a salvação é um ato soberano de Deus, que
escolheu, antes da fundação do mundo, quem seria salvo e quem seria condenado.
Essa escolha não é baseada em mérito ou escolha humana, mas sim na vontade de
Deus.
No texto de Apocalipse 17:14, vemos a vitória do
Cordeiro sobre aqueles que combatem contra ele. O Cordeiro é identificado como
o Senhor dos senhores e o Rei dos reis, mostrando sua autoridade e soberania.
Mas quem são aqueles que estão com ele e que são chamados, eleitos e fiéis? O
termo "chamados" em grego é kletos, que significa
"chamado, convocado". Esse chamado pode ser entendido como o convite
para a salvação, que é oferecido a todos os homens, mas que somente alguns
respondem positivamente.
O termo "eleitos" em grego é eklektos,
que significa "escolhido, selecionado". Essa escolha não é baseada em
mérito humano, mas sim na vontade soberana de Deus. Esses eleitos são aqueles
que foram escolhidos antes da fundação do mundo para a salvação.
O termo "fiéis" em grego é pistos,
que significa "confiável, leal". Esses fiéis são aqueles que
respondem positivamente ao chamado de Deus e que perseveram na fé até o fim. Portanto,
vemos que aqueles que estão com o Cordeiro e que serão vitoriosos são aqueles
que foram chamados, eleitos e fiéis. Essa vitória não é baseada em mérito
humano, mas sim na soberania de Deus, que escolheu aqueles que seriam salvos.
Conclusão:
A doutrina bíblica da eleição
incondicional é a crença de que Deus escolheu, antes da fundação do mundo, um
grupo específico de pessoas para a salvação, independentemente de qualquer
mérito ou escolha pessoal dessas pessoas. Essa eleição incondicional é baseada
na soberania absoluta e exaustiva de Deus e em sua graça, e não em qualquer
qualidade ou ação humana. Aqueles que são escolhidos são chamados de
"eleitos" ou "predestinados", e sua salvação é garantida
pela promessa de Deus.