sábado, 26 de abril de 2025

 


Sermão Expositivo – 56.02 

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“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” (Efésios 2:8,9 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Efésios 2:8,9 - (ACF):

Efésios 2:8,9 diz: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie."

Este texto é uma afirmação clara da doutrina da salvação pela graça através da fé em Cristo. A palavra "graça" (χάρις) no grego significa "favor imerecido" e fala da bondade e amor de Deus para conosco, mesmo sem merecimento. A palavra "fé" (πίστις) significa confiança, crença e adesão a algo ou alguém. A fé é um dom de Deus, concedido por sua graça, e é através dela que somos salvos.

O apóstolo Paulo enfatiza que a salvação não vem das obras, mas é um dom gratuito de Deus. A palavra "obras" (ἔργα) no grego refere-se a qualquer ação que alguém possa fazer para tentar merecer a salvação. Mas Paulo é claro em afirmar que a salvação é um dom de Deus e não pode ser conquistada por nossas próprias ações. Isso é importante porque, se a salvação dependesse de nossas obras, poderíamos nos orgulhar e nos gloriar em nossa própria justiça, o que seria um erro terrível.

A doutrina da salvação pela graça através da fé é uma das principais doutrinas da fé reformada e é central na teologia da aliança. A salvação é uma aliança de Deus com seu povo, baseada em sua graça e amor, e é recebida pela fé. Como hiper-calvinistas e supralapsarianos, acreditamos que a salvação é completamente obra de Deus desde antes da fundação do mundo, e que a fé é um dom concedido por Deus aos eleitos. Portanto, não há nada que possamos fazer para merecer ou conquistar nossa salvação, mas somos totalmente dependentes da graça de Deus em Cristo.

Sermão Expositivo – 57,02 

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“Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:28 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Gálatas 3:28 - (ACF):

Gálatas 3:28 na ACF diz: "Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". Esse versículo é uma declaração poderosa da unidade em Cristo, que transcende as diferenças culturais, étnicas e sociais.

A palavra grega traduzida como "judeu" é Ἰουδαῖος (Ioudaios), que se refere a alguém da tribo de Judá ou alguém que segue a religião judaica. A palavra grega traduzida como "grego" é Ἕλλην (Hellen), que se refere a alguém que é grego ou que segue a cultura grega.

Essas duas palavras representam diferenças culturais e étnicas que eram muito importantes na época em que Paulo escreveu a carta aos Gálatas. Os judeus e gregos tinham histórias, tradições e crenças diferentes, que muitas vezes os separavam e criavam barreiras entre eles. Mas em Cristo, essas diferenças são superadas e todos se tornam um povo de Deus.

A palavra grega traduzida como "servo" é δοῦλος (doulos), que se refere a um escravo ou servo. A palavra grega traduzida como "livre" é ἐλεύθερος (eleutheros), que se refere a alguém que é livre ou independente. Essas duas palavras representam diferenças sociais que também eram muito importantes na época de Paulo. Mas em Cristo, essas diferenças são superadas e todos são iguais diante de Deus.

A palavra grega traduzida como "macho" é ἄρσην (arsen), que se refere a um homem ou macho. A palavra grega traduzida como "fêmea" é θῆλυς (thelys), que se refere a uma mulher ou fêmea. Essas duas palavras representam diferenças de sexo que são muito evidentes em nossa sociedade e cultura. Mas em Cristo, essas diferenças também são superadas e homens e mulheres são igualmente amados e valorizados por Deus.

Em resumo, Gálatas 3:28 é uma declaração poderosa da unidade em Cristo que transcende todas as diferenças culturais, étnicas e sociais. Em Cristo, todos são um povo de Deus, igualmente amados e valorizados por Ele. Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, afirmo que essa unidade é um resultado da Aliança da Graça, na qual Deus escolheu um povo para Si mesmo, não com base em suas diferenças ou méritos, mas somente por Sua graça eletiva. Em Cristo, todos os eleitos são um em sua salvação e pertencem a uma mesma comunhão de santos.

Sermão Expositivo – 58.02 

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“E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” (Hebreus 9:15 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Hebreus 9:15 - (ACF):

Hebreus 9:15 diz: "E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna".

Este versículo apresenta a doutrina Bíblica da Aliança Eterna, pois fala sobre o papel de Cristo como o Mediador de um novo testamento, que é superior ao primeiro. A palavra grega para "mediador" é "μεσίτης" (mesitēs) que significa aquele que intercede em nome de outros. Cristo, como Mediador, intercede em nosso favor diante de Deus, garantindo-nos a salvação.

O texto também fala sobre a morte de Cristo como um evento que possibilitou a remissão das transgressões cometidas sob o primeiro testamento. A palavra grega para "remissão" é "ἄφεσις" (aphesis), que significa perdão ou libertação. A morte de Cristo trouxe a libertação do pecado e a possibilidade de recebermos a promessa da herança eterna.

Esse novo testamento é superior ao primeiro porque é baseado em melhores promessas e foi selado com o sangue de Cristo (Hebreus 8:6-7). A palavra grega para "testamento" é "διαθήκη" (diathēkē), que também pode ser traduzido como "aliança". A aliança que Cristo estabeleceu é superior à antiga aliança, pois é eterna e não depende mais da obediência humana para ser cumprida.

Portanto, podemos ver que Hebreus 9:15 nos ensina sobre a obra redentora de Cristo como Mediador da nova e eterna aliança, que nos garante o perdão dos pecados e a promessa da herança eterna. Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, creio que a salvação é obra exclusiva de Deus e que a obra de Cristo é suficiente para nos salvar.

Sermão Expositivo – 59.02

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“Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo. E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão. Das aves conforme a sua espécie, e dos animais conforme a sua espécie, de todo o réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada espécie virão a ti, para os conservar em vida. E leva contigo de toda a comida que se come e ajunta-a para ti; e te será para mantimento, a ti e a eles. Assim fez Noé; conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez.” (Gênesis 6:17-22 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Gênesis 6:17-22 - (ACF):

O texto de Gênesis 6:17-22 é parte da narrativa do dilúvio, um evento que representa a ira de Deus contra a pecaminosidade da humanidade e sua obra corrompida. Nesse evento, a justiça divina se manifesta em meio a um mundo destruído pelo pecado, mas também há espaço para a graça e a misericórdia divinas, como veremos pela doutrina da Aliança.

A palavra chave nesse texto é "aliança", que aparece cinco vezes em Gênesis 6:18-22. A Aliança é uma estrutura teológica que une a Bíblia, desde o Gênesis até o Apocalipse, e é a forma como Deus se relaciona com o seu povo. Uma aliança é um acordo solene entre duas partes, com obrigações e benefícios mútuos.

No texto em questão, Deus estabelece uma aliança com Noé, após dar-lhe instruções detalhadas sobre a construção da arca. Essa aliança é unilateral, ou seja, é Deus quem estabelece as condições e promete cumprir sua parte, sem exigir nada da parte de Noé. Essa é a essência da doutrina da graça soberana, que é central para o calvinismo.

O termo hebraico usado para "aliança" é berith e ocorre cinco vezes nesse trecho: em Gênesis 6:18, 9:9, 9:11, 9:12 e 9:13. O termo grego correspondente é diatheke, que é usado no Novo Testamento para falar da aliança em Jesus Cristo. Isso mostra a continuidade da doutrina da Aliança desde o Antigo até o Novo Testamento.

Noé é descrito como "um varão justo e perfeito em suas gerações" (Gênesis 6: 9), o que é importante para entendermos a razão pela qual Deus escolheu estabelecer uma aliança com ele. Noé é um exemplo de justiça e obediência, que são características dos eleitos de Deus. É evidente que a salvação de Noé foi pela graça e não por mérito próprio, mas a justiça que ele demonstrou foi um fruto da sua fé.

Deus estabelece os termos da aliança com Noé: ele promete preservar a vida de Noé e sua família, bem como de todas as criaturas que entrarem na arca. Ele também promete que nunca mais haverá um dilúvio para destruir toda a carne, como havia acontecido. Deus estabelece um sinal da aliança, que é o arco-íris, que será um lembrete perpétuo da promessa divina.

Essa aliança é uma ilustração da salvação em Jesus Cristo, que é baseada na graça e na justiça divinas. Assim como Noé foi salvo da ira divina pelo dilúvio, os eleitos são salvos da ira divina pelo sacrifício de Jesus na cruz. Essa salvação é uma obra soberana de Deus, que escolheu salvar alguns para a glória eterna.

Em suma, a doutrina da Aliança é central para entendermos o texto de Gênesis 6:17-22 e a narrativa do dilúvio como um todo. Deus estabelece uma aliança com Noé, baseada na graça e na justiça divinas, para preservar a vida em meio à destruição causada pelo pecado. Essa aliança é um modelo para a salvação em Jesus Cristo, que é um ato soberano de Deus, baseado em sua graça e justiça.

Sermão Expositivo – 60.02 

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“E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra. E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra, e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os peixes do mar, nas vossas mãos são entregues.  Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde. A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem. Mas vós frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela.” (Gênesis 9:1-7 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Gênesis 9:1-7 - (ACF):

Gênesis 9:1-7 é um texto que trata da aliança que Deus estabelece com Noé e seus descendentes após o dilúvio. Através desta aliança, Deus dá a Noé e seus descendentes o mandato para encher a terra e governá-la, bem como a promessa de que nunca mais destruirá toda a vida na terra com um dilúvio.

No versículo 1, o texto começa com a bênção de Deus a Noé e seus filhos, dizendo: "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra". A palavra hebraica traduzida como "frutificai" é "parah", que significa "ser frutífero, ser fecundo". Isso mostra que Deus deseja que a humanidade seja produtiva e cresça em número. A palavra hebraica traduzida como "multiplicai-vos" é "raba", que significa "ser numeroso, aumentar em número". Isso enfatiza a importância da procriação e do aumento da população.

No versículo 2, Deus dá a Noé e seus filhos autoridade sobre os animais e os peixes. Ele diz: "E tomei e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra". A palavra hebraica traduzida como "dominai" é "radah", que significa "governar, reinar". Isso mostra que Deus deu a Noé e seus descendentes a responsabilidade de governar e cuidar da criação.

No versículo 3, Deus permite que a humanidade coma carne, mas com uma condição: "Tudo o que se move e vive vos será para mantimento; como as ervas verdes, vos tenho dado tudo". A palavra hebraica traduzida como "mantimento" é "oklah", que significa "comida, alimento". Isso indica que Deus quer que a humanidade se alimente com uma variedade de alimentos, incluindo carne.

No versículo 4, Deus proíbe a humanidade de comer carne com sangue: "Porém a carne com a sua vida, isto é, com o seu sangue, não comereis". A palavra hebraica traduzida como "vida" é "nephesh", que se refere à vida ou alma de um ser vivo. Isso mostra que Deus valoriza a vida e não permite que a humanidade trate os animais de forma cruel ou desrespeitosa.

No versículo 5, Deus institui a pena de morte para aquele que derrama o sangue de outro ser humano: "Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem". A palavra hebraica traduzida como "requererei" é "sha'ol", que significa "exigir, buscar, demandar". Isso mostra que Deus leva a vida humana muito a sério e exige justiça para aqueles que a tiram.

No versículo 6, Deus reitera a importância da vida humana ao afirmar: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem". A palavra hebraica traduzida como "imagem" é "tselem", que se refere a uma imagem ou representação de alguém ou algo. Isso indica que Deus valoriza a humanidade como seus representantes na terra e que a vida humana é sagrada.

No versículo 7, Deus abençoa Noé e seus filhos novamente e reitera o mandato de encher a terra: "Frutificai e multiplicai-vos, e povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela". A palavra hebraica traduzida como "povoai" é "male", que significa "encher, preencher". Isso mostra que Deus quer que a humanidade habite e preencha a terra com sua presença.

Gênesis 9:1-7 apresenta a aliança de Deus com Noé e seus descendentes após o dilúvio. Através desta aliança, Deus dá a humanidade o mandato de governar e cuidar da criação, a permissão para comer carne e a proibição de comer carne com sangue, e a exigência de justiça para aqueles que tiram a vida humana. O texto ressalta a importância da vida humana e a responsabilidade da humanidade em encher e governar a terra de forma justa e piedosa.

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, entendemos que a aliança estabelecida por Deus com Noé e seus descendentes é uma das várias alianças que Deus faz com a humanidade ao longo da história bíblica. Essas alianças são baseadas na graça de Deus e destinadas a cumprir seu propósito eterno de redimir um povo para si mesmo.

Além disso, como Supralapsarianos, entendemos que a vontade de Deus é a causa primária de todas as coisas, incluindo a salvação e a condenação dos homens. Isso significa que a aliança com Noé e seus descendentes é parte do plano eterno de Deus para redimir seu povo e cumprir seus propósitos.

Em conclusão, a aliança de Gênesis 9:1-7 é um testemunho da graça e da justiça de Deus para com a humanidade. Ele dá a humanidade a responsabilidade de governar e cuidar da criação, permitindo-lhe comer carne, mas proibindo que comam carne com sangue, e exige justiça para aqueles que tiram a vida humana. Como Presbiterianos Ortodoxos, Hiper-calvinistas e Supralapsarianos, entendemos que essa aliança é parte do plano eterno de Deus para salvar seu povo e cumprir seus propósitos divinos.


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.


 


Sermão Expositivo – 51.02 

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“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia; Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” (1 Pedro 1:1-9 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Pedro 1:1-9 - (ACF):

Caros irmãos, como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, é com grande alegria que trago a vocês uma exegese profunda; do texto de 1 Pedro 1:1-9, à luz da doutrina Bíblica da perseverança dos santos.

Primeiramente, é importante notar que o apóstolo Pedro está escrevendo para um grupo de crentes que estão passando por provações e perseguições. Ele os encoraja lembrando-lhes da sua eleição em Cristo e da esperança que têm em sua salvação.

No versículo 2, Pedro fala da obra da Trindade na salvação dos eleitos. O Pai os escolheu antes da fundação do mundo, o Espírito os santifica e Jesus Cristo os redime pelo seu sangue. Esta obra trinitária é a base da nossa perseverança, pois tudo o que Deus começa, ele completa (Filipenses 1:6).

No versículo 3, Pedro fala da nossa viva esperança em Cristo, que nos foi concedida por sua ressurreição dentre os mortos. Esta esperança não é apenas uma expectativa futura, mas uma realidade presente, pois temos a vida eterna em nós (1 João 5:11-13).

No versículo 4, Pedro fala da nossa herança incorruptível, que está reservada nos céus para nós. Esta herança é segura e garantida, pois é guardada pelo poder de Deus através da fé.

No versículo 5, Pedro fala da nossa proteção divina durante as provações. Ele nos encoraja a permanecer firmes na fé, pois Deus é fiel e não permitirá que sejamos tentados além daquilo que podemos suportar (1 Coríntios 10:13). Ele nos fortalece e nos sustenta em meio às dificuldades.

No versículo 6, Pedro fala da alegria que temos em meio às provações. Esta alegria não é uma alegria superficial, mas uma alegria profunda que vem da certeza da nossa salvação em Cristo. Nós sabemos que as provações são temporárias e que Deus está trabalhando em nós através delas (Romanos 8:28).

No versículo 7, Pedro fala da prova da nossa fé. As provações são uma oportunidade para nossa fé ser refinada e fortalecida. Elas nos ajudam a perceber que nossa fé não é baseada em circunstâncias favoráveis, mas em Deus, que é fiel e soberano.

Por fim, no versículo 9, Pedro fala da meta da nossa fé, que é a salvação das nossas almas. Esta salvação não é algo que conquistamos por nossos próprios méritos, mas é um presente de Deus que recebemos pela fé em Cristo (Efésios 2:8-9). E esta salvação é segura e garantida, pois Deus é fiel para completar a obra que começou em nós.

Em resumo, o texto de 1 Pedro 1:1-9 nos ensina que nossa perseverança na fé é baseada na obra trinitária da salvação, na nossa viva esperança em Cristo, na nossa herança incorruptível nos céus, na proteção divina durante as provações, na alegria em meio às provações, na prova da nossa fé e na meta da nossa fé, que é a salvação das nossas almas. Tudo isso nos encoraja a perseverar na fé, confiando na fidelidade de Deus, que é capaz de nos guardar até o fim (Judas 24).

Certamente! Vamos analisar alguns termos importantes do texto em grego original da Bíblia ACF, que fundamentam a doutrina Bíblica da perseverança dos santos.

No versículo 2, a palavra "eleitos" é "ἐκλεκτοῖς" (eklektois), que significa "escolhidos". O tempo verbal indica que a escolha foi feita no passado e continua sendo efetiva no presente. Ou seja, a eleição divina é algo que não pode ser desfeito, pois foi feita por Deus antes da fundação do mundo (Efésios 1:4).

No versículo 3, a palavra "viva" é "ζῶσαν" (zosan), que significa "viva" ou "que vive". Essa palavra é usada para descrever a esperança que temos em Cristo, que é uma esperança viva, ativa e presente. Essa esperança não é algo que apenas esperamos no futuro, mas algo que já experimentamos em nossa vida presente.

No versículo 4, a palavra "incorruptível" é "ἀμάραντον" (amaranton), que significa "imperecível" ou "que não se corrompe". Essa palavra é usada para descrever a nossa herança nos céus, que é segura e garantida, pois não pode ser corrompida ou destruída.

No versículo 5, a palavra "guardados" é "φρουρουμένους" (phrouroumenous), que significa literalmente, "protegidos" ou "guardados". Essa palavra é usada para descrever a proteção divina que temos durante as provações. Essa proteção não é algo passivo, mas algo ativo, pois Deus nos guarda e protege durante as dificuldades.

No versículo 7, a palavra "prova" é "δοκίμιον" (dokimion), que significa "teste" ou "provação". Essa palavra é usada para descrever as dificuldades que enfrentamos na vida cristã, que são uma oportunidade para nossa fé ser provada e fortalecida.

No versículo 9, a palavra "almas" é "ψυχῶν" (psuchon), que significa "almas" ou "vidas". Essa palavra é usada para descrever a nossa salvação, que é algo que afeta não apenas nosso corpo, mas também nossa alma. E essa salvação é segura e garantida, pois é um dom de Deus recebido pela fé em Cristo.

Assim, vemos que o texto em grego sustenta a doutrina da perseverança dos santos, pois enfatiza a eleição divina, a esperança viva em Cristo, a herança incorruptível nos céus, a proteção divina durante as provações, a prova da nossa fé e a salvação segura e garantida em Cristo. Amém!!!

Sermão Expositivo – 52.02 

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“E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória, depois de havemos padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça. (1 Pedro 5:10 - ACF). ************************************************** 

Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Pedro 5:10 - (ACF):

1 Pedro 5:10 na ACF diz: "E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá."

Este versículo é uma grande promessa de Deus para os seus eleitos. Ele é o Deus de toda a graça e chama seus filhos para a eterna glória em Cristo Jesus. Mas essa chamada não significa que a vida será fácil, pois os eleitos enfrentarão sofrimentos e dificuldades. No entanto, Deus promete que, depois de terem passado por essas tribulações, Ele mesmo os aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.

A Doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos ensina que aqueles que são verdadeiramente salvos por Deus nunca perderão sua salvação. Essa doutrina é baseada em várias passagens bíblicas que ensinam que Deus é o autor e consumador da fé e que Ele é fiel para completar a obra que começou nos crentes.

No grego original de 1 Pedro 5:10, a palavra "aperfeiçoará" é "katartisai", que significa "tornar completo" ou "aperfeiçoar". Essa palavra indica que Deus está trabalhando nos crentes para torná-los completos em Cristo Jesus. Ele não apenas os salva, mas os aperfeiçoa em santidade e justiça. Isso é uma prova da perseverança dos santos, pois Deus garante que a obra que começou nos crentes será concluída.

Além disso, a palavra "confirmará" é "stērixei", que significa "estabelecer" ou "fortalecer". Isso mostra que Deus não apenas salva os crentes, mas também os fortalece para que possam permanecer firmes em sua fé. Isso é uma prova da perseverança dos santos, pois Deus garante que aqueles que são verdadeiramente salvos permanecerão firmes em sua fé e não cairão.

Em resumo, 1 Pedro 5:10 é uma grande promessa de Deus para os eleitos. Ele não apenas os chama para a eterna glória em Cristo Jesus, mas também trabalha neles para torná-los completos e para fortalecê-los em sua fé. Isso é uma prova da Doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos, pois Deus garante que aqueles que são verdadeiramente salvos nunca perderão sua salvação.

Deus é fiel para completar a obra que começou nos crentes e os fortalecerá para que possam perseverar até o fim. Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito que a salvação é totalmente obra de Deus, desde a eleição até a perseverança final dos santos. Os eleitos não podem perder sua salvação porque a obra de salvação é totalmente obra de Deus, e Ele é fiel para completá-la.

Sermão Expositivo – 53.02 

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“Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas.” (1 João 2:19,20 - ACF).


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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 João 2:19,20 - (ACF):

Para a exegese deste texto, é importante lembrar que a doutrina Bíblica da perseverança dos santos afirma que aqueles que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo nunca perderão sua salvação. Essa doutrina se baseia na soberania de Deus na salvação e na segurança que os crentes têm em Cristo.

1 João 2:19,20 diz: "Eles saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos. E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo".

O termo grego utilizado neste versículo para "permanecer" é "meno", que significa "permanecer, ficar, continuar". Esta palavra também é usada em João 15:4-7, onde Jesus fala da importância de permanecer nele para dar frutos e ter uma comunhão verdadeira com Deus.

Aqui, João está falando sobre aqueles que se afastaram da comunidade cristã, mas que nunca fizeram parte dela verdadeiramente. Eles podem ter se identificado como cristãos, mas sua falta de perseverança na fé mostra que nunca foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo. Por outro lado, João fala aos cristãos que permaneceram na fé e que têm a unção do Santo, que é o Espírito Santo. Essa unção os capacita a ter discernimento espiritual e a compreender a verdade de Deus. Este versículo não nega a doutrina da perseverança dos santos, mas, pelo contrário, confirma-a. Aqueles que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo permanecerão na fé e terão a unção do Santo para compreender a verdade de Deus. A falta de perseverança na fé é um sinal de que a pessoa nunca foi verdadeiramente salva e isto não é, necessariamente! Culpa dela; crê em Cristo é um privilégio dado apenas aos eleitos.

O termo grego utilizado em 1 João 2:19 para "permanecer" (como foi falado anteriormente); é "μένω" (meno), que significa "permanecer, ficar, continuar". Essa palavra é usada em várias passagens do Novo Testamento para descrever a ideia de permanecer na fé e na comunhão com Cristo (João 15:4-7; 1 João 2:6, 24, 27-28).

No contexto de 1 João 2:19, João está falando sobre aqueles que "saíram" da comunidade cristã, mas que nunca foram verdadeiramente parte dela *porque não foram eleitos para crê em Jesus Cristo); O verbo grego usado aqui para "saíram" é "ἐξῆλθαν" (exēlthan), que indica uma ação completa e definitiva de deixar algo para trás.

Assim, João está dizendo nitidamente que: essas pessoas nunca "permaneceram" na comunidade cristã, porque nunca foram parte dela verdadeiramente. Se elas tivessem sido verdadeiramente (eleitas); regeneradas pelo Espírito Santo, teriam "permanecido" na fé e na comunhão com Cristo, mas sua falta de perseverança na fé mostra que nunca foram verdadeiramente (eleitas); salvas.

Por outro lado, João fala aos eleitos que têm a unção do Santo, que é o Espírito Santo, e que "permanecem" na fé e na comunhão com Cristo. O verbo grego usado aqui é novamente "μένετε" (menete), que indica uma ação contínua e duradoura de "permanecer" em algo com firmeza.

O uso dos verbos gregos "μένω" (meno) e "μένετε" (menete) em 1 João 2:19 confirma a doutrina da perseverança dos santos. Aqueles que foram verdadeiramente (eleitos); regenerados pelo Espírito Santo "permanecerão" na fé e na comunhão com Cristo, enquanto aqueles que nunca foram verdadeiramente salvos nunca "permaneceram" na fé e na comunhão com Cristo.

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, é fundamental entender que a doutrina Bíblica da perseverança dos santos é uma das doutrinas centrais do Evangelho de Jesus Cristo. Essa doutrina afirma que aqueles que foram verdadeiramente (eleitos); regenerados pelo Espírito Santo nunca perderão sua salvação, pois são 100% mantidos pela graça de Deus.

1 João 2:19,20 é uma passagem importante que confirma essa doutrina. João está falando sobre aqueles que aparentemente eram cristãos, mas que nunca foram verdadeiramente parte da comunidade de fé. Eles saíram da comunidade, mas nunca foram dos verdadeiros (eleitos); crentes, pois se fossem, teriam permanecido na fé e na comunhão com Cristo.

A palavra grega "μένω" (meno), que significa "permanecer", é usada nesta passagem para enfatizar a importância da perseverança dos eleitos na fé. Somente aqueles que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo têm a capacidade de "permanecer" na fé e na comunhão com Cristo. Aqueles que nunca foram verdadeiramente (eleitos); salvos nunca "permaneceram" na fé, mas se desviaram dela.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, também entendemos que a salvação é totalmente obra de Deus, e que Ele escolheu aqueles que seriam salvos antes mesmo da criação do mundo. Isso significa que a salvação é totalmente baseada na graça de Deus e não em nossas próprias obras ou méritos.

Portanto, temos a certeza absoluta da salvação eterna para aqueles que foram verdadeiramente (eleitos); regenerados pelo Espírito Santo e foram escolhidos por Deus antes da criação do mundo. A doutrina Bíblica da perseverança dos santos é uma das verdades mais reconfortantes e gloriosas do Evangelho de Jesus Cristo.

Sermão Expositivo – 54.02 

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“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.” (Judas 1:24,25 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Judas 1:24,25 - (ACF):

O texto de Judas 1:24,25 é um grande encorajamento para aqueles que creem na doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos. Esse ensinamento afirma que aqueles que são verdadeiramente (eleitos); salvos por Deus, nunca perderão sua salvação, pois ela é garantida por completo pela obra de Cristo na cruz.

O verso 24 começa com a palavra "ora", que pode ser traduzida como "mas". Isso indica que o autor está mudando o tom do seu discurso, passando de uma advertência contra os falsos mestres para uma afirmação da segurança dos crentes em Cristo. Ele escreve: "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória".

Aqui, o autor está afirmando que Deus é poderoso para guardar os crentes de tropeçar e cair em pecado. A palavra "guardar" vem do grego "τηρέω" (tereo), que significa proteger, preservar, manter seguro. É a mesma palavra que é usada em João 17:15, quando Jesus pede ao Pai que proteja os seus discípulos do mal.

A palavra "tropeçar" vem do grego "πταίω" (ptaió), que significa cair, falhar, errar. Ela é usada em Mateus 5:29, quando Jesus diz que é melhor arrancar um olho do que deixar que ele faça alguém tropeçar. Aqui, o autor está falando da possibilidade de os crentes caírem em pecado e errarem, mas afirma que Deus é poderoso para guardá-los e protegê-los dessa queda.

Além disso, o autor também afirma que Deus é poderoso para apresentar os eleitos "irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória". A palavra "irrepreensíveis" vem do grego "ἀμώμητος" (amomêtos), que significa sem culpa, sem mancha, sem falha. É a mesma palavra que é usada em Efésios 1:4, quando Paulo escreve que Deus nos escolheu em Cristo desde antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele.

A palavra "alegria" vem do grego "ἀγαλλίασις" (agalliasis), que significa exultação, júbilo, regozijo. É a mesma palavra que é usada em Lucas 1:14, quando o anjo anuncia a Zacarias que ele terá um filho e que muitos se alegrarão com o seu nascimento. Aqui, o autor está falando da alegria que os crentes terão diante da glória de Deus, quando forem apresentados a Ele como irrepreensíveis.

Por fim, o verso 25 encerra essa afirmação da segurança dos eleitos em Jesus Cristo: "Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém". Aqui, o autor está dando toda a glória e honra a Deus, que é o único sábio e Salvador nosso.     

Judas 1:24,25 é um grande encorajamento para os eleitos que creem na doutrina da Perseverança dos Santos. O autor afirma que Deus é poderoso para guardar os eleitos de tropeçar e apresentá-los irrepreensíveis diante da sua glória, com alegria. Ele reconhece que é somente por meio de Cristo que os eleitos são salvos e que é somente por meio dele que temos segurança eterna. Por fim, o autor conclui o texto com uma doxologia, reconhecendo que somente Deus é sábio e Salvador nosso.

Em resumo, Judas 1:24,25 é uma poderosa confirmação da doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos, que afirma que aqueles que são verdadeiramente (eleitos); salvos nunca podem perder sua salvação. Como presbiterianos ortodoxos, hiper-calvinistas e supralapsarianos, acreditamos que a salvação é obra exclusiva de Deus e que ele é capaz de preservar 100% seus eleitos até o fim.

Sermão Expositivo – 55.02

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“E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:9-17 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Gênesis 2:9-17 - (ACF):

Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Senhor Deus; hoje, estaremos expondo Gêneses 2:9-17 da ACF sob a lente da doutrina bíblica da aliança. Em primeiro lugar, precisamos definir minimamente; o que é a doutrina bíblica da aliança:

A doutrina da Aliança é uma das principais doutrinas da teologia reformada e presbiteriana. Ela se baseia na ideia de que Deus estabeleceu alianças com a humanidade ao longo da história, que são pactos divinos que regulam a relação entre Deus e Seu povo.

A doutrina da Aliança afirma que Deus é um Deus de aliança que estabeleceu um pacto com Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi e, finalmente, com Seu próprio Filho, Jesus Cristo. Esses pactos são caracterizados por promessas e exigências, e têm como objetivo estabelecer uma comunhão íntima entre Deus e Seu povo.

A doutrina da Aliança também enfatiza a ideia de que a salvação é alcançada por meio de uma aliança com Deus. A salvação não é meramente uma questão individual, mas também é uma questão de pertencer ao povo de Deus, que é o corpo de Cristo. A aliança com Deus é o meio pelo qual os eleitos são incorporados ao corpo de Cristo e recebem as bênçãos da salvação.

A doutrina da Aliança é fundamental para a compreensão da teologia reformada e presbiteriana, pois ajuda a explicar a natureza da relação entre Deus e Seu povo, bem como a natureza da salvação.

Isto posto, vamos a exposição do tento em epígrafe: Gênesis 2: 9, 17 apresenta a narrativa da criação de Deus e a consequente formação do homem à Sua imagem e semelhança. No versículo 9, lemos: "E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal".

O termo hebraico para "árvore" é עֵץ (etz) e seu significado é "madeira" ou "árvore frutífera". Já a expressão "árvore da vida" em hebraico é עֵץ הַֽחַיִּים (etz hachayim), que é mencionada em outras partes da Bíblia como a árvore que concede vida eterna, como em Provérbios 3:18 e Apocalipse 2:7. A presença da árvore da vida no jardim de Deus simboliza a vida eterna que o homem poderia ter desfrutado se tivesse permanecido em obediência a Deus.

No versículo 17, lemos: "mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás". Aqui, a expressão "conhecimento do bem e do mal" em hebraico é דַּ֥עַת ט֖וֹב וָרָֽע (da'at tov vará), que significa "discernimento entre o bem e o mal". Deus ordenou ao homem que não comesse do fruto dessa árvore, pois isso resultaria em morte espiritual e física.

A doutrina da Aliança Presbiteriana destaca a importância da obediência à vontade de Deus expressa em Seus mandamentos. O homem foi criado para viver em comunhão com Deus, mas a desobediência de Adão resultou na queda da humanidade em pecado e morte.

O hiper-calvinismo e o supralapsarianismo enfatizam que a salvação é exclusivamente obra de Deus, e que a escolha daqueles que serão salvos foi feita antes da queda. Assim, a desobediência de Adão não foi uma surpresa para Deus, mas fazia parte de Seu plano soberano.

Em resumo, o texto de Gênesis 2:9,17 apresenta a criação do homem e a ordem divina de obediência à Sua vontade. A presença da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal simbolizam a vida eterna e a escolha entre obediência e desobediência a Deus, respectivamente. A doutrina da Aliança Presbiteriana o hiper-calvinismo e o supralapsarianismo enfatizam 100% a soberania de Deus na salvação e a importância da obediência à Sua vontade.


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.







Sermão Expositivo – 46.02 

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“Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.” (2 Timóteo 1:12 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 2 Timóteo 1:12 - (ACF):

"Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia."

Neste versículo, o apóstolo Paulo expressa sua confiança na doutrina da perseverança dos santos. Ele afirma que sabe em quem tem crido e está certo de que Deus é poderoso para guardar seu depósito até o dia da volta de Cristo.

A doutrina Bíblica da perseverança dos santos ensina que aqueles eleitos que verdadeiramente são capacitados para que possam crê em Jesus Cristo, serão mantidos seguros por Deus e não podem perder sua salvação. Isso não significa que os cristãos possam viver de qualquer maneira e ainda assim serem salvos. Pelo contrário, aqueles que foram verdadeiramente salvos mostrarão evidências de sua salvação através de suas obras e frutos espirituais; todavia, se levarem uma vida leviana! Deus tem uma vara e um cajado para colocá-los nos eixos, não se enganem!!!

A palavra grega para "guardar" usada neste versículo é "phulasso", que significa proteger, preservar ou manter algo seguro. Isso sugere que Deus é capaz de manter os crentes seguros em sua salvação. Além disso, o fato de Paulo afirmar que ele "sabe em quem tem crido" indica que sua fé não é baseada em sentimentos ou emoções passageiras, mas em uma compreensão clara e confiante da natureza de Deus e da salvação que Ele oferece.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acreditamos que a salvação é um ato exaustivamente soberano de Deus, que escolheu e predestinou aqueles que seriam salvos antes da fundação do mundo. A salvação é obtida somente pela graça, através da fé em Jesus Cristo, e é uma obra completa e definitiva de Deus na vida do crente.

Em resumo, nosso entendimento da doutrina da perseverança dos santos é que Deus é capaz de manter os eleitos seguros em sua salvação e que aqueles que verdadeiramente foram ordenados para crerem em Jesus Cristo, serão 100% mantidos seguros por Ele até o fim. Essa confiança é baseada não em nossas próprias forças ou méritos, mas na natureza fiel e soberana de Deus.

Sermão Expositivo – 47,02 

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“Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 6:17-20 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Hebreus 6:17-20 - (ACF):

O texto de Hebreus 6:17-20 apresenta uma mensagem de encorajamento para os crentes em Cristo, que são os eleitos de Deus e que foram predestinados desde a eternidade para a salvação. De acordo com a doutrina da perseverança dos santos, aqueles que são verdadeiramente salvos nunca perderão sua salvação, pois foram escolhidos por Deus para serem salvos e são guardados por Ele até o fim.

No versículo 17, o autor de Hebreus começa dizendo que Deus, querendo mostrar ainda mais claramente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, interveio com um juramento. O termo grego usado aqui para "juramento" é "horkos", que significa "um juramento solene e sagrado". Esse juramento é uma garantia adicional da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas aos crentes, que são os herdeiros da promessa da salvação.

No versículo 18, o autor de Hebreus diz que é impossível que Deus minta, e que essa imutabilidade da sua promessa é uma âncora para a nossa alma, firme e segura. O termo grego usado aqui para "impossível" é "adunatos", que significa "incapaz, impossível". Esse termo enfatiza a certeza absoluta da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e a segurança que isso traz aos eleitos.

No versículo 19, o autor de Hebreus diz que essa âncora penetra além do véu, ou seja, ela nos dá acesso à presença de Deus no céu. O termo grego usado aqui para "véu" é "katapetasma", que se refere ao véu que separava o lugar santo do lugar santíssimo no templo. Mas agora, em Jesus Cristo, temos acesso direto a Deus e podemos nos achegar a Ele com confiança.

No versículo 20, o autor de Hebreus diz que Jesus entrou como precursor por nós, tornando-se sumo sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque. O termo grego usado aqui para "precursor" é "prodromos", que significa "o que vai à frente, precursor". Isso significa que Jesus abriu o caminho para nós entrarmos na presença de Deus, e agora Ele intercede por nós diante do Pai. Como eleitos em Jesus Cristo, temos a segurança de que Ele nos guardará até o fim e nos levará para a glória eterna.

Em resumo, Hebreus 6:17-20 apresenta uma mensagem de esperança e segurança para os eleitos em Jesus Cristo, que são os eleitos de Deus e que foram predestinados para a salvação. Essa segurança é baseada na fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, na imutabilidade de sua palavra e na obra redentora de Jesus Cristo, que nos deu acesso à presença de Deus e nos garante a vida eterna. Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito 100% que essa segurança é inabalável e que aqueles que são verdadeiramente eleitos nunca perderão sua salvação.

Sermão Expositivo – 48.02 

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“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito: Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.” (Hebreus 10:14-18 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Hebreus 10:14-18 - (ACF):

Grego Original, presente na ACF. Bíblia Almeida Corrigida Fiel da SBTB. Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Traduzida pelo piedoso calvinista, João Ferreira de Almeida:

Ἐν μιᾷ προσφορᾷ γὰρ τετελείωσεν εἰς τὸ διαπαντὸς τοὺς ἁγιαζομένους. μαρτυρεῖ δὲ ἡμῖν καὶ τὸ πνεῦμα τὸ ἅγιον μετὰ γὰρ τὸ εἰρήκεν πρότερον· αὐτὴ ἡ διαθήκη ἣν διαθήσομαι πρὸς αὐτοὺς μετὰ τὰς ἡμέρας ἐκείνας, λέγει κύριος· δοῦναι νόμοὺς μου εἰς τὴν διάνοιαν αὐτῶν καὶ ἐπὶ καρδίας αὐτῶν ἐπιγράψω αὐτούς. καὶ τῶν ἁμαρτιῶν αὐτῶν καὶ τῶν ἀνομιῶν αὐτῶν οὐ μὴ μνησθώ ἑτέρων. ὅπου δὲ ἀφέσις τούτων, οὐκέτι προσφορᾶ περὶ ἁμαρτίας.

Tradução: “Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre aqueles que estão sendo santificados. E o Espírito Santo também nos dá testemunho, porque depois de ter dito: "Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias", diz o Senhor: "Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes". E acrescenta: "Dos seus pecados e iniquidades nunca mais me lembrarei". Onde há remissão destes, já não há mais oferta pelo pecado.”

Exegese básica: O texto de Hebreus 10:14-18 afirma a doutrina 100% Bíblica da perseverança dos santos, a qual ensina que aqueles que são verdadeiramente salvos não podem sob nenhuma hipótese; perder a salvação, pois, ela é eterna e irrevogável. O autor de Hebreus destaca que a obra redentora de Jesus Cristo na cruz foi suficiente e eficaz para aperfeiçoar para sempre aqueles eleitos que estão sendo santificados.

O termo "aperfeiçoou" (τετελείωσεν) no verso 14 vem do verbo grego teleioo, que significa "tornar completo, perfeito, acabado". O autor de Hebreus usa esse termo para enfatizar que a obra de Cristo é completa e suficiente para a salvação eterna daqueles que são santificados por meio dela.

O verso 15 cita Jeremias 31:33-34, que fala sobre a nova aliança que Deus faria com o seu povo eleito. O autor de Hebreus aplica essas palavras ao contexto da salvação em Cristo, destacando que Deus não apenas escreveu as suas leis nos corações dos eleitos, mas também perdoou completamente os seus pecados e iniquidades.

O verso 18 enfatiza que a remissão dos pecados é um ato completo e final, e que, portanto, não há mais necessidade de ofertas pelo pecado. Isso significa que a obra de Cristo na cruz foi suficiente para perdoar completamente os pecados dos crentes e torná-los perfeitos diante de Deus.

Assim, a doutrina da perseverança dos santos é claramente afirmada neste texto, pois ele ensina que a salvação é eterna e 100% irrevogável para aqueles que são santificados pela obra redentora de Jesus Cristo.

Sermão Expositivo – 49.02 

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“Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.” (Hebreus 10:23 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Hebreus 10:23 - (ACF):

O texto em grego de Hebreus 10:23 é o seguinte:

"κατέχωμεν τὴν ὁμολογίαν τῆς ἐλπίδος ἀκλινῆ, πιστὸς γὰρ ὁ ἐπαγγειλάμενος"

Uma possível exegese deste texto, em conformidade com a Doutrina da Perseverança dos Santos, pode ser a seguinte:

O autor de Hebreus está exortando os crentes a perseverarem na confissão da sua esperança em Cristo, que é o fundamento da sua salvação. A palavra grega "κατέχωμεν" significa "segurar firmemente" ou "manter com firmeza". Ou seja, os crentes devem segurar firmemente a sua confissão de fé em Cristo, sem vacilar ou desistir, pois, é somente através da fé em Cristo que eles têm acesso a Deus e a salvação eterna.

O autor também destaca a fidelidade de Deus em cumprir as suas promessas. Ele diz que Deus é "πιστὸς" (fiel) em relação à sua promessa de salvação para aqueles que creem em Cristo. Essa fidelidade de Deus é a base da nossa confiança e segurança na salvação, pois Ele não falha em suas promessas e não abandona aqueles que são seus filhos adotivos.

A exortação de Hebreus 10:23 é uma chamada à perseverança na fé em Cristo, com base na fidelidade de Deus em cumprir as suas promessas de salvação. Os crentes devem segurar firmemente a sua confissão de fé em Cristo, confiando na fidelidade de Deus para salvá-los e mantê-los até o fim. Essa é a essência da Doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos: os crentes verdadeiros são guardados e sustentados pela graça de Deus até o fim da sua jornada terrena.

Além disso, a palavra grega "ἀκλινῆ" usada neste versículo significa "sem desvio" ou "inabalável". Isso significa que a esperança dos crentes em Cristo não deve ser abalada por circunstâncias difíceis ou tentações. Eles devem permanecer firmes na sua fé, confiando na fidelidade de Deus em cumprir as suas promessas.

Essa exortação à perseverança na fé é consistente com a doutrina da eleição incondicional, que afirma que a salvação é um ato soberano de Deus, baseado apenas na sua vontade e propósito, e não nas obras ou méritos humanos. Além disso, a doutrina da perseverança dos santos enfatiza que a salvação é uma obra de Deus do início ao fim, e que Ele é capaz de preservar os seus eleitos para a vida eterna.

Portanto, a exortação em Hebreus 10:23 deve ser entendida dentro do contexto da doutrina da perseverança dos santos, que enfatiza a segurança e a certeza da salvação para aqueles que são verdadeiramente crentes em Cristo. A confiança e a segurança dos crentes não estão baseadas nas suas próprias forças ou méritos, mas na fidelidade e na graça de Deus, que é capaz de guardá-los até o fim.

Sermão Expositivo – 50.02 

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“Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas, Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.” (Hebreus 13:20,21 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Hebreus 13:20,21 - (ACF):


Texto Grego Original presente na Bíblia ACF: “Ο δε θεος της ειρηνης, ο αναγαγων εκ νεκρων τον ποιμενα των προβατων τον μεγαν εν αιματι διαθηκης αιωνιου, τον κυριον ημων Ιησουν, καταρτισαι υμας εν παντι αγαθω εις το ποιησαι το θελημα αυτου, ποιουντος εν υμιν το ευαρεστον ενωπιον αυτου δια Ιησου Χριστου, ω εστιν η δοξα εις τους αιωνας. Αμην.” (Hebreus 13:20,21)

Tradução do texto em português: "Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do pacto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém." (Hebreus 13:20,21 - ACF).

Exegese básica: Este texto é uma oração de bênção e desejo do autor de Hebreus para seus leitores, pedindo que Deus os aperfeiçoe em toda boa obra e os capacite a fazer a vontade de Deus. Ele se refere a Deus como "o Deus de paz", o que é significativo, pois o autor está escrevendo para uma comunidade cristã que está enfrentando perseguição e sofrimento (Hebreus 10:32-34). A paz de Deus é algo que o autor deseja para seus leitores, e ele acredita que Deus é capaz de concedê-la.

O autor também se refere a Jesus Cristo como "o grande Pastor das ovelhas", uma imagem que é usada várias vezes no Novo Testamento para descrever o papel de Jesus como líder e guia de sua igreja (João 10:11, 1 Pedro 5:4). Ele enfatiza que Jesus é aquele que foi trazido de volta dos mortos pelo sangue do pacto eterno. Isso é uma referência ao fato de que a morte de Jesus na cruz foi um sacrifício eterno e suficiente pelos pecados de seu povo (Hebreus 9:12, 10:10-14).

O autor então pede a Deus que capacite seus leitores a fazerem a vontade de Deus em toda a boa obra. Ele acredita que Deus é capaz de operar em seus leitores para que eles façam o que é agradável a Deus por meio de Jesus Cristo. Isso enfatiza a crença do autor de que a salvação é um trabalho de Deus na vida de seus eleitos. É Deus quem capacita seus filhos a fazerem o que é certo e agradável a ele.

Por fim, o autor conclui com uma declaração de louvor e glória a Jesus Cristo, a quem ele atribui a glória para todo o sempre. Isso enfatiza a crença do autor de que Jesus é Deus e merece toda a honra e adoração. A oração de bênção e desejo do autor é uma expressão de sua confiança em Deus e em sua capacidade de capacitar seus filhos a fazerem o que é certo.

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, eu enfatizaria que a salvação é um trabalho soberano de Deus na vida de seus eleitos, desde a escolha eterna até a perseverança final. O autor de Hebreus está pedindo a Deus para operar em seus leitores, capacitando-os a fazerem a vontade de Deus em toda boa obra. Essa operação é o trabalho da graça irresistível de Deus, que é eficaz em trazer seus eleitos à salvação e capacitá-los a perseverar na fé.

A referência ao sangue do pacto eterno destaca a obra redentora de Cristo na cruz, que garante a salvação eterna de seus eleitos. A oração do autor é uma expressão da doutrina Bíblica da perseverança dos santos, que ensina que aqueles que são verdadeiramente salvos nunca perderão sua salvação, mas perseverarão até o fim.

A oração conclui com uma declaração de louvor e glória a Jesus Cristo, que é o Senhor de seus eleitos e a fonte de sua salvação. Isso enfatiza a crença do autor de Hebreus na divindade de Jesus e na importância de sua obra redentora na salvação de seus eleitos.

Em resumo, a exegese deste texto de Hebreus 13:20,21 enfatiza a soberania de Deus na salvação e a doutrina da perseverança dos santos. Como um Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, eu creio que Deus opera soberanamente em seus eleitos de forma irresistível para capacitá-los a fazerem a vontade de Deus e perseverar até o fim, e que toda a glória é devida a Jesus Cristo, Senhor e Salvador de seus eleitos.


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.