sábado, 26 de abril de 2025

 


Sermão Expositivo – 51.02 

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“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia; Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” (1 Pedro 1:1-9 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Pedro 1:1-9 - (ACF):

Caros irmãos, como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, é com grande alegria que trago a vocês uma exegese profunda; do texto de 1 Pedro 1:1-9, à luz da doutrina Bíblica da perseverança dos santos.

Primeiramente, é importante notar que o apóstolo Pedro está escrevendo para um grupo de crentes que estão passando por provações e perseguições. Ele os encoraja lembrando-lhes da sua eleição em Cristo e da esperança que têm em sua salvação.

No versículo 2, Pedro fala da obra da Trindade na salvação dos eleitos. O Pai os escolheu antes da fundação do mundo, o Espírito os santifica e Jesus Cristo os redime pelo seu sangue. Esta obra trinitária é a base da nossa perseverança, pois tudo o que Deus começa, ele completa (Filipenses 1:6).

No versículo 3, Pedro fala da nossa viva esperança em Cristo, que nos foi concedida por sua ressurreição dentre os mortos. Esta esperança não é apenas uma expectativa futura, mas uma realidade presente, pois temos a vida eterna em nós (1 João 5:11-13).

No versículo 4, Pedro fala da nossa herança incorruptível, que está reservada nos céus para nós. Esta herança é segura e garantida, pois é guardada pelo poder de Deus através da fé.

No versículo 5, Pedro fala da nossa proteção divina durante as provações. Ele nos encoraja a permanecer firmes na fé, pois Deus é fiel e não permitirá que sejamos tentados além daquilo que podemos suportar (1 Coríntios 10:13). Ele nos fortalece e nos sustenta em meio às dificuldades.

No versículo 6, Pedro fala da alegria que temos em meio às provações. Esta alegria não é uma alegria superficial, mas uma alegria profunda que vem da certeza da nossa salvação em Cristo. Nós sabemos que as provações são temporárias e que Deus está trabalhando em nós através delas (Romanos 8:28).

No versículo 7, Pedro fala da prova da nossa fé. As provações são uma oportunidade para nossa fé ser refinada e fortalecida. Elas nos ajudam a perceber que nossa fé não é baseada em circunstâncias favoráveis, mas em Deus, que é fiel e soberano.

Por fim, no versículo 9, Pedro fala da meta da nossa fé, que é a salvação das nossas almas. Esta salvação não é algo que conquistamos por nossos próprios méritos, mas é um presente de Deus que recebemos pela fé em Cristo (Efésios 2:8-9). E esta salvação é segura e garantida, pois Deus é fiel para completar a obra que começou em nós.

Em resumo, o texto de 1 Pedro 1:1-9 nos ensina que nossa perseverança na fé é baseada na obra trinitária da salvação, na nossa viva esperança em Cristo, na nossa herança incorruptível nos céus, na proteção divina durante as provações, na alegria em meio às provações, na prova da nossa fé e na meta da nossa fé, que é a salvação das nossas almas. Tudo isso nos encoraja a perseverar na fé, confiando na fidelidade de Deus, que é capaz de nos guardar até o fim (Judas 24).

Certamente! Vamos analisar alguns termos importantes do texto em grego original da Bíblia ACF, que fundamentam a doutrina Bíblica da perseverança dos santos.

No versículo 2, a palavra "eleitos" é "ἐκλεκτοῖς" (eklektois), que significa "escolhidos". O tempo verbal indica que a escolha foi feita no passado e continua sendo efetiva no presente. Ou seja, a eleição divina é algo que não pode ser desfeito, pois foi feita por Deus antes da fundação do mundo (Efésios 1:4).

No versículo 3, a palavra "viva" é "ζῶσαν" (zosan), que significa "viva" ou "que vive". Essa palavra é usada para descrever a esperança que temos em Cristo, que é uma esperança viva, ativa e presente. Essa esperança não é algo que apenas esperamos no futuro, mas algo que já experimentamos em nossa vida presente.

No versículo 4, a palavra "incorruptível" é "ἀμάραντον" (amaranton), que significa "imperecível" ou "que não se corrompe". Essa palavra é usada para descrever a nossa herança nos céus, que é segura e garantida, pois não pode ser corrompida ou destruída.

No versículo 5, a palavra "guardados" é "φρουρουμένους" (phrouroumenous), que significa literalmente, "protegidos" ou "guardados". Essa palavra é usada para descrever a proteção divina que temos durante as provações. Essa proteção não é algo passivo, mas algo ativo, pois Deus nos guarda e protege durante as dificuldades.

No versículo 7, a palavra "prova" é "δοκίμιον" (dokimion), que significa "teste" ou "provação". Essa palavra é usada para descrever as dificuldades que enfrentamos na vida cristã, que são uma oportunidade para nossa fé ser provada e fortalecida.

No versículo 9, a palavra "almas" é "ψυχῶν" (psuchon), que significa "almas" ou "vidas". Essa palavra é usada para descrever a nossa salvação, que é algo que afeta não apenas nosso corpo, mas também nossa alma. E essa salvação é segura e garantida, pois é um dom de Deus recebido pela fé em Cristo.

Assim, vemos que o texto em grego sustenta a doutrina da perseverança dos santos, pois enfatiza a eleição divina, a esperança viva em Cristo, a herança incorruptível nos céus, a proteção divina durante as provações, a prova da nossa fé e a salvação segura e garantida em Cristo. Amém!!!

Sermão Expositivo – 52.02 

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“E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória, depois de havemos padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça. (1 Pedro 5:10 - ACF). ************************************************** 

Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Pedro 5:10 - (ACF):

1 Pedro 5:10 na ACF diz: "E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá."

Este versículo é uma grande promessa de Deus para os seus eleitos. Ele é o Deus de toda a graça e chama seus filhos para a eterna glória em Cristo Jesus. Mas essa chamada não significa que a vida será fácil, pois os eleitos enfrentarão sofrimentos e dificuldades. No entanto, Deus promete que, depois de terem passado por essas tribulações, Ele mesmo os aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.

A Doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos ensina que aqueles que são verdadeiramente salvos por Deus nunca perderão sua salvação. Essa doutrina é baseada em várias passagens bíblicas que ensinam que Deus é o autor e consumador da fé e que Ele é fiel para completar a obra que começou nos crentes.

No grego original de 1 Pedro 5:10, a palavra "aperfeiçoará" é "katartisai", que significa "tornar completo" ou "aperfeiçoar". Essa palavra indica que Deus está trabalhando nos crentes para torná-los completos em Cristo Jesus. Ele não apenas os salva, mas os aperfeiçoa em santidade e justiça. Isso é uma prova da perseverança dos santos, pois Deus garante que a obra que começou nos crentes será concluída.

Além disso, a palavra "confirmará" é "stērixei", que significa "estabelecer" ou "fortalecer". Isso mostra que Deus não apenas salva os crentes, mas também os fortalece para que possam permanecer firmes em sua fé. Isso é uma prova da perseverança dos santos, pois Deus garante que aqueles que são verdadeiramente salvos permanecerão firmes em sua fé e não cairão.

Em resumo, 1 Pedro 5:10 é uma grande promessa de Deus para os eleitos. Ele não apenas os chama para a eterna glória em Cristo Jesus, mas também trabalha neles para torná-los completos e para fortalecê-los em sua fé. Isso é uma prova da Doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos, pois Deus garante que aqueles que são verdadeiramente salvos nunca perderão sua salvação.

Deus é fiel para completar a obra que começou nos crentes e os fortalecerá para que possam perseverar até o fim. Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito que a salvação é totalmente obra de Deus, desde a eleição até a perseverança final dos santos. Os eleitos não podem perder sua salvação porque a obra de salvação é totalmente obra de Deus, e Ele é fiel para completá-la.

Sermão Expositivo – 53.02 

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“Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas.” (1 João 2:19,20 - ACF).


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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 João 2:19,20 - (ACF):

Para a exegese deste texto, é importante lembrar que a doutrina Bíblica da perseverança dos santos afirma que aqueles que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo nunca perderão sua salvação. Essa doutrina se baseia na soberania de Deus na salvação e na segurança que os crentes têm em Cristo.

1 João 2:19,20 diz: "Eles saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos. E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo".

O termo grego utilizado neste versículo para "permanecer" é "meno", que significa "permanecer, ficar, continuar". Esta palavra também é usada em João 15:4-7, onde Jesus fala da importância de permanecer nele para dar frutos e ter uma comunhão verdadeira com Deus.

Aqui, João está falando sobre aqueles que se afastaram da comunidade cristã, mas que nunca fizeram parte dela verdadeiramente. Eles podem ter se identificado como cristãos, mas sua falta de perseverança na fé mostra que nunca foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo. Por outro lado, João fala aos cristãos que permaneceram na fé e que têm a unção do Santo, que é o Espírito Santo. Essa unção os capacita a ter discernimento espiritual e a compreender a verdade de Deus. Este versículo não nega a doutrina da perseverança dos santos, mas, pelo contrário, confirma-a. Aqueles que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo permanecerão na fé e terão a unção do Santo para compreender a verdade de Deus. A falta de perseverança na fé é um sinal de que a pessoa nunca foi verdadeiramente salva e isto não é, necessariamente! Culpa dela; crê em Cristo é um privilégio dado apenas aos eleitos.

O termo grego utilizado em 1 João 2:19 para "permanecer" (como foi falado anteriormente); é "μένω" (meno), que significa "permanecer, ficar, continuar". Essa palavra é usada em várias passagens do Novo Testamento para descrever a ideia de permanecer na fé e na comunhão com Cristo (João 15:4-7; 1 João 2:6, 24, 27-28).

No contexto de 1 João 2:19, João está falando sobre aqueles que "saíram" da comunidade cristã, mas que nunca foram verdadeiramente parte dela *porque não foram eleitos para crê em Jesus Cristo); O verbo grego usado aqui para "saíram" é "ἐξῆλθαν" (exēlthan), que indica uma ação completa e definitiva de deixar algo para trás.

Assim, João está dizendo nitidamente que: essas pessoas nunca "permaneceram" na comunidade cristã, porque nunca foram parte dela verdadeiramente. Se elas tivessem sido verdadeiramente (eleitas); regeneradas pelo Espírito Santo, teriam "permanecido" na fé e na comunhão com Cristo, mas sua falta de perseverança na fé mostra que nunca foram verdadeiramente (eleitas); salvas.

Por outro lado, João fala aos eleitos que têm a unção do Santo, que é o Espírito Santo, e que "permanecem" na fé e na comunhão com Cristo. O verbo grego usado aqui é novamente "μένετε" (menete), que indica uma ação contínua e duradoura de "permanecer" em algo com firmeza.

O uso dos verbos gregos "μένω" (meno) e "μένετε" (menete) em 1 João 2:19 confirma a doutrina da perseverança dos santos. Aqueles que foram verdadeiramente (eleitos); regenerados pelo Espírito Santo "permanecerão" na fé e na comunhão com Cristo, enquanto aqueles que nunca foram verdadeiramente salvos nunca "permaneceram" na fé e na comunhão com Cristo.

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, é fundamental entender que a doutrina Bíblica da perseverança dos santos é uma das doutrinas centrais do Evangelho de Jesus Cristo. Essa doutrina afirma que aqueles que foram verdadeiramente (eleitos); regenerados pelo Espírito Santo nunca perderão sua salvação, pois são 100% mantidos pela graça de Deus.

1 João 2:19,20 é uma passagem importante que confirma essa doutrina. João está falando sobre aqueles que aparentemente eram cristãos, mas que nunca foram verdadeiramente parte da comunidade de fé. Eles saíram da comunidade, mas nunca foram dos verdadeiros (eleitos); crentes, pois se fossem, teriam permanecido na fé e na comunhão com Cristo.

A palavra grega "μένω" (meno), que significa "permanecer", é usada nesta passagem para enfatizar a importância da perseverança dos eleitos na fé. Somente aqueles que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo têm a capacidade de "permanecer" na fé e na comunhão com Cristo. Aqueles que nunca foram verdadeiramente (eleitos); salvos nunca "permaneceram" na fé, mas se desviaram dela.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, também entendemos que a salvação é totalmente obra de Deus, e que Ele escolheu aqueles que seriam salvos antes mesmo da criação do mundo. Isso significa que a salvação é totalmente baseada na graça de Deus e não em nossas próprias obras ou méritos.

Portanto, temos a certeza absoluta da salvação eterna para aqueles que foram verdadeiramente (eleitos); regenerados pelo Espírito Santo e foram escolhidos por Deus antes da criação do mundo. A doutrina Bíblica da perseverança dos santos é uma das verdades mais reconfortantes e gloriosas do Evangelho de Jesus Cristo.

Sermão Expositivo – 54.02 

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“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.” (Judas 1:24,25 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Judas 1:24,25 - (ACF):

O texto de Judas 1:24,25 é um grande encorajamento para aqueles que creem na doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos. Esse ensinamento afirma que aqueles que são verdadeiramente (eleitos); salvos por Deus, nunca perderão sua salvação, pois ela é garantida por completo pela obra de Cristo na cruz.

O verso 24 começa com a palavra "ora", que pode ser traduzida como "mas". Isso indica que o autor está mudando o tom do seu discurso, passando de uma advertência contra os falsos mestres para uma afirmação da segurança dos crentes em Cristo. Ele escreve: "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória".

Aqui, o autor está afirmando que Deus é poderoso para guardar os crentes de tropeçar e cair em pecado. A palavra "guardar" vem do grego "τηρέω" (tereo), que significa proteger, preservar, manter seguro. É a mesma palavra que é usada em João 17:15, quando Jesus pede ao Pai que proteja os seus discípulos do mal.

A palavra "tropeçar" vem do grego "πταίω" (ptaió), que significa cair, falhar, errar. Ela é usada em Mateus 5:29, quando Jesus diz que é melhor arrancar um olho do que deixar que ele faça alguém tropeçar. Aqui, o autor está falando da possibilidade de os crentes caírem em pecado e errarem, mas afirma que Deus é poderoso para guardá-los e protegê-los dessa queda.

Além disso, o autor também afirma que Deus é poderoso para apresentar os eleitos "irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória". A palavra "irrepreensíveis" vem do grego "ἀμώμητος" (amomêtos), que significa sem culpa, sem mancha, sem falha. É a mesma palavra que é usada em Efésios 1:4, quando Paulo escreve que Deus nos escolheu em Cristo desde antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele.

A palavra "alegria" vem do grego "ἀγαλλίασις" (agalliasis), que significa exultação, júbilo, regozijo. É a mesma palavra que é usada em Lucas 1:14, quando o anjo anuncia a Zacarias que ele terá um filho e que muitos se alegrarão com o seu nascimento. Aqui, o autor está falando da alegria que os crentes terão diante da glória de Deus, quando forem apresentados a Ele como irrepreensíveis.

Por fim, o verso 25 encerra essa afirmação da segurança dos eleitos em Jesus Cristo: "Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém". Aqui, o autor está dando toda a glória e honra a Deus, que é o único sábio e Salvador nosso.     

Judas 1:24,25 é um grande encorajamento para os eleitos que creem na doutrina da Perseverança dos Santos. O autor afirma que Deus é poderoso para guardar os eleitos de tropeçar e apresentá-los irrepreensíveis diante da sua glória, com alegria. Ele reconhece que é somente por meio de Cristo que os eleitos são salvos e que é somente por meio dele que temos segurança eterna. Por fim, o autor conclui o texto com uma doxologia, reconhecendo que somente Deus é sábio e Salvador nosso.

Em resumo, Judas 1:24,25 é uma poderosa confirmação da doutrina Bíblica da Perseverança dos Santos, que afirma que aqueles que são verdadeiramente (eleitos); salvos nunca podem perder sua salvação. Como presbiterianos ortodoxos, hiper-calvinistas e supralapsarianos, acreditamos que a salvação é obra exclusiva de Deus e que ele é capaz de preservar 100% seus eleitos até o fim.

Sermão Expositivo – 55.02

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“E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:9-17 - ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Gênesis 2:9-17 - (ACF):

Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Senhor Deus; hoje, estaremos expondo Gêneses 2:9-17 da ACF sob a lente da doutrina bíblica da aliança. Em primeiro lugar, precisamos definir minimamente; o que é a doutrina bíblica da aliança:

A doutrina da Aliança é uma das principais doutrinas da teologia reformada e presbiteriana. Ela se baseia na ideia de que Deus estabeleceu alianças com a humanidade ao longo da história, que são pactos divinos que regulam a relação entre Deus e Seu povo.

A doutrina da Aliança afirma que Deus é um Deus de aliança que estabeleceu um pacto com Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi e, finalmente, com Seu próprio Filho, Jesus Cristo. Esses pactos são caracterizados por promessas e exigências, e têm como objetivo estabelecer uma comunhão íntima entre Deus e Seu povo.

A doutrina da Aliança também enfatiza a ideia de que a salvação é alcançada por meio de uma aliança com Deus. A salvação não é meramente uma questão individual, mas também é uma questão de pertencer ao povo de Deus, que é o corpo de Cristo. A aliança com Deus é o meio pelo qual os eleitos são incorporados ao corpo de Cristo e recebem as bênçãos da salvação.

A doutrina da Aliança é fundamental para a compreensão da teologia reformada e presbiteriana, pois ajuda a explicar a natureza da relação entre Deus e Seu povo, bem como a natureza da salvação.

Isto posto, vamos a exposição do tento em epígrafe: Gênesis 2: 9, 17 apresenta a narrativa da criação de Deus e a consequente formação do homem à Sua imagem e semelhança. No versículo 9, lemos: "E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal".

O termo hebraico para "árvore" é עֵץ (etz) e seu significado é "madeira" ou "árvore frutífera". Já a expressão "árvore da vida" em hebraico é עֵץ הַֽחַיִּים (etz hachayim), que é mencionada em outras partes da Bíblia como a árvore que concede vida eterna, como em Provérbios 3:18 e Apocalipse 2:7. A presença da árvore da vida no jardim de Deus simboliza a vida eterna que o homem poderia ter desfrutado se tivesse permanecido em obediência a Deus.

No versículo 17, lemos: "mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás". Aqui, a expressão "conhecimento do bem e do mal" em hebraico é דַּ֥עַת ט֖וֹב וָרָֽע (da'at tov vará), que significa "discernimento entre o bem e o mal". Deus ordenou ao homem que não comesse do fruto dessa árvore, pois isso resultaria em morte espiritual e física.

A doutrina da Aliança Presbiteriana destaca a importância da obediência à vontade de Deus expressa em Seus mandamentos. O homem foi criado para viver em comunhão com Deus, mas a desobediência de Adão resultou na queda da humanidade em pecado e morte.

O hiper-calvinismo e o supralapsarianismo enfatizam que a salvação é exclusivamente obra de Deus, e que a escolha daqueles que serão salvos foi feita antes da queda. Assim, a desobediência de Adão não foi uma surpresa para Deus, mas fazia parte de Seu plano soberano.

Em resumo, o texto de Gênesis 2:9,17 apresenta a criação do homem e a ordem divina de obediência à Sua vontade. A presença da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal simbolizam a vida eterna e a escolha entre obediência e desobediência a Deus, respectivamente. A doutrina da Aliança Presbiteriana o hiper-calvinismo e o supralapsarianismo enfatizam 100% a soberania de Deus na salvação e a importância da obediência à Sua vontade.


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.