sexta-feira, 25 de abril de 2025


Sermão Expositivo – 26 

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“Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” (Apocalipse 17:14 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Apocalipse 17:14 - (ACF):

Apocalipse 17:14 afirma:

"Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis".

De acordo com a doutrina da eleição incondicional, a salvação é um ato soberano de Deus, que escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos. Essa eleição não é baseada em mérito ou obras humanas, mas sim na vontade soberana de DEUS.

No texto de Apocalipse 17:14, vemos claramente a referência aos "chamados, e eleitos, e fiéis". Esses termos indicam um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus para a salvação.

No original grego, a palavra "eleitos" é "ἐκλεκτοί" (eklektói), que significa "escolhidos". Essa palavra é usada em outros lugares na Bíblia para se referir aos escolhidos de Deus (por exemplo, Mateus 24: 22, 31; Romanos 8:33; Colossenses 3:12; Tito 1:1; 1 Pedro 1:1-2).

A doutrina Bíblica da eleição incondicional é fundamentada em passagens como Efésios 1:4-5, que diz: "Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade". Essa passagem mostra claramente a ideia de que Deus escolheu os seus filhos antes mesmo da criação do mundo.

Portanto, em Apocalipse 17:14, vemos a confirmação da doutrina da eleição incondicional, que afirma que a salvação é um ato soberano de Deus, que escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos.

E essa escolha é baseada na vontade divina, e não em mérito ou obras humanas. A palavra "eleitos" usada no texto grego de Apocalipse 17:14 reforça essa ideia, pois indica que aqueles que estão com o Cordeiro são os escolhidos de Deus para a salvação.

Além disso, o texto também afirma que esses eleitos são chamados e fiéis. Isso significa que não basta ser escolhido por Deus, é necessário também responder ao chamado divino e permanecer fiel a Ele mediante a graça da perseverança dos santos.

Em resumo, Apocalipse 17:14 confirma a doutrina da eleição incondicional, mostrando que Deus escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos, e que essa escolha é baseada na vontade divina, e não em mérito ou obras humanas.

Sermão Expositivo – 27 

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“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:11,12 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Isaías 53:11,12 - (ACF):

"Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu."

De acordo com a doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou redenção particular, a morte de Cristo na cruz foi uma expiação exclusiva pelos eleitos de Deus, ou seja, aqueles que foram predestinados a serem salvos. Essa doutrina afirma que Cristo não morreu pelos pecados de toda a humanidade, mas somente pelos pecados daqueles que Deus escolheu salvar.

No texto de Isaías 53:11,12, podemos ver algumas evidências que apoiam a doutrina da expiação limitada. Primeiramente, o versículo 11 afirma que o servo justo justificará a muitos, não todos. Isso sugere que a justificação é limitada a um grupo específico de pessoas. Além disso, o verso afirma que as iniquidades deles levará sobre si, o que implica que a expiação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas.

O verso 12 também parece apoiar a doutrina da expiação limitada, pois afirma que ele levou sobre si o pecado de muitos, não de todos. Novamente, isso sugere que a expiação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas.

No hebraico, o termo utilizado para "muitos" é "רַבִּים" (rabim), que pode ser traduzido como "muitos", "grande número" ou "multidão". Esse termo é utilizado em outros trechos do Antigo Testamento para se referir a um grupo específico de pessoas, como em Daniel 12:2, onde é utilizado para se referir aos que ressuscitarão para a vida eterna.

Em resumo, o texto de Isaías 53:11,12 apoia claramente a doutrina da expiação limitada, sugerindo que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação exclusiva pelos eleitos de Deus. O termo utilizado para "muitos" no hebraico é utilizado em outros trechos do Antigo Testamento para se referir a um grupo específico de pessoas, o que reforça essa interpretação.

Sermão Expositivo – 28 

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“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:21 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Mateus 1:21 - (ACF):

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, entendo que a expiação de Cristo foi limitada apenas àqueles que foram eleitos por Deus antes da fundação do mundo. Isso significa que a morte de Cristo não foi uma oferta universal para toda a humanidade, mas sim uma oferta específica e eficaz para aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.

No texto de Mateus 1:21, vemos claramente essa doutrina da expiação limitada. O anjo disse a José: "Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados". A frase "salvará o seu povo" indica claramente que a obra de Cristo na cruz foi direcionada especificamente para o povo escolhido por Deus. A palavra "povo" aqui não se refere a toda a humanidade, mas sim aos eleitos de Deus.

Podemos ver essa mesma ideia expressa em outras partes da Bíblia, como em João 10:11, onde Jesus diz: "Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas". Novamente, a referência aqui não é a todas as pessoas, mas sim às ovelhas que foram escolhidas por Deus para serem salvas.

Finalmente, podemos observar que a própria palavra "salvará" no texto de Mateus 1:21 indica que a expiação de Cristo foi limitada. A palavra no original grego é "sozein", que indica uma salvação completa e eficaz. Isso significa que a morte de Cristo não foi apenas uma oferta potencial de salvação, mas sim uma garantia certa de salvação para aqueles que foram escolhidos por Deus.

Em resumo, como um Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, entendo que a expiação de Cristo foi limitada apenas aos eleitos de Deus, e o texto de Mateus 1:21 é uma das muitas passagens bíblicas que apoiam essa doutrina.

Sermão Expositivo – 29 

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“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Mateus 20:28 - (ACF):

Caros irmãos e irmãs em Cristo, é com alegria que hoje nos reunimos para uma exegese do texto de Mateus 20:28, à luz da doutrina da expiação limitada. Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acreditamos que a salvação é um ato soberano de Deus, que escolheu, antes da fundação do mundo, aqueles que seriam salvos. A expiação de Cristo, portanto, não foi universal, mas limitada aos eleitos, aqueles que Deus escolheu para a salvação.

Com base nessa doutrina, vamos examinar o texto de Mateus 20:28: "Assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos". Aqui, vemos que Cristo veio para servir e dar a sua vida como resgate por muitos. A palavra "muitos" aqui não significa todos, mas sim um grupo específico de pessoas que Deus escolheu para a salvação.

Podemos fundamentar essa interpretação no hebraico da ACF. A palavra traduzida como "muitos" em Mateus 20:28 é a palavra "rabim", que pode ser entendida como "muitos" ou "a multidão". No entanto, em outras passagens bíblicas, a mesma palavra é usada para se referir a um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus. Por exemplo, em Isaías 53:11, lemos que o Servo Sofredor "verá o fruto do trabalho de sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos, pois carregará sobre si as iniquidades deles". Aqui, a palavra "rabim" é usada para se referir aos que serão justificados pelo Servo Sofredor, ou seja, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.

Portanto, podemos concluir que, em Mateus 20:28, quando Jesus diz que deu a sua vida em resgate por "muitos", ele está se referindo aos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação. A expiação de Cristo não foi universal, mas limitada aos eleitos, como ensina a doutrina da expiação limitada.

Que essa exegese nos ajude a entender melhor a obra redentora de Cristo e a nos alegrar na salvação que Deus, em sua graça, nos concedeu. Amém.

Sermão Expositivo – 30 

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“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26:28 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Mateus 26:28 - (ACF):

Mateus 26:28 é um texto fundamental para a doutrina da Expiação Limitada, que afirma que a obra redentora de Cristo na cruz foi dirigida exclusivamente para os eleitos, ou seja, aqueles que foram predestinados por Deus para a salvação.

O texto em questão diz: "Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados". A expressão "por muitos" é muito importante, pois indica que o sacrifício de Cristo não foi para todos indiscriminadamente, mas sim para um grupo específico de pessoas.

No grego, a expressão é "περὶ πολλῶν" (peri pollon), que pode ser traduzida como "por muitos" ou "por muitos homens". Essa expressão é diferente de "περὶ πάντων" (peri panton), que significa "por todos". Ou seja, se o autor de Mateus quisesse dizer que o sangue de Cristo foi derramado por todos os seres humanos, ele teria usado a expressão "peri panton". Mas não foi isso que ele fez.

Além disso, a doutrina da Expiação Limitada se baseia na ideia de que Deus predestinou os eleitos antes da fundação do mundo (Efésios 1:4-5). Isso significa que a obra redentora de Cristo não foi uma tentativa fracassada de salvar todos os seres humanos, mas sim um ato eficaz que garantiu a salvação dos eleitos.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito que a Expiação Limitada é uma doutrina bíblica e essencial para a compreensão da obra redentora de Cristo. Ela nos lembra que a salvação é obra exclusiva de Deus e que ele escolheu soberanamente aqueles que seriam salvos. Essa é uma verdade que deve nos encher de humildade e gratidão, pois sabemos que não somos merecedores da salvação, mas que ela nos foi concedida pela graça de Deus.

Ademais, a doutrina da Expiação Limitada também nos leva a uma visão mais elevada da santidade de Deus e da gravidade do pecado. Se Deus escolheu salvar apenas alguns, isso significa que o pecado é uma ofensa muito grave aos seus olhos e que a salvação é um dom incomparável. Isso nos leva a uma vida mais consagrada e a uma adoração mais profunda, pois reconhecemos que Deus é digno de toda a nossa devoção.

Em resumo, a doutrina da Expiação Limitada é uma doutrina bíblica que nos leva a uma compreensão mais profunda da obra redentora de Cristo e da soberania de Deus na salvação dos eleitos. Que possamos sempre celebrar e proclamar a grandeza da obra de Cristo na cruz, reconhecendo que ela foi dirigida exclusivamente para a salvação dos seus escolhidos!


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.