Os Sinais do Evangelho!!!
Autor: Rev. Prof. Dr. Herman Hanko. Traduzido
e adaptado por: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
*****************************************
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu
nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e,
se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos
sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi
recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido,
pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a
palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:17-20
E em toda a alma havia temor, e muitas
maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam
juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam
com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os
dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos
com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo
o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de
salvar. Atos 2:43-47
Um de nossos leitores enviou essas duas passagens
com uma pergunta implícita nesta declaração: "Estas duas passagens parecem
se contradizer, embora eu afirme que não". Eu gostaria que o leitor
tivesse sido um pouco mais específico sobre exatamente onde a contradição
parecia estar. Nenhuma contradição me parece estar presente nestas duas
palavras de Deus. Talvez, se, após minhas observações, o leitor que enviou a
pergunta ainda tiver algum problema, ele possa enviar uma pergunta mais
específica. Enquanto isso, vamos lidar com essas duas passagens e dizer algumas
coisas sobre elas, pois há algumas ideias importantes encontradas nelas.
A primeira coisa que devemos observar é que nem
todos os estudiosos da Bíblia aceitam a última parte do evangelho de Marcos
como genuinamente parte das Escrituras. Em muitas bíblias moderninhas, tem uma
nota de rodapé depois de Marcos 16 que diz: "Os versículos 9 a 20 do
último capítulo são omitidos pelos dois manuscritos gregos mais antigos. Outras
autoridades têm um final diferente para este Evangelho
Menciono isso de passagem porque, se em muitas
Bíblias do texto crítico;
tem tal nota, talvez outras impressões moderninhas tenham o mesmo. E não quero
que nossos leitores ou qualquer outro povo de Deus fiquem confusos sobre o
assunto. Não tenho vontade de entrar nos argumentos a favor ou contra. Para
nossos propósitos é suficiente afirmar, com toda a ênfase que posso reunir, que
toda a seção pertence à Palavra de Deus, que é enganoso, para dizer o mínimo,
falar de 2 manuscritos mais antigos que omitem a passagem, e que não há razão
no próprio texto para que isso seja omitido. Podemos estar confiantes de que
ela pertence às Escrituras sim.
O segundo comentário que desejo fazer é que
aprecio muito o sentimento expresso nas últimas palavras do comentário de nosso
leitor: "... embora eu afirme que não." Esta declaração expressa a fé
com a qual todo filho de Deus deve chegar às Escrituras. Muitos apontam para
aparentes contradições nas Escrituras para provar que a Palavra de Deus contém
erros. Podemos não fazer isso.
Um ponto importante está envolvido em nossa
abordagem de fé. Não discutimos contradições, nem tentamos defender a Palavra
de Deus por uma demonstração racional de que tais contradições não existem.
Assumimos que, porque a Escritura é a Palavra de Deus, não pode haver
contradições. O fato de ser a Palavra de Deus não depende de nossos esforços
bem-sucedidos para demonstrar que não existem contradições. Sabemos que não
existem e ponto final. É a Palavra de Deus. Não pode haver nenhum equívoco.
Desejamos entender as Escrituras o máximo que
pudermos. Portanto, comparamos uma passagem com outra porque devemos
interpretar Escritura com Escritura. Se nos parece que uma passagem em um lugar
contradiz uma passagem em outro lugar, a razão é nossa má compreensão, não as “fraquezas”
das Escrituras e propensão ao erro humano. O pecador arrogante e orgulhoso
julga as Escrituras. O humilde filho de Deus vem para aprender de sua verdade.
As duas passagens se harmonizam dessa maneira. As
palavras de Marcos 16 foram ditas aos discípulos durante uma das aparições do
Senhor. Isso é sugerido pelo v. 19, que começa: "Depois que o Senhor lhes
falou, foi recebido no céu." No entanto, esta interpretação pressupõe que
Jesus deu Sua grande comissão duas vezes: uma vez quando Ele apareceu a seus
discípulos na Galileia (Mt. 28:16-20), e a segunda vez em sua ascensão aos céus.
Na época da ascensão do Senhor, Jesus não apenas deu
a Seus discípulos o mandato de irem por todo o mundo para pregar o evangelho,
mas também lhes disse que milagres ele realizaria enquanto pregasse o evangelho
em todos os lugares. Temos um registro
de cada um desses milagres como realmente acontecendo durante a era apostólica
- com exceção de "se
beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal", embora o silêncio das
Escrituras não deva ser interpretado como significando que nunca tenha ocorrido.
Marcos também deixa claro que a principal obra dos
apóstolos era a pregação; e acrescenta-se que o Senhor confirmou a palavra
deles com os sinais de que acabara de falar (Mc 16,20). A narrativa em Atos
repete isso e nos diz que "muitas maravilhas e sinais foram feitos pelos
apóstolos"; e que a igreja floresceu e cresceu e viveu em abençoada
unidade e paz.
E assim a imagem é do cumprimento da Palavra
do Senhor quando os apóstolos realizaram o trabalho necessário para cumprir o
mandamento do Senhor; e as bênçãos sobre a igreja ao fazerem essas coisas.
Em nosso último artigo fizemos algumas
observações preliminares sobre uma pergunta de um de nossos leitores sobre a
harmonia dessas duas passagens. Neste artigo, desejo dizer algo sobre o
significado dos sinais e maravilhas mencionados em ambas as passagens.
As duas passagens se harmonizam dessa maneira. As
palavras de Marcos 16 foram ditas aos discípulos durante a aparição do Senhor
no momento de Sua ascensão. Isso é sugerido pelo v. 19, que começa:
"Depois que o Senhor lhes falou, foi recebido no céu." No entanto,
esta interpretação pressupõe que Jesus deu Sua grande comissão duas vezes: uma
vez quando Ele apareceu a seus discípulos na Galileia (Mt. 28:16-20), e a
segunda vez em sua ascensão aos céus. É claro que isso não é impossível, e
Jesus muitas vezes se repetia ao ensinar Seus discípulos sobre assuntos
importantes.
Na época da ascensão do Senhor, Ele não apenas
deu a Seus discípulos o mandato de irem a todo o mundo para pregar o evangelho,
mas também lhes disse que milagres Ele realizaria para acompanhar os apóstolos
enquanto eles pregavam o evangelho em todos os lugares. Temos um registro de
cada um desses milagres como realmente acontecendo durante a era apostólica -
com exceção de "se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará
mal", embora o silêncio das Escrituras não deva ser interpretado como
significando que nunca tenha ocorrido.
Marcos também deixa claro que a principal obra dos
apóstolos era a pregação; e acrescenta-se que o Senhor confirmou a palavra
deles com os sinais de que acabara de falar (Mc 16,20). A narrativa em Atos
repete isso e nos diz que "muitas maravilhas e sinais foram feitos pelos
apóstolos"; e que a igreja floresceu e cresceu e viveu em abençoada
unidade e paz. E assim a imagem é do cumprimento da Palavra do Senhor quando os
apóstolos realizaram o trabalho necessário para cumprir o mandamento do Senhor;
e as bênçãos sobre a igreja ao fazerem essas coisas.
Muitos ensinam que os sinais e maravilhas falados
pelo Senhor ainda acompanham a Igreja em sua pregação hoje. O problema é que as
pessoas que sustentam essa visão ficaram tão encantadas com seus próprios “sinais
e maravilhas” que quase nunca mais pregaram o evangelho, mas colocam toda a
ênfase em “seus sinais”. O Senhor fez da pregação a tarefa mais importante da
igreja; os sinais e maravilhas acompanhariam a pregação para confirmar a
verdade da ministrada pelos APÓSTOLOS investidos neste ministério pelo
próprio Sr. Jesus Cristo; isso deve nos lembrar que em nossos dias não existem
mais apóstolos ordenados pelo próprio Sr. Jesus Cristo; portanto, o que se
observa hoje é, um bando de falsos profetas, charlatães e estelionatários da
fé; usando de técnicas psicológicas como: Indução e Hipnose Coletiva em Eventos Religiosos, Sugestão de
Palco, PNL. Programação Neurolinguística Aplicada a Comunicação, Psicanálise de
Palco e outras aberrações modernas; basta olhar os shows gospels e a venda de
objetos ungidos, o que se vê é um tipo de bruxaria evangelicalista!!!
Era necessário que a pregação fosse confirmada
porque as Escrituras ainda não estavam completas. Como as pessoas poderiam
dizer que o que os apóstolos ensinavam era a verdade? Em certa medida, eles
poderiam, é claro, usar as Escrituras do AT como os bereianos faziam. Mas por
causa das dificuldades de verificar-se as verdades do evangelho pelas
Escrituras, Deus graciosamente deu milagres. Até o próprio Jesus disse aos
fariseus que se eles não cressem Nele por causa do que Ele disse, eles deveriam
crer Nele por causa de Sua obra, pois Suas obras testificam Dele.
Os milagres não eram arbitrários como é o caso
daqueles que apelam para sinais e maravilhas em nossos dias. Todo milagre
falava de algum fato do evangelho. Por exemplo, a cura de pessoas cegas
demonstrou de maneira notável que a salvação, pregada no evangelho, deu visão
espiritual a pessoas espiritualmente cegas.
Agora que as Escrituras estão completas, podemos
verificar toda a verdade das Escrituras com as próprias Escrituras. As Escrituras
são suficientes para nossa salvação. Se queremos mais do que as Escrituras, não
apenas nos tornamos mais sábios do que Deus, mas lançamos uma calúnia nas
Escrituras e zombamos de sua grandeza. Aqueles que querem sinais e maravilhas
desprezam a Palavra de Deus.
Não devemos fazer isso. Devemos estar
satisfeitos com as Escrituras. Nelas devemos afundar nossas raízes espirituais.
Nelas encontraremos a salvação plena e absoluta.
Autor: Rev. Prof. Dr. Herman Hanko. Traduzido e adaptado por: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
Ao utilizar este texto! observe as normas acadêmicas, ou seja, cite o autor e o tradutor, bem como, o link de sua fonte original.