segunda-feira, 5 de maio de 2025

 


Exegese bíblica da doutrina da Expiação Limitada. 

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“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:11,12 – ACF).

A passagem de Isaías 53:11,12 é uma das mais claras e poderosas declarações sobre a doutrina da expiação limitada na Bíblia. A expiação limitada é a doutrina que explica que a morte de Cristo na cruz foi suficiente para salvar apenas aqueles que Deus escolheu salvar, e não para todos os seres humanos. Em outras palavras, a expiação de Cristo foi "limitada" aos eleitos de Deus.

Aqui, o verso começa dizendo que o Servo (Cristo) "verá o fruto do trabalho de sua alma, e ficará satisfeito". Isso significa que a morte de Cristo na cruz foi suficiente para satisfazer a justiça de Deus pelos pecados de Seu povo eleito. Em seguida, o verso declara que "com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos". Isso significa que a morte de Cristo na cruz foi suficiente para justificar ou declarar justos aqueles que Deus escolheu salvar.

Em seguida, o verso continua dizendo que "as iniquidades deles levará sobre si". Isso significa que Cristo tomou sobre si mesmo os pecados de Seu povo eleito e os carregou na cruz. A frase "levará sobre si" é traduzida do hebraico נָשָׂא (nasá), que significa "carregar" ou "levar". É a mesma palavra usada em Isaías 53:4, onde é dito que Cristo "levou sobre si as nossas enfermidades".

O verso também declara que "ele levou sobre si o pecado de muitos". A palavra "levou" é traduzida do hebraico נָשָׂא (nasá) novamente, enfatizando que Cristo carregou o pecado de Seu povo eleito na cruz. A palavra "muitos" é traduzida do hebraico רַבִּים (rabim), que significa "muitos" ou "a multidão". Essa palavra é usada em outros lugares na Bíblia para se referir ao povo eleito de Deus (por exemplo, em Isaías 53:11 e Daniel 12:2).

Finalmente, o verso declara que Cristo "intercedeu pelos transgressores". Isso significa que Cristo intercedeu ou interveio em favor de Seu povo eleito diante de Deus, pedindo ao Pai que perdoasse seus pecados com base em Sua morte na cruz. A palavra "intercedeu" é traduzida do hebraico פָּגַע (paga), que significa "encontrar-se com", "interceder" ou "intervir". É a mesma palavra usada em Isaías 53:6, onde é dito que "o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos".

Em resumo, Isaías 53:11,12 é uma poderosa declaração da gloriosa doutrina da expiação limitada na Bíblia. Ela ensina que a morte de Cristo na cruz foi suficiente para salvar apenas aqueles que Deus escolheu salvar, e que Cristo tomou sobre si mesmo os pecados de Seu povo eleito e intercedeu por eles diante de Deus.

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:21 – ACF).

A doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou redenção particular, afirma que a morte de Jesus Cristo na cruz foi destinada apenas para os eleitos de Deus, ou seja, aqueles que Deus escolheu para a salvação desde a eternidade. Essa doutrina é baseada em várias passagens bíblicas que falam da redenção de um povo específico, como os escolhidos, eleitos, remanescente, santos, entre outros termos. No caso de Mateus 1:21, a frase "ele salvará o seu povo dos seus pecados" indica claramente que a obra de Jesus na cruz foi destinada a um povo específico, isto é, aqueles que são considerados o povo de Deus. O termo "povo" (laos, em grego) pode se referir tanto aos judeus como ao povo de Deus em geral, incluindo os gentios que foram soberanamente; chamados para a salvação.

A expressão "salvará o seu povo" (sōsei ton laon autou, em grego) traz a ideia de libertação, resgate ou redenção, mostrando que Jesus veio para resgatar o seu povo dos seus pecados e da condenação eterna. O verbo "salvará" (sōsei, em grego) indica uma ação futura e certa, que será realizada por Jesus através da sua morte sacrificial na cruz. No hebraico, a expressão "ele salvará o seu povo dos seus pecados" pode ser traduzida como "yoshi'a et amó mi'avonotam" (יוֹשִׁיעַ אֶת־עַמּוֹ מֵעֲוֹנֹתֵיהֶם), onde o verbo "yoshi'a" significa "salvar" ou "libertar", e o substantivo "amó" significa "seu povo". A palavra "mi'avonotam" significa "dos seus pecados", indicando que a redenção que Jesus traz é uma libertação dos pecados e da culpa que oprimem o povo de Deus.

Portanto, a frase de Mateus 1:21 confirma a doutrina da expiação limitada ao mostrar que a obra de Jesus na cruz foi destinada a um povo específico, escolhido por Deus desde a eternidade para a salvação. Essa obra é uma redenção completa e certa, que liberta o povo de Deus dos seus pecados e da condenação eterna.

“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28 – ACF).

A doutrina bíblica da expiação limitada, também conhecida como expiação particular, ensina que a morte de Cristo na cruz foi uma oferta sacrificial que teve como objetivo redimir e salvar apenas os eleitos de Deus, ou seja, aqueles que foram predestinados por Deus para a salvação desde antes da fundação do mundo.

O texto de Mateus 20:28 é uma das passagens bíblicas que apoiam essa doutrina. Nele, Jesus declara que veio para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. A palavra grega para "resgate" nesse texto é "lutron", que significa "preço de redenção". Essa palavra era usada na época para se referir ao preço que se pagava para libertar um escravo ou prisioneiro.

Ao usar essa palavra, Jesus está indicando que a sua morte na cruz foi um ato de redenção, um pagamento que ele fez para libertar os seus eleitos do pecado e da morte. A palavra grega para "muitos" nesse texto é "polus", que pode ser traduzida como "muitos" ou "a multidão". Essa palavra não indica um número específico, mas sim uma quantidade indeterminada de eleitos e eleitas.

A doutrina da expiação limitada não significa que a oferta de salvação de Cristo é limitada em poder ou eficácia. Pelo contrário, a morte de Cristo é tão poderosa que ela é capaz de salvar todos aqueles que Deus escolheu para a salvação. O que essa doutrina ensina é que a oferta de salvação de Cristo é limitada em seu escopo, ou seja, ela se destina apenas aos eleitos e eleitas de Deus.

Em resumo, o texto de Mateus 20:28 apoia a doutrina bíblica da expiação limitada ao afirmar que a morte de Cristo foi um ato de redenção destinado apenas aos eleitos de Deus. A palavra grega para "resgate" "λύτρο" (lytro) indica que a morte de Cristo foi um pagamento que ele fez para libertar os seus eleitos e eleitas do pecado e da morte, enquanto a palavra grega para "muitos" "πολλοί" (polloi) indica que essa oferta de salvação é dirigida a uma quantidade grande e indeterminada de pessoas.

“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26:28 – ACF).

A doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou expiação definida, ensina que a morte de Cristo na cruz foi uma oferta específica e eficaz para salvar somente aqueles que Deus escolheu desde a eternidade para serem salvos. Essa doutrina se baseia na ideia de que a morte de Cristo não foi meramente uma oferta potencial de salvação para todos os seres humanos, mas sim uma oferta real e eficaz para um grupo específico de pessoas. A passagem de Mateus 26:28 é frequentemente citada em apoio à doutrina da expiação limitada, pois Jesus afirma que seu sangue é derramado "por muitos" para a remissão dos pecados. A palavra grega traduzida como "muitos" é πολλῶν (pollōn), que pode ser traduzida como "muitos" ou "a maioria". Essa palavra sugere que a oferta de salvação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas, em vez de ser universal.

Outras passagens bíblicas que apoiam a doutrina da expiação limitada incluem João 10:11 ("Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas") e Efésios 5:25 ("Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela"). Ambas as passagens enfatizam que a morte de Cristo foi uma oferta específica e eficaz para um grupo específico de pessoas. Em resumo, a doutrina da expiação limitada afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma oferta específica e eficaz para salvar somente aqueles que Deus escolheu desde a eternidade para serem salvos. Essa doutrina se baseia em várias passagens bíblicas, incluindo Mateus 26:28, João 10:11 e Efésios 5:25.

“E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado.” (Mc. 14:24–ACF).

A doutrina da expiação limitada afirma que a morte de Jesus na cruz foi uma expiação efetiva e suficiente apenas para os eleitos de Deus, aqueles que foram escolhidos antes da fundação do mundo. Essa doutrina é baseada em várias passagens bíblicas, incluindo a que está em Marcos 14:24.

Aqui, Jesus está instituindo a Ceia do Senhor com seus discípulos e dizendo que seu sangue é o sangue do novo testamento. O termo grego para "testamento" é διαθήκη (diathēkē), que também pode ser traduzido como "aliança". Jesus está se referindo à nova aliança que Deus fez com seu povo, que foi selada pelo sangue de Cristo.

No entanto, Jesus também afirma que seu sangue é derramado "por muitos". O termo grego para "muitos" é πολλῶν (pollōn), que pode ser traduzido como "muitos" ou "a maioria". A palavra não significa "todos", o que sugere que a expiação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas.

Essa interpretação é apoiada por outras passagens bíblicas, como João 10:11, que diz: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas". Aqui, Jesus está dizendo que sua morte é específica para as ovelhas, que são os crentes escolhidos por Deus.

Em resumo, a passagem em Marcos 14:24 sugere que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação limitada, efetiva apenas para os eleitos de Deus. Essa interpretação é consistente com outras passagens bíblicas e com a doutrina reformada da salvação pela graça, através da fé em Cristo.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:16-18 – ACF).

A doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou redenção particular, ensina que a obra salvífica de Cristo na cruz foi realizada apenas pelos eleitos, ou seja, aqueles que Deus escolheu para a salvação antes da fundação do mundo. Essa doutrina é baseada na soberania de Deus na eleição e na predestinação dos crentes, e na suficiência e eficácia da obra de Cristo na cruz para salvar completamente os eleitos.

O texto de João 3:16-18 é frequentemente citado como uma refutação da expiação limitada, pois parece dizer que Deus amou o mundo inteiro e que todo aquele que crê em Jesus será salvo. No entanto, uma análise mais cuidadosa do texto revela que ele não contradiz a expiação limitada, mas na verdade a confirma!!!

Em primeiro lugar, é importante observar que a palavra "mundo" em João 3:16 não significa todas as pessoas do mundo sem exceção, mas sim todas as pessoas do mundo sem distinção, ou seja, pessoas de todas as nações e línguas, independentemente de sua origem ou status social. Isso é confirmado pelo uso da mesma palavra em outros textos bíblicos, como João 6:33,51; 12:32; 1 João 2:2; 4:14.

Em segundo lugar, o texto afirma que Deus deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Essa afirmação não implica que todos os seres humanos sem exceção serão salvos, mas sim que a salvação é condicionada à fé em Jesus Cristo. Aqueles que creem em Jesus são os eleitos a quem a obra salvífica de Cristo se aplica.

Em terceiro lugar, o texto afirma que Deus enviou seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para salvá-lo. Isso não significa que o mundo inteiro será salvo, mas sim que a intenção de Deus ao enviar seu Filho foi salvar os eleitos. A condenação dos ímpios é uma consequência inevitável do pecado e da incredulidade, como o próprio texto afirma em João 3:18.

Finalmente, o texto afirma que quem crê em Jesus não é condenado, mas quem não crê já está condenado porque não crê no nome do Filho unigênito de Deus. Isso significa que a incredulidade é a causa da condenação dos ímpios, e que a salvação é concedida apenas aos eleitos que creem em Jesus. A obra salvífica de Cristo na cruz é suficiente e eficaz para salvar completamente todos os eleitos, mas não se estende aos ímpios que não creem.

Em resumo, o texto de João 3:16-18 não contradiz a doutrina da expiação limitada, mas na verdade a confirma. Ele ensina que a salvação é condicionada à fé em Jesus Cristo, que a intenção de Deus ao enviar seu Filho foi salvar os eleitos, e que a incredulidade é a causa da condenação dos ímpios. A soberania de Deus na eleição e na predestinação dos crentes é confirmada pela suficiência e eficácia da obra de Cristo na cruz para salvar completamente os eleitos capacitados para crer.

“Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.” (João 11:51,52 – ACF).

A passagem de João 11:51,52 afirma que Jesus morreria não apenas pela nação judaica, mas também para reunir em um   só corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. Esta afirmação é consistente com a doutrina da expiação limitada, que ensina que a morte de Jesus foi um sacrifício eficaz e definitivo pelos pecados de um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus. A palavra-chave nesta passagem é "reunir em um corpo", que em grego é "sunagogein eis en". Esta palavra sugere uma união ou congregação de pessoas em um único corpo, o que implica uma eleição ou seleção específica de indivíduos para fazer parte deste corpo.

Além disso, a declaração de que Jesus morreria não apenas pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus que andavam dispersos, sugere que a morte de Cristo tinha um propósito específico e limitado. Em outras palavras, a expiação de Cristo não foi uma oferta geral para toda a humanidade, mas sim uma oferta particular para um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus.

Esta interpretação é consistente com outras passagens bíblicas que falam da expiação limitada, como Efésios 1:4-5, que afirma que Deus escolheu um povo específico para si antes da fundação do mundo e os predestinou para a adoção como filhos. Também é consistente com a doutrina da eleição, que ensina que Deus escolheu algumas pessoas para a salvação antes mesmo de nascerem.

Em resumo, a passagem de João 11:51,52 é uma afirmação clara e objetiva da doutrina da expiação limitada, que ensina que a morte de Jesus foi um sacrifício eficaz e definitivo pelos pecados de um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus os chamados: ELEITOS.

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (João 15:16 – ACF).

A doutrina da expiação limitada, também conhecida como teologia da redenção particular, afirma que a morte de Jesus Cristo na cruz foi intencionalmente destinada a redimir apenas aqueles que foram eleitos por Deus para a salvação. Em outras palavras, a expiação de Cristo foi limitada aos eleitos, e não foi uma oferta universal para toda a humanidade.

O versículo de João 15:16 pode ser entendido dentro dessa perspectiva, pois Jesus afirma que escolheu seus discípulos, e não o contrário. Ele os nomeou para que fossem e produzissem frutos duradouros, e prometeu que tudo o que pedissem em seu nome seria concedido pelo Pai.

A palavra grega para "escolhi" neste versículo é "ἐξελεξάμην" (exeleksamēn), que significa "escolher para si mesmo". Isso indica que a escolha dos discípulos foi feita por Jesus de forma consciente e intencional, e não foi uma escolha baseada em mérito ou capacidade.

Além disso, a promessa de Jesus de que o fruto dos discípulos permaneceria pode ser entendida como uma referência à doutrina da perseverança dos santos, que afirma que aqueles que são verdadeiramente salvos por Deus nunca perderão  sua salvação.

Em resumo, o versículo de João 15:16 pode ser interpretado dentro da perspectiva da expiação limitada, pois destaca a eleição divina dos discípulos de Jesus e a promessa de que seu fruto permaneceria.

“Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado. E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse. Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim;” (João 17:9-20 – ACF).

A passagem de João 17:9-20 é uma oração de Jesus a Deus Pai, na qual Ele expressa suas preocupações pelos seus discípulos. Jesus começa a oração dizendo: "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (v. 9). Aqui, Jesus indica que Ele está orando especificamente pelos discípulos que o Pai lhe deu. Essa ideia é reforçada no versículo 6, quando Jesus diz: "Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra".

A expiação limitada é a doutrina que ensina que a morte de Cristo foi expiatória apenas para os eleitos, ou seja, aqueles que Deus escolheu para a salvação antes da fundação do mundo. Essa doutrina é baseada na ideia de que a morte de Cristo foi suficiente para salvar todos os pecadores, mas eficaz apenas para aqueles que Deus escolheu. Em outras palavras, a morte de Cristo não foi uma oferta universal de salvação, mas uma oferta particular para os eleitos.

Na passagem de João 17, Jesus está claramente orando pelos seus discípulos, que são os eleitos de Deus. Ele diz: "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (v. 9). Aqui, Jesus indica que sua oração é limitada aos discípulos que o Pai lhe deu, e não pelo mundo em geral. Isso sugere que a morte de Cristo foi expiatória apenas para os eleitos, que são os que o Pai deu a Jesus.

Além disso, Jesus diz: "Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse" (v. 12). Aqui, Jesus indica que Ele guardou aqueles que o Pai lhe deu, e nenhum deles se perdeu, exceto Judas, que era o "filho da perdição". Isso sugere que os eleitos são seguros em Cristo e não podem se perder, o que é consistente com a doutrina bíblica da expiação limitada.

Além disso, Jesus diz: "E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim" (v. 20). Aqui, Jesus está orando pelos futuros crentes que virão a crer nele por meio da pregação do evangelho. Isso sugere que a morte de Cristo foi expiatória não apenas para os eleitos que estavam com Ele naquele momento, mas para todos os eleitos em todos os tempos.

Em resumo, a passagem de João 17:9-20 sugere que a morte de Cristo foi expiatória apenas para os eleitos, que são os que o Pai deu a Jesus. Isso é consistente com a doutrina da expiação limitada, que ensina que a morte de Cristo foi eficaz apenas para aqueles que Deus escolheu para a salvação.

“E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales; Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.” (Atos 18:9,10 – ACF).

A doutrina da expiação limitada afirma que a obra redentora de Jesus Cristo foi destinada apenas aos eleitos de Deus, e não a toda a humanidade. Essa doutrina é baseada em várias passagens bíblicas que falam sobre a eleição divina e a redenção dos escolhidos.

No caso específico de Atos 18:9,10, vemos o Senhor falando com Paulo em uma visão e encorajando-o a pregar o evangelho em Corinto. O verso 10 é particularmente interessante, pois o Senhor diz a Paulo: "Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade."

O termo "povo" aqui é traduzido do grego "laos", que pode ser traduzido como "povo" ou "nação". A palavra é usada em toda a Bíblia para se referir ao povo de Israel, ou ao povo de Deus em geral. Em outras palavras, o Senhor está dizendo a Paulo que há muitos eleitos em Corinto, e que ele deve pregar o evangelho com confiança, sabendo que Deus já escolheu aqueles que serão salvos.

Essa passagem pode, e deve ser vista como uma confirmação da doutrina da expiação limitada, pois sugere que o Senhor já escolheu aqueles que serão salvos em Corinto. Isso não significa que Paulo não deveria pregar a todos os ouvintes, mas sim que ele poderia ter a confiança de que Deus já havia preparado o coração de alguns para receber a mensagem do evangelho.

Em resumo, Atos 18:9,10 é definitivamente; uma confirmação da doutrina da expiação limitada, pois sugere que a obra redentora de Cristo foi destinada apenas aos eleitos de Deus, e não a toda a humanidade. No entanto, essa passagem também enfatiza a importância da pregação do evangelho a todos os homens, pois é a maneira pela qual Deus chama seus eleitos à salvação.

“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (Atos 20:28 – ACF).

A expressão "que ele resgatou com seu próprio sangue" aponta para a doutrina bíblica da expiação limitada, que ensina que Jesus Cristo morreu na cruz somente pelos eleitos, ou seja, aqueles que Deus escolheu desde antes da fundação do mundo para a salvação (Efésios 1:4-5).

A palavra "resgatou" vem do verbo grego lutroō, que significa "libertar mediante pagamento de resgate". O mesmo verbo é usado em 1 Pedro 1:18-19 para descrever a obra de Cristo na cruz: "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha".

Esse resgate foi realizado "com seu próprio sangue", o que enfatiza a natureza vicária da morte de Cristo. Ele morreu em nosso lugar, como nosso substituto, para pagar a penalidade pelos nossos pecados e nos reconciliar com Deus (2 Coríntios 5:21).

A expressão "todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos" indica que a expiação limitada não se limita a uma raça, nacionalidade ou cultura específica, mas abrange pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas (Apocalipse 7:9). A escolha dos eleitos não é baseada em mérito humano, mas na soberana vontade de Deus (Romanos 9:11-16).

Portanto, o texto de Atos 20:28 enfatiza a preciosidade do sangue de Cristo, que foi derramado para resgatar os eleitos de todas as nações, e a responsabilidade dos líderes cristãos de apascentar e cuidar desse rebanho, sob a direção do Espírito Santo.

“O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” (Romanos 4:25 – ACF).

A doutrina da expiação limitada afirma que a morte de Jesus na cruz foi suficiente apenas para os pecados dos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação antes da fundação do mundo. A expressão "por nossos pecados" em Romanos 4:25 se refere especificamente aos pecados dos eleitos, não a todos os pecados de todos os seres humanos.

O verbo "foi entregue" em grego é "παρεδόθη" (paredothē), que significa "ser entregue" ou "ser traído". Esse verbo também é usado em 1 Coríntios 11:23, quando Paulo fala sobre a instituição da Ceia do Senhor: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão". A palavra "traído" aqui é a mesma de Romanos 4:25.

A expressão "ressuscitou para nossa justificação" significa que a ressurreição de Jesus é a prova de que Deus aceitou sua morte como pagamento pelos pecados dos eleitos. A palavra "justificação" em grego é "δικαίωσις" (dikaiōsis), que significa "ação de declarar justo" ou "absolvição". É a mesma palavra usada em Romanos 3:24: "sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus".

Em resumo, a expiação limitada ensina que a morte de Jesus foi suficiente apenas para os pecados dos eleitos, e a expressão "por nossos pecados" em Romanos 4:25 se refere especificamente a esses pecados. A ressurreição de Jesus é a prova de que Deus aceitou sua morte como pagamento pelos pecados dos eleitos, e a palavra "justificação" significa "ação de declarar justo" ou "absolvição".

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rom. 5:8-ACF).

A doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou expiação definida, ensina que a morte de Cristo na cruz foi um sacrifício eficaz e suficiente para salvar apenas os eleitos, ou seja, aqueles que Deus escolheu desde a eternidade para a salvação. Essa doutrina se baseia   na soberania de Deus na eleição e predestinação dos crentes, na incapacidade humana de se salvar e na necessidade de expiação pelos pecados.

A passagem de Romanos 5:8 mostra o amor de Deus pela humanidade ao enviar seu Filho para morrer por nós, mesmo sendo nós ainda pecadores. Essa morte expiatória é um ato de graça e misericórdia divina, que oferece a possibilidade de salvação a todos os que creem em Cristo.

A fatídica expressão: "sendo nós ainda pecadores" enfatiza a condição humana de pecado e a necessidade da expiação para a reconciliação com Deus. O verbo grego usado aqui para "prova" é "sunístēmi", que significa "demonstrar", "comprovar", "estabelecer". O amor de Deus é provado pela morte de Cristo, que é a evidência concreta desse amor.

A expiação limitada entende que a morte de Cristo foi um sacrifício vicário, ou seja, ele tomou o lugar dos pecadores e suportou a penalidade que eles mereciam. Isso é expresso na frase "Cristo morreu por nós". A palavra grega para "por" é "hyper", que tem o sentido de "em favor de", "em lugar de", "para benefício de". A morte de Cristo foi um ato de amor sacrificial que pagou o preço pelos nossos pecados e nos reconciliou com Deus.

Em resumo, a passagem de Romanos 5:8 mostra o amor de Deus na morte de Cristo por nós, pecadores, e a eficácia    dessa morte para a salvação dos eleitos. Essa doutrina é fundamentada nas Escrituras e nos ensinos dos reformadores, e deve ser entendida à luz da soberania e graça divinas.

“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Romanos 8:32-34 – ACF).

A passagem de Romanos 8:32-34 é uma das mais importantes da Bíblia no que diz respeito à doutrina da expiação limitada. Ela ensina que Deus entregou seu próprio Filho para morrer pelos eleitos, os escolhidos de Deus, e que Cristo justifica esses eleitos e intercede por eles diante de Deus.

A palavra "entregou" em Romanos 8:32 vem do grego "παραδίδωμι" (paradidomi), que significa "entregar, entregar à morte, entregar para julgamento". Essa palavra é usada em outros lugares do Novo Testamento para se referir à entrega de Jesus para ser crucificado (Mateus 26:2, Marcos 9:31, João 19:16).

A expressão "todos nós" em Romanos 8:32 se refere aos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Deus desde antes da fundação do mundo para serem salvos (Efésios 1:4-5). A expiação de Cristo é limitada aos eleitos, e não se estende a todos os seres humanos.

A palavra "escolhidos" em Romanos 8:33 vem do grego "ἐκλεκτός" (eklektos), que significa "eleito, escolhido". Essa palavra é usada em outros lugares do Novo Testamento para se referir aos que foram escolhidos por Deus para a salvação (Mateus 24:22, Marcos 13:20, Romanos 11:7, Colossenses 3:12, 1 Tessalonicenses 1:4, 2 Timóteo 2:10, Tito 1:1, 1 Pedro 1:2).

A palavra "justifica" em Romanos 8:33 vem do grego "δικαιόω" (dikaioo), que significa "declarar justo, absolver, livrar da culpa". Essa palavra é usada em outros lugares do Novo Testamento para se referir à justificação pela fé em Jesus Cristo (Romanos 3:24, 5:1, Gálatas 2:16, 3:24).

A palavra "condena" em Romanos 8:34 vem do grego "κατακρίνω" (katakrino), que significa "condenar, julgar culpado". Essa palavra é usada em outros lugares do Novo Testamento para se referir à condenação dos ímpios (Mateus 12:41-42, 25:41, João 3:18, 5:24, Romanos 2:1-3, 1 Coríntios 11:32, 2 Tessalonicenses 2:12, 2 Pedro 2:4).

A expressão "está à direita de Deus" em Romanos 8:34 se refere à exaltação de Cristo após sua morte e ressurreição. Ele está sentado à direita de Deus Pai, tendo recebido todo o poder e autoridade no céu e na terra (Mateus 28:18, Filipenses 2:9-11, Hebreus 1:3, 12:2).

Em resumo, Romanos 8:32-34 ensina que a expiação de Cristo é limitada aos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação. Cristo justifica esses eleitos e intercede por eles diante de Deus, e ninguém pode acusá-los ou condená-los, pois eles foram redimidos pelo sangue de Cristo. Esta é a doutrina da expiação limitada, que é central para a teologia reformada.

“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” (1 Coríntios 2:12 – ACF).

A passagem em questão é extraída do Novo Testamento, na epístola do apóstolo Paulo aos Coríntios. O versículo apresenta uma afirmação a respeito da natureza do Espírito Santo, que é dito ser de origem divina e não do mundo. Essa distinção é importante, pois o Espírito que vem de Deus é o que permite aos cristãos compreender as coisas que foram dadas por Ele gratuitamente.

A doutrina da expiação limitada é uma corrente teológica que afirma que a morte de Jesus Cristo na cruz foi destinada apenas aos eleitos, ou seja, aqueles que Deus escolheu para serem salvos. Nesse contexto, o texto pode ser interpretado como uma referência à obra redentora de Cristo, que é o que possibilita aos cristãos receberem o Espírito de Deus e terem acesso ao conhecimento das coisas divinas.

No original em grego, a palavra traduzida como "espírito" é πνεῦμα (pneuma), que pode significar tanto "Espírito"  quanto "vento" ou "sopro". Já a palavra "mundo" vem do termo κόσμος (kosmos), que pode se referir tanto ao   universo material quanto à ordem social e moral estabelecida pelos homens.

Em suma, o texto ressalta a importância do Espírito Santo como um dom de Deus para os cristãos, que permite a eles compreender as coisas divinas e se libertar das influências do mundo. A doutrina da expiação limitada pode ser relacionada a essa passagem no sentido de que a salvação é um privilégio concedido apenas aos eleitos, que recebem o Espírito de Deus para compreender e aceitar a obra redentora de Cristo.

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20 – ACF).

Este versículo é um dos mais conhecidos e amados pelos cristãos, pois expressa de maneira clara e concisa a essência e ortodoxia da fé cristã: a união com Cristo por meio da morte e ressurreição.

No contexto mais amplo da carta aos Gálatas, Paulo está argumentando contra os falsos mestres que estavam ensinando que os gentios convertidos ao cristianismo precisavam se tornar judeus e seguir a Lei de Moisés para serem salvos. Em contraste, Paulo defende que a salvação vem somente pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras da Lei.

Nesse versículo em particular, Paulo afirma que já foi crucificado com Cristo, o que significa que sua antiga vida de pecado e egoísmo foi condenada à morte juntamente com Jesus na cruz. Em outras palavras, ele morreu para si mesmo e seu próprio orgulho, e agora vive para Cristo e sua vontade.

Essa nova vida é possível pela fé no Filho de Deus, que amou Paulo o suficiente para se entregar por ele na cruz, pagando o preço pelos seus pecados e reconciliando-o com Deus. Agora, a vida que Paulo vive é uma vida de comunhão com Cristo, em que ele é guiado pelo Espírito Santo e busca viver de acordo com as vontades de Deus.

Quanto à doutrina da expiação limitada, que afirma que a morte de Cristo foi eficaz, apenas para os eleitos escolhidos por Deus, esse versículo não dá suporte direto a essa interpretação. No entanto, ele enfatiza a centralidade de Cristo na vida do crente e a necessidade da fé para a salvação, o que são pontos comuns à maioria das doutrinas reformadas.

No que diz respeito ao original grego e hebraico, não há grandes nuances que não sejam transmitidas na tradução para o português. A palavra grega para "crucificado" é "συνεσταυρωμαι" (synestaurōmai), que indica uma ação passiva, ou seja, Paulo não se crucificou a si mesmo, mas foi crucificado juntamente com Cristo. A palavra hebraica para "amou" é "אהב" (ahav), que tem uma conotação forte de amor sacrificial e comprometido.

“E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Efésios 5:2 – ACF).

Esta passagem de Efésios 5:2 é um chamado para que os cristãos vivam em amor, assim como Cristo amou e se entregou por eles. O texto enfatiza que a entrega de Cristo foi uma oferta e sacrifício a Deus, em um aroma agradável.

A doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular, é uma das cinco doutrinas da graça dede Deus. Ela ensina que a obra redentora de Cristo foi destinada apenas para os eleitos, ou seja, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.

Levando em conta a doutrina da expiação limitada, podemos entender que a entrega de Cristo foi uma oferta e sacrifício exclusivamente pelos eleitos. Isso significa que o amor de Cristo foi direcionado para um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus, e não para toda a humanidade.

No grego, a palavra usada para "oferta" é "prosphorá", que significa "oferta de sacrifício". Já a palavra "sacrifício" vem do termo "thusía", que se refere a um sacrifício de sangue. Essas palavras reforçam a ideia de que a entrega de Cristo foi uma oferta sacrificial pelos eleitos.

Portanto, como cristãos reformados, podemos entender que a exortação de Efésios 5:2 é para que os eleitos vivam em amor uns com os outros, assim como Cristo amou e se entregou por eles. Essa entrega foi uma oferta e sacrifício exclusivamente pelos eleitos, em um aroma agradável a Deus.

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:25-27 – ACF).

Como cristãos reformados, entendemoso que este texto ensina claramente a doutrina da expiação limitada, que afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação eficaz somente para os eleitos, aqueles que Deus escolheu para a salvação antes da fundação do mundo.

O apóstolo Paulo exorta os maridos a amarem suas esposas da mesma forma que Cristo amou a igreja. Isso significa que o amor de Cristo pela igreja é o modelo perfeito de amor que os maridos devem ter por suas esposas. E como Cristo amou a igreja? Ele se entregou por ela.

Aqui está a chave para entender a expiação limitada neste texto. Paulo diz que Cristo se entregou por ela, a igreja. A palavra "por" aqui é traduzida do grego "huper", que significa "em lugar de" ou "em benefício de". Isso significa que a morte de Cristo na cruz foi uma substituição, uma troca de lugares. Ele morreu em lugar da igreja, levando sobre si o castigo que a igreja merecia pelo pecado.

Mas para quem exatamente Cristo morreu? Paulo diz que foi pela igreja. Não é dito que ele morreu por todos os seres humanos, mas especificamente pela igreja, que é composta pelos eleitos. Além disso, Paulo diz que Cristo se entregou por ela com o propósito de santificá-la e purificá-la. Isso significa que a morte de Cristo na cruz teve um efeito real e eficaz na vida dos eleitos.

Finalmente, Paulo diz que o objetivo final da morte de Cristo foi apresentar a igreja a si mesmo como uma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Isso mostra que a morte de Cristo na cruz foi um ato de amor redentor e eficaz que garantiu a salvação dos eleitos e os tornou santos e irrepreensíveis diante de Deus.

Em resumo, este texto ensina claramente a doutrina da expiação limitada, que afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação eficaz somente para os eleitos, aqueles que Deus escolheu para a salvação antes da fundação do mundo.

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” (Tito 2:13,14 – ACF).

Este texto bíblico é uma expressão clara da doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou expiação definida. Essa doutrina afirma que a morte de Cristo na cruz não foi para todos os seres humanos sem exceção, mas somente para aqueles que foram eleitos por Deus para a salvação.

Em Tito 2:13, o apóstolo Paulo está falando sobre a esperança que os cristãos têm da volta de Jesus Cristo em glória. Ele chama Jesus de "grande Deus e nosso Senhor", enfatizando sua divindade e soberania. Isso mostra que a salvação é obra exclusiva de Deus, que escolheu salvar um povo para si mesmo.

Em seguida, em Tito 2:14, Paulo explica o propósito da morte de Cristo: "O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras". Aqui, Paulo ensina que Cristo morreu para redimir um povo específico, escolhido por Deus, e que essa redenção é efetiva para remover toda a iniquidade desse povo.

Além disso, Paulo destaca que a morte de Cristo também tem o propósito de purificar esse povo para si mesmo. Isso significa que a morte de Cristo não foi apenas um ato de justiça, mas também um ato de amor, no qual ele purifica seu povo para que possam ser santos e irrepreensíveis diante dele.

Por fim, Paulo enfatiza que esse povo especial de Cristo é "zeloso de boas obras". Isso significa que a salvação não é apenas uma questão de receber perdão dos pecados, mas também de viver uma vida de obediência a Deus, produzindo frutos de justiça e santidade.

Em resumo, Tito 2:13,14 é um texto que reforça a doutrina da expiação limitada, mostrando que a morte de Cristo foi para redimir um povo escolhido por Deus e purificá-los para si mesmo, a fim de que possam viver uma vida de obediência e santidade.

“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;” (Hebreus 2:10-14 – ACF).

Este texto de Hebreus 2:10-14 é fundamental para entender a doutrina da expiação limitada do cristianismo reformado. O autor começa afirmando que era necessário que o príncipe da salvação, isto é, Jesus, fosse consagrado pelas aflições. Essa consagração ocorreu através da sua morte na cruz, que foi um sacrifício vicário pelos pecados dos eleitos.

O autor continua a argumentar que tanto Jesus, que santifica, como aqueles que são santificados, ou seja, os eleitos, são todos de um. Eles fazem parte da mesma família de Deus e, por isso, Jesus não se envergonha de chamá-los de irmãos. Ele cita o Salmo 22:22 para mostrar como Jesus anunciou o nome de Deus aos seus irmãos e cantou louvores no meio da congregação.

O autor ainda cita Isaías 8:17-18 para mostrar como Jesus confiava em Deus e nos filhos que ele havia dado a Jesus. Esses filhos são aqueles que foram predestinados para a salvação e foram redimidos pelo sacrifício de Jesus.

Por fim, o autor argumenta que Jesus participou da carne e do sangue dos filhos para que, pela morte, pudesse aniquilar o império da morte e do diabo sobre eles. Isso significa que a morte de Jesus foi um sacrifício limitado aos eleitos, que foram escolhidos por Deus antes da fundação do mundo.

Em suma, este texto de Hebreus 2:10-14 é uma afirmação clara da doutrina da expiação limitada do cristianismo reformado, que ensina que a morte de Jesus foi um sacrifício vicário pelos pecados apenas dos eleitos escolhidos por Deus.

“E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;” (Hebreus 5:9 – ACF).

Como um cristão reformado, acredito na doutrina da expiação limitada, que ensina que a morte de Jesus foi suficiente para salvar apenas aqueles que foram eleitos por Deus para a salvação. Isso é baseado na ideia de que a expiação de Cristo foi específica e intencional, não uma oferta universal para todos os indivíduos.

Olhando para o texto em Hebreus 5:9 no grego, a palavra usada para "eterna salvação" é σωτηρία αἰωνία. A palavra "σωτηρία" significa "salvação" ou "livramento", enquanto "αἰωνία" significa "eterna" ou "para sempre". Isso sugere que a salvação oferecida por Cristo é duradoura e permanente.

A segunda parte do verso afirma que a salvação é para "todos os que lhe obedecem". Isso implica que a salvação não é acessível a todos, mas apenas àqueles que obedecem a Cristo. Essa ideia está em linha com a doutrina da expiação limitada, que ensina que a salvação é oferecida apenas aos eleitos que obedecem a Deus através da fé em Cristo e isto porque, foram antes capacitados pelo Espírito Santo.

Em resumo, acreditamos que a morte de Cristo foi específica e intencional, oferecendo salvação eterna apenas para aqueles que foram eleitos por Deus para a salvação e que obedecem a Cristo. O texto em Hebreus 5:9 apoia essa visão, enfatizando a eternidade da salvação oferecida por Cristo e a necessidade de obedecer a Ele para recebê-la.

“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Hebreus 9:28 – ACF).

Este versículo é uma afirmação clara da doutrina da expiação limitada, que afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação pelos pecados apenas dos eleitos, e não de toda a humanidade. O texto diz que Cristo se ofereceu uma vez para tirar os pecados de muitos, não de todos. A palavra "muitos" é usada em contraste com "todos" em outras passagens bíblicas, indicando que há uma distinção entre aqueles que são salvos e aqueles que não são.

A expressão "sem pecado" se refere à pureza de Cristo, que morreu como um sacrifício perfeito, sem mancha de pecado. Essa pureza também é uma garantia de que Ele voltará para salvar aqueles que esperam por Ele. Aqueles que esperam por Sua salvação são os eleitos, escolhidos por Deus para receber a salvação pela fé em Cristo.

No original grego, a palavra usada para "muitos" é "πολλῶν" (pollon), que tem um significado quantitativo, indicando uma grande multidão, mas não toda a humanidade. A palavra usada para "esperam" é "ἀπεκδέχομαι" (apekdechomai), que significa esperar com expectativa e confiança. Isso sugere que aqueles que esperam a salvação de Cristo são aqueles que têm uma fé viva e confiante em Sua obra redentora.

Em resumo, este versículo afirma que a morte de Cristo foi uma expiação pelos pecados dos eleitos, não de toda a humanidade, e que Sua volta será para salvar aqueles que esperam por Ele com fé e expectativa. É uma afirmação clara da doutrina da expiação limitada e da soberania divina na salvação.

“Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. (Hebreus 10:10-14 – ACF).

Neste texto, é afirmado que os crentes foram santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, que foi oferecido uma vez por todas. Isso está em contraste com o sacerdócio levítico do Antigo Testamento, em que o sacerdote aparecia diariamente para oferecer sacrifícios repetidos que nunca poderiam remover os pecados.

Em contraste, Jesus ofereceu um único sacrifício pelos pecados que é suficiente para sempre. Ele está agora assentado à destra de Deus, esperando até que seus inimigos sejam submissos a ele. A oblação única de Jesus aperfeiçoou para sempre aqueles que são santificados.

Isso é uma clara afirmação da doutrina da expiação limitada, que afirma que a obra redentora de Cristo foi destinada apenas para os eleitos. A palavra grega traduzida como "aperfeiçoou" indica que a obra de Cristo foi completa e acabada, e não há necessidade de qualquer outra oferta de sacrifício. Assim, esta passagem é um forte argumento para a doutrina reformada da expiação limitada.

E mais; este texto de Hebreus 10:10-14 apresenta a doutrina da expiação limitada, que é uma das cinco doutrinas fundamentais do cristianismo reformado. A expiação limitada ensina que a morte de Cristo na cruz foi uma oferta limitada e específica para salvar somente os eleitos escolhidos por Deus para a salvação.

O texto começa afirmando que "pela vontade de Deus, temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez". Isso significa que a morte de Cristo na cruz foi um sacrifício único e suficiente para a salvação daqueles que foram escolhidos por Deus.

Em seguida, o autor de Hebreus compara a morte de Cristo com os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes judeus no templo. Ele afirma que os sacrifícios dos sacerdotes, que eram oferecidos muitas vezes, nunca poderiam tirar os pecados. Isso contrasta com a morte de Cristo, que ofereceu um único sacrifício pelos pecados de uma vez por todas.

O texto continua dizendo que Jesus está agora assentado à destra de Deus, esperando até que seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Isso significa que a morte de Cristo foi tão eficaz que ele agora está no céu, aguardando o momento em que todos os seus inimigos serão derrotados e subjugados.

Finalmente, o autor de Hebreus afirma que a morte de Cristo foi tão poderosa que ela "aperfeiçoou para sempre os que são santificados". Isso significa que aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação são agora considerados perfeitos em sua posição diante de Deus. Eles não precisam mais oferecer sacrifícios ou fazer obras para serem salvos, porque a morte de Cristo foi suficiente para garantir sua salvação.

Em resumo, este texto mostra que a morte de Cristo foi uma oferta limitada e específica para salvar somente os eleitos escolhidos por Deus, antes mesmo da fundação do mundo. Essa oferta foi tão poderosa que ela é suficiente para garantir a salvação dos eleitos para sempre.

“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.” (1 João 4:9 – ACF).

Este versículo, de acordo com a doutrina da expiação limitada, destaca a natureza do amor de Deus pelos seus eleitos. A palavra "unigênito" no original grego (monogenes) significa "único gerado" e enfatiza a singularidade e exclusividade do Filho de Deus. A expressão "para que por ele vivamos" indica que a vida eterna é concedida apenas aos que creem em Cristo como seu Salvador.

Essa doutrina defende que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação eficaz somente para aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação. Ou seja, a redenção não é universal, mas limitada aos eleitos. Portanto, o amor de Deus aqui mencionado é redentor e se aplica somente aos que foram predestinados para a salvação.

Essa interpretação é consistente com outros trechos bíblicos que enfatizam a eleição divina, como Efésios 1:4-5, que diz: "como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade".

Em resumo, para os cristãos reformados que defendem a expiação limitada, esse versículo de 1 João 4:9 destaca o amor redentor de Deus pelos seus eleitos, que é revelado na vida e morte de Cristo, que proporcionou a vida eterna somente para aqueles que creem nele.

“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,” (Apocalipse 1:5 – ACF).

Este versículo, dentro da doutrina da expiação limitada, destaca a obra salvífica de Jesus Cristo para com Seu povo escolhido e redimido. O texto começa afirmando que Jesus é a "fiel testemunha", indicando sua fidelidade e autoridade como testemunha de Deus. Ele é o "primogênito dentre os mortos", o primeiro a ressuscitar dentre os mortos e vencer a morte. Além disso, Ele é o "príncipe dos reis da terra", possuindo autoridade e poder sobre todos os governantes terrenos.

Em seguida, o texto afirma que Jesus "nos amou". Esse amor é exclusivo para aqueles que Ele escolheu para a salvação, e não para toda a humanidade. A expressão "em seu sangue nos lavou dos nossos pecados" indica que a salvação foi alcançada através do sacrifício de Jesus na cruz, que derramou Seu sangue para pagar pelos pecados daqueles que foram escolhidos para a salvação.

Portanto, este versículo enfatiza a obra salvífica de Jesus Cristo como sendo exclusiva para os eleitos de Deus, aqueles que foram escolhidos antes da fundação do mundo para serem salvos. É um texto que ressalta a suficiência da obra de Cristo para a redenção daqueles que foram predestinados para a salvação.

“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;” (Apocalipse 5:9 – ACF).

De acordo com a doutrina da expiação limitada, este verso indica que a morte de Jesus Cristo foi exclusivamente para a salvação dos eleitos escolhidos por Deus. A palavra "compraste" indica que a morte de Jesus foi um ato de redenção, no qual ele pagou o preço pelos pecados dos eleitos, e não de toda a humanidade. A expressão "de toda a tribo, e língua, e povo, e nação" indica que a salvação é para pessoas de todas as nações, mas somente aqueles que foram escolhidos por Deus se beneficiam da morte de Cristo.

No original grego, a palavra usada para "compraste" é "agorazo", que significa "comprar no mercado". Isso sugere que a morte de Cristo foi uma transação comercial, na qual ele pagou um preço pelos eleitos. A palavra usada para "tribo" é "phule", que pode se referir a um grupo de pessoas com uma origem comum ou a uma tribo literalmente. A palavra usada para "língua" é "glossa", que se refere a uma língua literalmente ou a um idioma. A palavra usada para "povo" é "laos", que se refere a um povo ou nação. A palavra usada para "nação" é "ethnos", que se refere a uma nação, tribo ou povo.

Em resumo, este verso indica de forma cabal; que a morte de Cristo foi para a salvação dos eleitos escolhidos por Deus de todas as nações, mas não para toda a humanidade. A morte de Cristo foi uma transação comercial e jurídica, na qual ele pagou o preço pelos pecados dos eleitos, e não foi uma oferta universal para a salvação de todos.

Conclusão:

Como um Ortodoxo hiper-calvinista e supralapsariano, eu entendo que a doutrina da expiação limitada afirma que a morte de Cristo na cruz foi destinada apenas para o povo eleito de Deus. Isso significa que a salvação não é universal, mas sim restrita aos escolhidos antes da fundação do mundo.

A expiação limitada é baseada na crença de que Deus escolheu soberanamente quem seria salvo e quem não seria, e que a morte de Cristo foi suficiente apenas para aqueles que foram escolhidos. Isso significa que aqueles que não foram escolhidos não podem ser salvos, independentemente de sua crença ou arrependimento.

Essa doutrina ortodoxa é frequentemente associada ao supralapsarianismo, que afirma que a eleição dos salvos ocorreu antes da queda do homem, e que a queda foi permitida por Deus como parte de Seu plano soberano.

Embora a expiação limitada possa parecer restritiva ou exclusivista, os hiper-calvinistas e supralapsarianos acreditam que isso traz maior glória a Deus, pois enfatiza Sua soberania e poder sobre todas as coisas, incluindo a salvação. Além disso, eles acreditam que a expiação limitada é consistente com a doutrina da graça irresistível, que afirma que aqueles que são eleitos não podem resistir à graça de Deus e serão inevitavelmente salvos.



“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:
Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.