Exegese bíblica da doutrina da Expiação Limitada.
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“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará
satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos;
porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de
muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto
derramou a sua alma na morte, e foi contado com os
transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu
pelos transgressores.” (Isaías 53:11,12 – ACF).
A passagem de Isaías 53:11,12 é uma das mais claras e
poderosas declarações sobre a doutrina da expiação limitada na Bíblia. A
expiação limitada é a doutrina que explica que a morte de Cristo na cruz foi
suficiente para salvar apenas aqueles que Deus escolheu salvar, e não
para todos os seres
humanos. Em outras palavras, a expiação de Cristo foi "limitada" aos
eleitos de Deus.
Aqui, o verso começa dizendo que o Servo (Cristo) "verá
o fruto do trabalho de sua alma, e ficará satisfeito". Isso significa que
a morte de Cristo na cruz foi suficiente para satisfazer a justiça de Deus
pelos pecados de Seu povo eleito. Em seguida, o verso declara que "com o
seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos". Isso
significa que a morte de Cristo na cruz foi suficiente para justificar ou
declarar justos aqueles que Deus escolheu salvar.
Em seguida, o verso continua dizendo que "as
iniquidades deles levará sobre si". Isso significa que Cristo tomou sobre
si mesmo os pecados de Seu povo eleito e os carregou na cruz. A frase
"levará sobre si" é traduzida do hebraico נָשָׂא (nasá),
que significa "carregar" ou "levar". É a mesma palavra
usada em Isaías 53:4, onde é dito que Cristo "levou sobre si as nossas
enfermidades".
O verso também declara que "ele levou sobre si o
pecado de muitos". A palavra "levou" é traduzida do hebraico נָשָׂא
(nasá) novamente, enfatizando que Cristo carregou o pecado de Seu povo eleito na cruz. A
palavra "muitos" é traduzida do hebraico רַבִּים (rabim),
que significa "muitos" ou "a multidão". Essa palavra é
usada em outros lugares na Bíblia para se referir ao povo eleito de Deus (por
exemplo, em Isaías 53:11 e Daniel 12:2).
Finalmente, o verso declara que Cristo
"intercedeu pelos transgressores". Isso significa que Cristo
intercedeu ou interveio em favor de Seu povo eleito diante de Deus, pedindo ao
Pai que perdoasse seus pecados com base em Sua morte na cruz. A palavra
"intercedeu" é traduzida do hebraico פָּגַע (paga), que
significa "encontrar-se com", "interceder" ou "intervir". É
a mesma palavra usada em Isaías 53:6, onde é dito que "o SENHOR
fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos".
Em resumo, Isaías 53:11,12 é uma poderosa declaração
da gloriosa doutrina da expiação limitada na Bíblia. Ela ensina que a morte de
Cristo na cruz foi suficiente para salvar apenas aqueles que Deus escolheu
salvar, e que Cristo tomou sobre si mesmo os pecados de Seu povo eleito e
intercedeu por eles diante de Deus.
“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo
dos seus pecados.” (Mateus
1:21 – ACF).
A doutrina da expiação limitada, também conhecida como
expiação particular ou redenção particular, afirma que a morte de Jesus Cristo
na cruz foi destinada apenas para os eleitos de Deus, ou seja, aqueles que Deus
escolheu para a salvação desde a eternidade. Essa doutrina é baseada em várias
passagens bíblicas que falam da redenção de um povo específico, como os
escolhidos, eleitos, remanescente, santos, entre outros termos. No caso de
Mateus 1:21, a frase "ele salvará o seu povo dos seus pecados" indica
claramente que a obra de Jesus na cruz foi destinada a um povo específico, isto
é, aqueles que são considerados o povo de Deus. O termo "povo" (laos,
em grego) pode se referir tanto aos judeus como ao povo de Deus em geral,
incluindo os gentios que foram soberanamente; chamados para a salvação.
A expressão "salvará o seu povo" (sōsei
ton laon autou, em grego) traz a ideia de libertação, resgate ou
redenção, mostrando que Jesus veio para resgatar o seu povo dos seus pecados e
da condenação eterna. O verbo "salvará" (sōsei, em
grego) indica uma ação futura e certa, que será realizada por Jesus através da
sua morte sacrificial na cruz. No hebraico, a expressão "ele salvará o seu
povo dos seus pecados" pode ser traduzida como "yoshi'a
et amó mi'avonotam" (יוֹשִׁיעַ אֶת־עַמּוֹ מֵעֲוֹנֹתֵיהֶם), onde o
verbo "yoshi'a" significa "salvar" ou
"libertar", e o substantivo "amó" significa
"seu povo". A palavra "mi'avonotam"
significa "dos seus pecados", indicando que a redenção que Jesus traz
é uma libertação dos pecados e da culpa que oprimem o povo de Deus.
Portanto, a frase de Mateus 1:21 confirma a doutrina da expiação limitada ao mostrar que a obra de Jesus na cruz foi destinada a um povo específico, escolhido por Deus desde a eternidade para a salvação. Essa obra é uma redenção completa e certa, que liberta o povo de Deus dos seus pecados e da condenação eterna.
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido,
mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28 –
ACF).
A doutrina bíblica da expiação limitada, também
conhecida como expiação particular, ensina que a morte de Cristo na cruz foi
uma oferta sacrificial que teve como objetivo redimir e salvar apenas os
eleitos de Deus, ou seja, aqueles que foram predestinados por Deus para a
salvação desde antes da fundação do mundo.
O texto de Mateus 20:28 é uma das passagens bíblicas
que apoiam essa doutrina. Nele, Jesus declara que veio para servir e dar a sua
vida em resgate de muitos. A palavra grega para "resgate" nesse texto
é "lutron", que significa "preço de
redenção". Essa palavra era usada na época para se referir ao preço que se
pagava para libertar um escravo ou prisioneiro.
Ao usar essa palavra, Jesus está indicando que a sua
morte na cruz foi um ato de redenção, um pagamento que ele fez para libertar os
seus eleitos do pecado e da morte. A palavra grega para "muitos"
nesse texto é "polus", que pode ser traduzida como
"muitos" ou "a multidão". Essa palavra não indica um número
específico, mas sim uma quantidade indeterminada de eleitos e eleitas.
A doutrina da expiação limitada não significa que a
oferta de salvação de Cristo é limitada em poder ou eficácia. Pelo contrário, a
morte de Cristo é tão poderosa que ela é capaz de salvar todos aqueles que Deus
escolheu para a salvação. O que essa doutrina ensina é que a oferta de salvação
de Cristo é limitada em seu escopo, ou seja, ela se destina apenas aos eleitos e
eleitas de Deus.
Em resumo, o texto de Mateus 20:28 apoia a doutrina bíblica da expiação limitada ao afirmar que a morte de Cristo foi um ato de redenção destinado apenas aos eleitos de Deus. A palavra grega para "resgate" "λύτρο" (lytro) indica que a morte de Cristo foi um pagamento que ele fez para libertar os seus eleitos e eleitas do pecado e da morte, enquanto a palavra grega para "muitos" "πολλοί" (polloi) indica que essa oferta de salvação é dirigida a uma quantidade grande e indeterminada de pessoas.
“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo
testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus
26:28 – ACF).
A doutrina da expiação limitada, também conhecida como
expiação particular ou expiação definida, ensina que a morte de Cristo na cruz
foi uma oferta específica e eficaz para salvar somente aqueles que Deus
escolheu desde a eternidade para serem salvos. Essa doutrina se baseia na ideia
de que a morte de Cristo não foi meramente uma oferta potencial de salvação
para todos os seres humanos, mas sim uma oferta real e eficaz para um grupo
específico de pessoas. A passagem de Mateus 26:28 é frequentemente citada em
apoio à doutrina da expiação limitada, pois Jesus afirma que seu sangue é
derramado "por muitos" para a remissão dos pecados. A palavra grega
traduzida como "muitos" é πολλῶν (pollōn), que pode ser
traduzida como "muitos" ou "a maioria". Essa palavra sugere
que a oferta de salvação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas,
em vez de ser universal.
Outras passagens bíblicas que apoiam a doutrina da
expiação limitada incluem João 10:11 ("Eu sou o bom pastor; o bom pastor
dá a sua vida pelas ovelhas") e Efésios 5:25 ("Maridos, amai vossas
mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou
por ela"). Ambas as passagens enfatizam que a morte de Cristo foi uma
oferta específica e eficaz para um grupo específico de pessoas. Em resumo, a
doutrina da expiação limitada afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma
oferta específica e eficaz para salvar somente aqueles que Deus escolheu desde
a eternidade para serem salvos. Essa doutrina se baseia em várias passagens
bíblicas, incluindo Mateus 26:28, João 10:11 e Efésios 5:25.
“E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo
testamento, que por muitos é derramado.” (Mc. 14:24–ACF).
A doutrina da expiação limitada afirma que a morte de
Jesus na cruz foi uma expiação efetiva e suficiente apenas para os eleitos de
Deus, aqueles que foram escolhidos antes da fundação do mundo. Essa doutrina é
baseada em várias passagens bíblicas, incluindo a que está em Marcos 14:24.
Aqui, Jesus está instituindo a Ceia do Senhor com seus
discípulos e dizendo que seu sangue é o sangue do novo testamento. O termo
grego para "testamento" é διαθήκη (diathēkē), que
também pode ser traduzido como "aliança". Jesus está se referindo à
nova aliança que Deus fez com seu povo, que foi selada pelo sangue de Cristo.
No entanto, Jesus também afirma que seu sangue é
derramado "por muitos". O termo grego para "muitos" é πολλῶν
(pollōn), que pode ser traduzido como "muitos" ou "a
maioria". A palavra não significa "todos", o que sugere que a
expiação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas.
Essa interpretação é apoiada por outras passagens
bíblicas, como João 10:11, que diz: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá
a sua vida pelas ovelhas". Aqui, Jesus está dizendo que sua morte é
específica para as ovelhas, que são os crentes escolhidos por Deus.
Em resumo, a passagem em Marcos 14:24 sugere que a
morte de Cristo na cruz foi uma expiação limitada, efetiva apenas para os
eleitos de Deus. Essa interpretação é consistente com outras passagens bíblicas
e com a doutrina reformada da salvação pela graça, através da fé em Cristo.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para
que condenasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem
não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de
Deus.” (João 3:16-18 – ACF).
A doutrina da expiação limitada, também conhecida como
expiação particular ou redenção particular, ensina que a obra salvífica de
Cristo na cruz foi realizada apenas pelos eleitos, ou seja, aqueles que Deus
escolheu para a salvação antes da fundação do mundo. Essa doutrina é baseada na
soberania de Deus na
eleição e na predestinação dos crentes, e na suficiência e eficácia da obra de
Cristo na cruz para salvar completamente os eleitos.
O texto de João 3:16-18 é frequentemente citado como uma
refutação da expiação limitada, pois parece dizer que Deus amou o mundo inteiro
e que todo aquele que crê em Jesus será salvo. No entanto, uma análise mais
cuidadosa do texto revela que ele não contradiz a expiação limitada, mas na
verdade a confirma!!!
Em primeiro lugar, é importante observar que a palavra
"mundo" em João 3:16 não significa todas as pessoas do mundo sem
exceção, mas sim todas as pessoas do mundo sem distinção, ou seja, pessoas de
todas as nações e línguas, independentemente de sua origem ou status social.
Isso é confirmado pelo uso da mesma palavra em outros textos bíblicos, como
João 6:33,51; 12:32; 1 João 2:2; 4:14.
Em segundo lugar, o texto afirma que Deus deu seu
Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna. Essa afirmação não implica que todos os seres humanos sem exceção serão
salvos, mas sim que a salvação é condicionada à fé em Jesus Cristo. Aqueles que
creem em Jesus são os eleitos a quem a obra salvífica de Cristo se aplica.
Em terceiro lugar, o texto afirma que Deus enviou seu
Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para salvá-lo. Isso não significa
que o mundo inteiro será salvo, mas sim que a intenção de Deus ao enviar seu
Filho foi salvar os eleitos. A condenação dos ímpios é uma consequência
inevitável do pecado e da incredulidade, como o próprio texto afirma em João
3:18.
Finalmente, o texto afirma que quem crê em Jesus não é
condenado, mas quem não crê já está condenado porque não crê no nome do Filho
unigênito de Deus. Isso significa que a incredulidade é a causa da condenação
dos ímpios, e que a salvação é concedida apenas aos eleitos que creem em Jesus.
A obra salvífica de Cristo na cruz é suficiente e eficaz para salvar
completamente todos os eleitos, mas não se estende aos ímpios que não creem.
Em resumo, o texto de João 3:16-18 não contradiz a
doutrina da expiação limitada, mas na verdade a confirma. Ele ensina que a
salvação é condicionada à fé em Jesus Cristo, que a intenção de Deus ao enviar
seu Filho foi salvar os eleitos, e que a incredulidade é a causa da condenação
dos ímpios. A soberania de Deus na eleição e na predestinação dos crentes é
confirmada pela suficiência e eficácia da obra de Cristo na cruz para salvar
completamente os eleitos capacitados para crer.
“Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo
sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não
somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que
andavam dispersos.” (João 11:51,52 – ACF).
A passagem de João 11:51,52 afirma
que Jesus morreria não apenas pela nação judaica, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus que andavam
dispersos. Esta afirmação é consistente com a doutrina da expiação limitada,
que ensina que a morte de Jesus foi um sacrifício eficaz e definitivo pelos
pecados de um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus. A palavra-chave
nesta passagem é "reunir em um corpo", que em grego é "sunagogein
eis en". Esta palavra sugere uma união ou congregação de pessoas
em um único corpo, o que implica uma eleição ou seleção específica de
indivíduos para fazer parte deste corpo.
Além disso, a declaração de que Jesus morreria não apenas
pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus que andavam dispersos,
sugere que a morte de Cristo tinha um propósito específico e limitado. Em
outras palavras, a expiação de Cristo não foi uma oferta geral para toda a
humanidade, mas sim uma oferta particular para um grupo específico de pessoas
escolhidas por Deus.
Esta interpretação é consistente com
outras passagens bíblicas que falam da expiação limitada, como Efésios 1:4-5,
que afirma que Deus escolheu um povo específico para si antes da fundação do
mundo e os predestinou para a adoção como filhos. Também é consistente com a
doutrina da eleição, que ensina que Deus escolheu algumas pessoas para a
salvação antes mesmo de nascerem.
Em resumo, a passagem de João 11:51,52 é uma afirmação clara e objetiva da doutrina da expiação limitada, que ensina que a morte de Jesus foi um sacrifício eficaz e definitivo pelos pecados de um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus os chamados: ELEITOS.
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a
vós, e vos nomeei, para
que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em
meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (João 15:16 – ACF).
A doutrina da expiação limitada, também conhecida como
teologia da redenção particular, afirma que a morte de Jesus Cristo na cruz foi
intencionalmente destinada a redimir apenas aqueles que foram eleitos por Deus
para a salvação. Em outras palavras, a expiação de Cristo foi limitada aos
eleitos, e não foi uma oferta universal para toda a humanidade.
O versículo de João 15:16 pode ser entendido dentro dessa perspectiva, pois
Jesus afirma que escolheu seus discípulos, e não o contrário. Ele os nomeou
para que fossem e produzissem frutos duradouros, e prometeu que tudo o que
pedissem em seu nome seria concedido pelo Pai.
A palavra grega para "escolhi" neste
versículo é "ἐξελεξάμην" (exeleksamēn), que significa
"escolher para si mesmo". Isso indica que a escolha dos discípulos
foi feita por Jesus de forma consciente e intencional, e não foi uma escolha
baseada em mérito ou capacidade.
Além disso, a promessa de Jesus de que o fruto dos
discípulos permaneceria pode ser entendida como uma referência à doutrina da
perseverança dos santos, que afirma que aqueles que são verdadeiramente salvos
por Deus nunca perderão sua salvação.
Em resumo, o versículo de João 15:16 pode ser
interpretado dentro da perspectiva da expiação limitada, pois destaca a eleição
divina dos discípulos de Jesus e a promessa de que seu fruto permaneceria.
“Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por
aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as
tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado. E eu já não estou mais no
mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome
aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no
mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e
nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria
completa em si mesmos. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não
são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo,
mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me
enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim
mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente
por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim;”
(João 17:9-20 – ACF).
A passagem de João 17:9-20 é uma oração de Jesus a Deus Pai,
na qual Ele expressa suas preocupações pelos seus discípulos. Jesus começa a
oração dizendo: "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles
que me deste, porque são teus" (v. 9). Aqui, Jesus indica que Ele está
orando especificamente pelos discípulos que o Pai lhe deu. Essa ideia é
reforçada no versículo 6, quando Jesus diz: "Manifestei o teu nome aos
homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua
palavra".
A expiação limitada é a doutrina que ensina que a morte de
Cristo foi expiatória apenas para os eleitos, ou seja, aqueles que Deus
escolheu para a salvação antes da fundação do mundo. Essa doutrina é baseada na
ideia de que a morte de Cristo foi suficiente para salvar todos os pecadores,
mas eficaz apenas para aqueles que Deus escolheu. Em outras palavras, a morte
de Cristo não foi uma oferta universal de salvação, mas uma oferta particular
para os eleitos.
Na passagem de João 17, Jesus está
claramente orando pelos seus discípulos, que são os eleitos de Deus. Ele diz:
"Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste,
porque são teus" (v. 9). Aqui, Jesus indica que sua oração é limitada aos
discípulos que o Pai lhe deu, e não pelo mundo em geral. Isso sugere
que a morte de Cristo foi
expiatória apenas para os eleitos, que são os que o Pai deu a Jesus.
Além disso, Jesus diz: "Tenho guardado aqueles que tu me
deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a
Escritura se cumprisse" (v. 12). Aqui, Jesus indica que Ele guardou
aqueles que o Pai lhe deu, e nenhum deles se perdeu, exceto Judas, que era o
"filho da perdição". Isso sugere que os
eleitos são seguros em Cristo e não podem se perder, o que é
consistente com a doutrina bíblica da expiação limitada.
Além disso, Jesus diz: "E não
rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer
em mim" (v. 20). Aqui, Jesus está orando pelos futuros crentes que virão a
crer nele por meio da pregação do evangelho. Isso sugere que a morte de Cristo
foi expiatória não apenas para os eleitos que estavam com Ele naquele momento,
mas para todos os eleitos em todos os tempos.
Em resumo, a passagem de João 17:9-20 sugere que a morte de Cristo foi expiatória apenas para os eleitos, que são os que o Pai deu a Jesus. Isso é consistente com a doutrina da expiação limitada, que ensina que a morte de Cristo foi eficaz apenas para aqueles que Deus escolheu para a salvação.
“E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas
fala, e não te cales; Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para
te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.” (Atos 18:9,10 – ACF).
A doutrina da expiação limitada afirma que a obra
redentora de Jesus Cristo foi destinada apenas aos eleitos de Deus, e não a toda a humanidade. Essa
doutrina é baseada em várias
passagens bíblicas que falam sobre a eleição divina e a redenção dos
escolhidos.
No caso específico de Atos 18:9,10, vemos o Senhor
falando com Paulo em uma visão e encorajando-o a pregar o evangelho em Corinto.
O verso 10 é particularmente interessante, pois o Senhor diz a Paulo:
"Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal,
pois tenho muito povo nesta cidade."
O termo "povo" aqui é traduzido do grego "laos",
que pode ser traduzido como "povo" ou "nação". A palavra é
usada em toda a Bíblia para se referir ao povo de Israel, ou ao povo de Deus em
geral. Em outras palavras, o Senhor está dizendo a Paulo que há muitos eleitos
em Corinto, e que ele deve pregar o evangelho com confiança, sabendo que Deus
já escolheu aqueles que serão salvos.
Essa passagem pode, e deve ser vista como uma confirmação da
doutrina da expiação limitada, pois sugere que o Senhor já escolheu aqueles que
serão salvos em Corinto. Isso não significa que Paulo não deveria pregar a
todos os ouvintes, mas sim que ele poderia ter a confiança de que Deus já havia preparado o
coração de alguns para receber a mensagem do evangelho.
Em resumo, Atos 18:9,10 é definitivamente; uma confirmação da doutrina da expiação limitada, pois sugere que a obra redentora de Cristo foi destinada apenas aos eleitos de Deus, e não a toda a humanidade. No entanto, essa passagem também enfatiza a importância da pregação do evangelho a todos os homens, pois é a maneira pela qual Deus chama seus eleitos à salvação.
“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que
o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus,
que ele resgatou com seu próprio sangue.” (Atos 20:28 – ACF).
A expressão "que ele resgatou com seu próprio
sangue" aponta para a doutrina bíblica da expiação limitada, que ensina
que Jesus Cristo morreu na cruz somente pelos eleitos, ou seja, aqueles que
Deus escolheu desde antes da fundação do mundo para a salvação (Efésios 1:4-5).
A palavra "resgatou" vem do verbo grego lutroō,
que significa "libertar mediante pagamento de resgate". O mesmo verbo
é usado em 1 Pedro 1:18-19 para descrever a obra de Cristo na cruz:
"sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes
dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem
defeito e sem mancha".
Esse resgate foi realizado "com seu próprio
sangue", o que enfatiza a natureza vicária da morte de Cristo. Ele morreu
em nosso lugar, como nosso substituto, para pagar a penalidade pelos nossos
pecados e nos reconciliar com Deus (2 Coríntios 5:21).
A expressão "todo o rebanho sobre que o Espírito
Santo vos constituiu
bispos" indica que a expiação limitada não se limita a uma raça,
nacionalidade ou cultura específica, mas abrange pessoas de todas as nações,
tribos, povos e línguas (Apocalipse 7:9). A escolha dos eleitos não é baseada
em mérito humano, mas na soberana vontade de Deus (Romanos 9:11-16).
Portanto, o texto de Atos 20:28 enfatiza a preciosidade do sangue de Cristo, que foi derramado para resgatar os eleitos de todas as nações, e a responsabilidade dos líderes cristãos de apascentar e cuidar desse rebanho, sob a direção do Espírito Santo.
“O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou
para nossa justificação.” (Romanos 4:25 – ACF).
A doutrina da expiação limitada afirma que a morte de
Jesus na cruz foi suficiente apenas para os pecados dos eleitos, aqueles que
foram escolhidos por Deus para a salvação antes da fundação do mundo. A
expressão "por nossos pecados" em Romanos 4:25 se refere
especificamente aos pecados dos eleitos, não a todos os pecados de todos os
seres humanos.
O verbo "foi entregue" em grego é "παρεδόθη"
(paredothē), que significa "ser entregue" ou "ser
traído". Esse verbo também é usado em 1 Coríntios 11:23, quando Paulo fala
sobre a instituição da Ceia do Senhor: "Porque eu recebi do Senhor o que
também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o
pão". A palavra "traído" aqui é a mesma de Romanos 4:25.
A expressão "ressuscitou para nossa
justificação" significa que a ressurreição de Jesus é a prova de que Deus
aceitou sua morte como pagamento pelos pecados dos eleitos. A palavra
"justificação" em grego é "δικαίωσις" (dikaiōsis),
que significa "ação de declarar justo" ou "absolvição". É a
mesma palavra usada em Romanos 3:24: "sendo justificados gratuitamente
pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus".
Em resumo, a expiação limitada ensina que a morte de
Jesus foi suficiente apenas para os pecados dos eleitos, e a expressão
"por nossos pecados" em Romanos 4:25 se refere especificamente a
esses pecados. A ressurreição de Jesus é a prova de que Deus aceitou sua morte
como pagamento pelos pecados dos eleitos, e a palavra "justificação"
significa "ação de declarar justo" ou "absolvição".
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo
morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rom. 5:8-ACF).
A doutrina da expiação limitada, também conhecida como
expiação particular ou expiação definida, ensina que a morte de Cristo na cruz
foi um sacrifício eficaz e suficiente para salvar apenas os eleitos, ou seja,
aqueles que Deus escolheu desde a eternidade para a salvação. Essa doutrina se
baseia na soberania de Deus na eleição
e predestinação dos crentes, na incapacidade humana de se salvar e na
necessidade de expiação pelos pecados.
A passagem de Romanos 5:8 mostra o amor de Deus pela
humanidade ao enviar seu Filho para morrer por nós, mesmo sendo nós ainda
pecadores. Essa morte expiatória é um ato de graça e misericórdia divina, que
oferece a possibilidade de salvação a todos os que creem em Cristo.
A fatídica expressão: "sendo nós ainda
pecadores" enfatiza a condição humana de pecado e a
necessidade da expiação para a
reconciliação com Deus. O verbo grego usado aqui para "prova" é "sunístēmi",
que significa "demonstrar", "comprovar",
"estabelecer". O amor de Deus é provado pela morte de Cristo, que é a
evidência concreta desse amor.
A expiação limitada entende que a morte de Cristo foi um
sacrifício vicário, ou seja, ele tomou o lugar dos pecadores e suportou a
penalidade que eles mereciam. Isso é expresso na frase "Cristo morreu por
nós". A palavra grega para "por" é "hyper",
que tem o sentido de "em favor de", "em lugar de",
"para benefício de". A morte de Cristo foi um ato de amor sacrificial
que pagou o preço pelos nossos pecados e nos reconciliou com Deus.
Em resumo, a passagem de Romanos 5:8 mostra o amor de Deus na morte de Cristo por nós, pecadores, e a eficácia dessa morte para a salvação dos eleitos. Essa doutrina é fundamentada nas Escrituras e nos ensinos dos reformadores, e deve ser entendida à luz da soberania e graça divinas.
“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou,
antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem
intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem
é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os
mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Romanos
8:32-34 – ACF).
A passagem de Romanos 8:32-34 é uma das mais
importantes da Bíblia no que diz respeito à doutrina da expiação limitada. Ela
ensina que Deus entregou seu próprio Filho para morrer pelos eleitos, os
escolhidos de Deus, e que Cristo justifica esses eleitos e intercede por eles
diante de Deus.
A palavra "entregou" em Romanos 8:32 vem do
grego "παραδίδωμι" (paradidomi), que significa
"entregar, entregar à morte, entregar para julgamento". Essa palavra
é usada em outros
lugares do Novo Testamento para se referir à entrega de Jesus para ser
crucificado (Mateus 26:2, Marcos 9:31, João 19:16).
A expressão "todos nós" em Romanos 8:32 se
refere aos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Deus desde antes da
fundação do mundo para serem salvos (Efésios 1:4-5). A expiação de Cristo é
limitada aos eleitos, e não se estende a todos os seres humanos.
A palavra "escolhidos" em Romanos 8:33 vem
do grego "ἐκλεκτός" (eklektos), que significa
"eleito, escolhido". Essa palavra é usada em
outros lugares do Novo Testamento para se referir aos que foram escolhidos por
Deus para a salvação (Mateus 24:22, Marcos 13:20, Romanos 11:7, Colossenses
3:12, 1 Tessalonicenses 1:4, 2 Timóteo 2:10, Tito 1:1, 1 Pedro 1:2).
A palavra "justifica" em
Romanos 8:33 vem do grego "δικαιόω" (dikaioo), que
significa "declarar justo, absolver, livrar da culpa". Essa palavra é
usada em outros lugares do Novo Testamento para se referir à justificação pela
fé em Jesus Cristo (Romanos 3:24, 5:1, Gálatas 2:16, 3:24).
A palavra "condena" em Romanos 8:34 vem do grego "κατακρίνω"
(katakrino), que significa "condenar, julgar culpado". Essa
palavra é usada em outros lugares do Novo Testamento para se referir à
condenação dos ímpios (Mateus 12:41-42, 25:41, João 3:18, 5:24, Romanos 2:1-3,
1 Coríntios 11:32, 2 Tessalonicenses 2:12, 2 Pedro 2:4).
A expressão "está à direita de
Deus" em Romanos 8:34 se refere à exaltação de Cristo após sua morte e
ressurreição. Ele está sentado à
direita de Deus Pai, tendo recebido todo o poder e autoridade no céu e
na terra (Mateus 28:18, Filipenses 2:9-11, Hebreus 1:3, 12:2).
Em resumo, Romanos 8:32-34 ensina que a expiação de Cristo é
limitada aos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.
Cristo justifica esses eleitos e intercede por eles diante de Deus, e
ninguém pode acusá-los ou condená-los, pois eles foram redimidos pelo sangue de
Cristo. Esta é a doutrina da expiação limitada, que é central para a teologia
reformada.
“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o
Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado
gratuitamente por Deus.” (1 Coríntios 2:12 – ACF).
A passagem em questão é extraída do Novo Testamento, na epístola do apóstolo
Paulo aos Coríntios. O versículo apresenta uma afirmação a respeito da natureza
do Espírito Santo, que é dito ser de origem divina e não do mundo. Essa
distinção é importante, pois o Espírito que vem de Deus é o que permite aos cristãos
compreender as coisas que foram dadas por Ele gratuitamente.
A doutrina da expiação limitada é uma corrente
teológica que afirma que a morte de Jesus Cristo na cruz foi destinada apenas
aos eleitos, ou seja, aqueles que Deus escolheu para serem salvos. Nesse
contexto, o texto pode ser interpretado como uma referência à obra redentora de
Cristo, que é o que possibilita aos cristãos receberem o Espírito de Deus e
terem acesso ao conhecimento das coisas divinas.
No original em grego, a palavra traduzida como
"espírito" é πνεῦμα (pneuma), que pode significar tanto
"Espírito" quanto
"vento" ou "sopro". Já a palavra "mundo" vem do
termo κόσμος (kosmos), que pode se referir tanto ao universo material quanto à ordem social e
moral estabelecida pelos
homens.
Em suma, o texto ressalta a importância do Espírito
Santo como um dom de Deus para os cristãos, que permite a eles compreender as
coisas divinas e se libertar das influências do mundo. A doutrina da expiação
limitada pode ser relacionada a essa passagem no sentido de que a salvação é um
privilégio concedido apenas aos eleitos, que recebem o Espírito de Deus para
compreender e aceitar a obra redentora de Cristo.
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu,
mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do
Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20
– ACF).
Este versículo é um dos mais
conhecidos e amados pelos cristãos, pois expressa de maneira clara e concisa a
essência e ortodoxia da fé cristã: a união com Cristo por meio da morte e
ressurreição.
No contexto mais amplo da carta aos Gálatas, Paulo está
argumentando contra os falsos mestres que estavam ensinando que os gentios
convertidos ao cristianismo precisavam se tornar judeus e seguir a Lei de
Moisés para serem salvos. Em contraste, Paulo defende que a salvação vem
somente pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras da Lei.
Nesse versículo em particular, Paulo afirma que já foi
crucificado com Cristo, o que significa que sua antiga vida de pecado e egoísmo
foi condenada à morte juntamente com Jesus na cruz. Em outras palavras, ele
morreu para si mesmo e seu próprio orgulho, e agora vive para Cristo e sua
vontade.
Essa nova vida é possível pela fé no Filho de Deus, que amou
Paulo o suficiente para se entregar por ele na cruz, pagando o preço pelos seus
pecados e reconciliando-o com Deus. Agora, a vida que Paulo vive é uma vida de
comunhão com Cristo, em que ele é guiado pelo Espírito Santo e busca viver de
acordo com as vontades de Deus.
Quanto à doutrina da expiação
limitada, que afirma que a morte de Cristo foi eficaz, apenas para os eleitos
escolhidos por Deus, esse versículo não dá suporte direto a essa interpretação.
No entanto, ele enfatiza a centralidade de Cristo na vida do crente e a
necessidade da fé para a salvação, o que são pontos comuns à maioria das doutrinas
reformadas.
No que diz respeito ao original grego e hebraico, não há grandes nuances que não sejam transmitidas na tradução para o português. A palavra grega para "crucificado" é "συνεσταυρωμαι" (synestaurōmai), que indica uma ação passiva, ou seja, Paulo não se crucificou a si mesmo, mas foi crucificado juntamente com Cristo. A palavra hebraica para "amou" é "אהב" (ahav), que tem uma conotação forte de amor sacrificial e comprometido.
“E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se
entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Efésios
5:2 – ACF).
Esta passagem de Efésios 5:2 é um chamado para que os
cristãos vivam em amor, assim como Cristo amou e se entregou por eles. O texto
enfatiza que a entrega de Cristo foi uma oferta e sacrifício a Deus, em um
aroma agradável.
A doutrina da expiação limitada, também conhecida como
expiação particular, é uma das cinco doutrinas da graça dede Deus. Ela ensina
que a obra redentora de Cristo foi destinada apenas para os eleitos, ou seja,
aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.
Levando em conta a doutrina da expiação limitada, podemos
entender que a entrega de Cristo foi uma oferta e sacrifício exclusivamente
pelos eleitos. Isso significa que o amor de Cristo foi direcionado para um
grupo específico de pessoas escolhidas por Deus, e não para toda a humanidade.
No grego, a palavra usada para "oferta" é "prosphorá",
que significa "oferta de sacrifício". Já a palavra
"sacrifício" vem do termo "thusía", que se
refere a um sacrifício de sangue. Essas palavras reforçam a ideia de que a
entrega de Cristo foi uma oferta sacrificial pelos eleitos.
Portanto, como cristãos reformados, podemos entender
que a exortação de Efésios 5:2 é para que os eleitos vivam em amor uns com os
outros, assim como Cristo amou e se entregou por eles. Essa entrega foi uma
oferta e sacrifício exclusivamente pelos eleitos, em um aroma agradável a Deus.
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também
Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar,
purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo
igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível.” (Efésios 5:25-27 – ACF).
Como cristãos reformados, entendemoso que este texto
ensina claramente a doutrina da expiação limitada, que afirma que a morte de
Cristo na cruz foi uma expiação eficaz somente para os eleitos, aqueles que
Deus escolheu para a salvação antes da fundação do mundo.
O apóstolo Paulo exorta os maridos a amarem suas
esposas da mesma forma que Cristo amou a igreja. Isso significa que o amor de
Cristo pela igreja é o modelo perfeito de amor que os maridos devem ter por
suas esposas. E como Cristo amou a igreja? Ele se entregou por ela.
Aqui está a chave para entender a expiação limitada
neste texto. Paulo diz que Cristo se entregou por ela, a igreja. A palavra
"por" aqui é traduzida do grego "huper", que
significa "em lugar de" ou "em benefício de". Isso
significa que a morte de Cristo na cruz foi uma substituição, uma troca de
lugares. Ele morreu em lugar da igreja, levando sobre si o castigo que a igreja
merecia pelo pecado.
Mas para quem exatamente Cristo morreu? Paulo diz que
foi pela igreja. Não é dito que ele morreu por todos os seres humanos, mas
especificamente pela igreja, que é composta pelos eleitos. Além disso, Paulo
diz que Cristo se entregou por ela com o propósito de santificá-la e
purificá-la. Isso significa que a morte de Cristo na cruz teve um efeito real e
eficaz na vida dos eleitos.
Finalmente, Paulo diz que o objetivo
final da morte de Cristo foi apresentar a igreja a si mesmo como uma igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível. Isso mostra que a morte de Cristo na cruz foi um ato de amor
redentor e eficaz que garantiu a salvação dos eleitos e os tornou santos e
irrepreensíveis diante de Deus.
Em resumo, este texto ensina claramente a doutrina da expiação limitada, que afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação eficaz somente para os eleitos, aqueles que Deus escolheu para a salvação antes da fundação do mundo.
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o
aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós
para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial,
zeloso de boas obras.” (Tito 2:13,14 – ACF).
Este texto bíblico é uma expressão clara da doutrina
da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou expiação
definida. Essa doutrina afirma que a morte de Cristo na cruz não foi para todos
os seres humanos sem exceção, mas somente para aqueles que foram eleitos por
Deus para a salvação.
Em Tito 2:13, o apóstolo Paulo está falando sobre a
esperança que os cristãos têm da volta de Jesus Cristo em glória. Ele chama
Jesus de "grande Deus e nosso Senhor", enfatizando sua divindade e
soberania. Isso mostra que a salvação é obra exclusiva de Deus, que escolheu
salvar um povo para si mesmo.
Em seguida, em Tito 2:14, Paulo explica o propósito da
morte de Cristo: "O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda
a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas
obras". Aqui, Paulo ensina que Cristo morreu para redimir um povo
específico, escolhido por Deus, e que essa redenção é efetiva para remover toda
a iniquidade desse povo.
Além disso, Paulo destaca que a morte de Cristo também
tem o propósito de
purificar esse povo para si mesmo. Isso significa que a morte de
Cristo não foi apenas um ato de justiça, mas também
um ato de amor, no qual ele purifica seu povo para que possam ser santos e
irrepreensíveis diante dele.
Por fim, Paulo enfatiza que esse povo
especial de Cristo é "zeloso de boas obras". Isso significa que a
salvação não é apenas uma questão de receber perdão dos pecados, mas também de
viver uma vida de obediência a Deus, produzindo frutos de justiça e santidade.
Em resumo, Tito 2:13,14 é um texto
que reforça a doutrina da expiação limitada, mostrando que a morte de Cristo
foi para redimir um povo escolhido por Deus e purificá-los para si mesmo, a fim
de que possam viver uma vida de obediência e santidade.
“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;” (Hebreus 2:10-14 – ACF).
Este texto de Hebreus 2:10-14 é fundamental para
entender a doutrina da expiação limitada do cristianismo reformado. O autor
começa afirmando que era necessário que o príncipe da salvação, isto é, Jesus,
fosse consagrado pelas aflições. Essa consagração ocorreu através da sua morte
na cruz, que foi um sacrifício vicário pelos pecados dos eleitos.
O autor continua a argumentar que tanto Jesus, que
santifica, como aqueles que são santificados, ou seja, os eleitos, são todos de
um. Eles fazem parte da mesma família de Deus e, por isso, Jesus não se
envergonha de chamá-los de irmãos. Ele cita o Salmo 22:22 para mostrar
como Jesus anunciou o nome de Deus aos seus irmãos e cantou louvores no meio da
congregação.
O autor ainda cita Isaías 8:17-18 para mostrar como
Jesus confiava em Deus e nos filhos que ele havia dado a Jesus. Esses filhos
são aqueles que foram predestinados para a salvação e foram redimidos pelo
sacrifício de Jesus.
Por fim, o autor argumenta que Jesus
participou da carne e do sangue dos filhos para que, pela morte, pudesse
aniquilar o império da morte e do diabo sobre eles. Isso significa que a morte
de Jesus foi um sacrifício limitado aos eleitos, que foram escolhidos por Deus
antes da fundação do mundo.
Em suma, este texto de Hebreus 2:10-14 é uma afirmação clara da doutrina da expiação limitada do cristianismo reformado, que ensina que a morte de Jesus foi um sacrifício vicário pelos pecados apenas dos eleitos escolhidos por Deus.
“E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna
salvação para todos os que lhe obedecem;” (Hebreus 5:9 – ACF).
Como um cristão reformado, acredito na doutrina da
expiação limitada, que ensina que a morte de Jesus foi suficiente para salvar
apenas aqueles que foram eleitos por Deus para a salvação. Isso é baseado na
ideia de que a expiação de Cristo foi específica e intencional, não uma oferta
universal para todos os indivíduos.
Olhando para o texto em Hebreus 5:9 no grego, a palavra usada
para "eterna salvação" é σωτηρία αἰωνία. A palavra "σωτηρία"
significa "salvação" ou "livramento", enquanto "αἰωνία"
significa "eterna" ou "para sempre". Isso sugere que a
salvação oferecida por Cristo é duradoura e permanente.
A segunda parte do verso afirma que a salvação é para
"todos os que lhe obedecem". Isso implica que a salvação não é
acessível a todos, mas apenas àqueles que obedecem a Cristo. Essa ideia está em
linha com a doutrina da expiação limitada, que ensina que a salvação é
oferecida apenas aos eleitos que obedecem a Deus através da fé em Cristo e isto
porque, foram antes capacitados pelo Espírito Santo.
Em resumo, acreditamos que a morte de Cristo foi específica e
intencional, oferecendo salvação eterna apenas para aqueles que foram eleitos
por Deus para a salvação e que obedecem a Cristo. O texto em Hebreus 5:9 apoia
essa visão, enfatizando a eternidade da salvação oferecida por Cristo e a
necessidade de obedecer a Ele para recebê-la.
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar
os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para
salvação.” (Hebreus 9:28 – ACF).
Este versículo é uma afirmação clara da doutrina da
expiação limitada, que afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação
pelos pecados apenas dos eleitos, e não de toda a humanidade. O texto diz que
Cristo se ofereceu uma vez para tirar os pecados de muitos, não de todos. A
palavra "muitos" é usada em
contraste com "todos" em outras passagens bíblicas, indicando que há
uma distinção entre aqueles que são salvos e aqueles que não são.
A expressão "sem pecado" se refere à pureza
de Cristo, que morreu como um sacrifício perfeito, sem mancha de pecado. Essa
pureza também é uma garantia de que Ele voltará para salvar aqueles que esperam
por Ele. Aqueles que esperam por Sua salvação são os eleitos, escolhidos por
Deus para receber a salvação pela fé em Cristo.
No original grego, a palavra usada para
"muitos" é "πολλῶν" (pollon), que tem um
significado quantitativo, indicando uma grande multidão, mas não toda a
humanidade. A palavra usada para "esperam" é "ἀπεκδέχομαι"
(apekdechomai), que significa esperar com expectativa e confiança. Isso
sugere que aqueles que esperam a salvação de Cristo são aqueles que têm uma fé
viva e confiante em Sua obra redentora.
Em resumo, este versículo afirma que a morte de Cristo foi uma expiação
pelos pecados dos eleitos, não de toda a humanidade, e
que Sua volta será para salvar aqueles que esperam por Ele com
fé e expectativa. É uma afirmação clara da doutrina
da expiação limitada e da soberania divina na salvação.
“Na qual vontade temos sido santificados pela oblação
do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada
dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca
podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único
sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante
esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque
com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. (Hebreus
10:10-14 – ACF).
Neste texto, é afirmado que os crentes foram santificados
pela oblação do corpo de Jesus Cristo, que foi oferecido uma vez por todas.
Isso está em contraste com o sacerdócio levítico do Antigo Testamento, em que o
sacerdote aparecia diariamente para oferecer sacrifícios repetidos que nunca
poderiam remover os pecados.
Em contraste, Jesus ofereceu um único sacrifício pelos
pecados que é suficiente para sempre. Ele está agora assentado à destra de
Deus, esperando até que seus inimigos sejam submissos a ele. A oblação única de
Jesus aperfeiçoou para sempre aqueles que são santificados.
Isso é uma clara afirmação da doutrina da expiação limitada,
que afirma que a obra redentora de Cristo foi destinada apenas para os eleitos.
A palavra grega traduzida como "aperfeiçoou" indica que a obra de
Cristo foi completa e acabada, e não há necessidade de qualquer outra oferta de
sacrifício. Assim, esta passagem é um forte argumento para a doutrina reformada
da expiação limitada.
E mais; este texto de Hebreus
10:10-14 apresenta a doutrina da expiação limitada, que é uma das cinco
doutrinas fundamentais do cristianismo reformado. A expiação limitada ensina
que a morte de Cristo na cruz foi uma oferta limitada e específica para salvar
somente os eleitos escolhidos por Deus para a salvação.
O texto começa afirmando que
"pela vontade de Deus, temos sido santificados pela oblação do corpo de
Jesus Cristo, feita uma vez". Isso significa que a morte de Cristo na cruz
foi um sacrifício único e suficiente para a salvação daqueles que foram
escolhidos por Deus.
Em seguida, o autor de Hebreus compara a morte de Cristo com
os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes judeus no templo. Ele afirma que os
sacrifícios dos sacerdotes, que eram oferecidos muitas vezes, nunca poderiam
tirar os pecados. Isso contrasta com a morte de Cristo, que ofereceu um único
sacrifício pelos pecados de uma vez por todas.
O texto continua dizendo que Jesus está agora assentado à
destra de Deus, esperando até que seus inimigos sejam postos por escabelo de
seus pés. Isso significa que a morte de Cristo foi tão eficaz que ele agora
está no céu, aguardando o momento em que todos os seus inimigos serão
derrotados e subjugados.
Finalmente, o autor de Hebreus afirma
que a morte de Cristo foi tão poderosa que ela "aperfeiçoou para sempre os
que são santificados". Isso significa que aqueles que foram escolhidos por
Deus para a salvação são agora considerados perfeitos em sua posição diante de
Deus. Eles não precisam mais oferecer sacrifícios ou fazer obras para serem
salvos, porque a morte de Cristo foi suficiente para garantir sua salvação.
Em resumo, este texto mostra que a morte de Cristo foi uma oferta limitada e específica para salvar somente os eleitos escolhidos por Deus, antes mesmo da fundação do mundo. Essa oferta foi tão poderosa que ela é suficiente para garantir a salvação dos eleitos para sempre.
“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que
Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.” (1 João
4:9 – ACF).
Este versículo, de acordo com a doutrina da expiação
limitada, destaca a natureza do amor de Deus pelos seus eleitos. A palavra
"unigênito" no original grego (monogenes) significa
"único gerado" e enfatiza a singularidade e exclusividade do Filho de
Deus. A expressão "para que por ele vivamos" indica que a vida eterna
é concedida apenas aos que creem em Cristo como seu Salvador.
Essa doutrina defende que a morte de Cristo na cruz foi uma
expiação eficaz somente para aqueles que foram escolhidos por Deus para a
salvação. Ou seja, a redenção não é universal, mas limitada aos eleitos.
Portanto, o amor de Deus aqui mencionado é redentor e se aplica somente aos que
foram predestinados para a salvação.
Essa interpretação é consistente com outros trechos bíblicos
que enfatizam a eleição divina, como Efésios 1:4-5, que diz: "como também
nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para si mesmo, segundo o
beneplácito da sua vontade".
Em resumo, para os cristãos reformados que defendem a
expiação limitada, esse versículo de 1 João 4:9 destaca o amor redentor de Deus
pelos seus eleitos, que é revelado na vida e morte de Cristo, que proporcionou
a vida eterna somente para aqueles que creem nele.
“E da parte de Jesus Cristo, que é a
fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra.
Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,” (Apocalipse
1:5 – ACF).
Este versículo, dentro da doutrina da expiação limitada,
destaca a obra salvífica de Jesus Cristo para com Seu povo escolhido e
redimido. O texto começa afirmando que Jesus é a "fiel testemunha",
indicando sua fidelidade e autoridade como testemunha de Deus. Ele é o
"primogênito dentre os mortos", o primeiro a ressuscitar dentre os
mortos e vencer a morte. Além disso, Ele é o "príncipe dos reis da
terra", possuindo autoridade e poder sobre todos os governantes terrenos.
Em seguida, o texto afirma que Jesus "nos amou".
Esse amor é exclusivo para aqueles que Ele escolheu para a salvação, e não para
toda a humanidade. A expressão "em seu sangue nos lavou dos nossos
pecados" indica que a salvação foi alcançada através do sacrifício de
Jesus na cruz, que derramou Seu sangue para pagar pelos pecados daqueles que
foram escolhidos para a salvação.
Portanto, este versículo enfatiza a obra salvífica de Jesus
Cristo como sendo exclusiva para os eleitos de Deus, aqueles que foram
escolhidos antes da fundação do mundo para serem salvos. É um texto que
ressalta a suficiência da obra de Cristo para a redenção daqueles que foram
predestinados para a salvação.
“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de
tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue
nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;” (Apocalipse
5:9 – ACF).
De acordo com a doutrina da expiação limitada, este
verso indica que a morte de Jesus Cristo foi exclusivamente para a salvação dos
eleitos escolhidos por Deus. A palavra "compraste" indica que a morte
de Jesus foi um ato de redenção, no qual ele pagou o preço pelos pecados dos
eleitos, e não de toda a humanidade. A expressão "de toda a tribo, e
língua, e povo, e nação" indica que a salvação é para pessoas de todas as
nações, mas somente aqueles que foram escolhidos por Deus se beneficiam da
morte de Cristo.
No original grego, a palavra usada para
"compraste" é "agorazo", que significa
"comprar no mercado". Isso sugere que a morte de Cristo foi uma
transação comercial, na qual ele pagou um preço pelos eleitos. A palavra usada
para "tribo" é "phule", que pode se referir a
um grupo de pessoas com uma origem comum ou a uma tribo literalmente. A palavra usada para
"língua" é "glossa", que se refere a uma
língua literalmente ou a um idioma. A palavra usada para "povo" é "laos",
que se refere a um povo ou nação. A palavra usada para
"nação" é "ethnos", que se refere a uma
nação, tribo ou povo.
Em resumo, este verso indica de forma cabal; que a
morte de Cristo foi para a salvação dos eleitos escolhidos por Deus de todas as
nações, mas não para toda a humanidade. A morte de Cristo foi uma transação
comercial e jurídica, na qual ele pagou o preço pelos pecados dos eleitos, e
não foi uma oferta universal para a salvação de todos.
Conclusão:
Como um Ortodoxo hiper-calvinista e
supralapsariano, eu entendo que a doutrina da expiação limitada afirma que a
morte de Cristo na cruz foi destinada apenas para o povo eleito de Deus. Isso
significa que a salvação não é universal, mas sim restrita aos escolhidos antes
da fundação do mundo.
A expiação limitada é baseada na crença de que Deus escolheu
soberanamente quem seria salvo e quem não seria, e que a morte de Cristo foi
suficiente apenas para aqueles que foram escolhidos. Isso significa que aqueles
que não foram escolhidos não podem ser salvos, independentemente de sua crença
ou arrependimento.
Essa doutrina ortodoxa é frequentemente associada ao
supralapsarianismo, que afirma que a eleição dos salvos ocorreu antes da queda
do homem, e que a queda foi permitida por Deus como parte de Seu plano
soberano.
Embora a expiação limitada possa parecer restritiva ou
exclusivista, os hiper-calvinistas e supralapsarianos acreditam que isso traz
maior glória a Deus, pois enfatiza Sua soberania e poder sobre todas as coisas,
incluindo a salvação. Além disso, eles acreditam que a expiação limitada é
consistente com a
doutrina da graça irresistível, que afirma que aqueles que são eleitos não
podem resistir à graça de Deus e serão inevitavelmente salvos.