sábado, 26 de abril de 2025

 


Sermão Expositivo – 31 

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“E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado.” (Marcos 14:24 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Marcos 14:24 - (ACF):

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, creio que a expiação de Cristo na cruz foi limitada aos eleitos de Deus, escolhidos antes da fundação do mundo. Isso significa que a salvação não é oferecida a todos os homens, mas apenas àqueles que Deus escolheu para a salvação.

No texto de Marcos 14:24, Jesus está instituindo a Ceia do Senhor, que é um sacramento destinado exclusivamente aos crentes. Ele diz que o vinho representa o seu sangue, que é derramado pelo novo testamento. A expressão "por muitos" indica que o sacrifício de Cristo não é universal, mas limitado a um grupo específico de pessoas.

Essa ideia de limitação da expiação é confirmada em outros textos bíblicos, como João 10:11, que diz: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas". As ovelhas mencionadas aqui são os eleitos de Deus, aqueles que foram escolhidos para a salvação.

Em relação ao texto em si, é importante observar que a palavra grega traduzida como "por muitos" é "υπερ πολλων" (hyper pollôn), que pode ser traduzida literalmente como "em favor de muitos". Essa expressão não significa "por todos", como alguns argumentam, mas sim "por muitos", indicando claramente que a expiação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas.

Portanto, como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, creio que a expiação de Cristo é limitada aos eleitos de Deus, escolhidos antes da fundação do mundo, e que essa limitação é confirmada pelo texto de Marcos 14:24 e outros textos bíblicos.

Essa doutrina é essencial para a nossa compreensão da salvação, pois mostra que a salvação não depende da vontade ou escolha do homem, mas da soberana vontade de Deus. A expiação limitada nos leva a adorar a Deus pela sua graça e misericórdia em escolher-nos para a salvação, ao mesmo tempo em que nos leva a compartilhar o evangelho com os outros, sabendo que Deus chamará os seus eleitos à salvação através da pregação da Palavra e sobretudo, pela graça irresistível no coração dos eleitos; pelo Espírito Santo.

Sermão Expositivo – 32 

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“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:16-18 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de João 3:16-18 - (ACF):

Antes de iniciarmos a exegese do texto, é importante ressaltar que a doutrina da Expiação Limitada, também conhecida como Expiação Particular, é uma das cinco doutrinas do Calvinismo, que afirmam que a redenção foi planejada e realizada somente para os eleitos, aqueles que foram predestinados por Deus para serem salvos. Portanto, a expiação é limitada no sentido de que ela não foi realizada para todos os seres humanos, mas apenas para aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.

Com base nessa compreensão, podemos fazer a exegese do texto de João 3:16-18, que diz:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."

Em primeiro lugar, é importante destacar que o termo "mundo" aqui não se refere a todos os seres humanos, mas sim aos eleitos de todas as nações, tribos e línguas. Isso fica evidente no contexto do evangelho de João, que apresenta Jesus como o Salvador do mundo, mas que também enfatiza a soberania de Deus na eleição e salvação dos seus escolhidos (João 1:12-13; 6:37-44; 10:14-16).

Além disso, o texto afirma que Deus deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê seja salvo. Essa salvação é exclusiva para os eleitos, pois somente aqueles que foram predestinados por Deus para a salvação têm a capacidade de crer em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal (Efésios 1:4-5; 2:8-9).

Por fim, o texto afirma que quem não crê já está condenado, pois não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Essa condenação é justa e necessária, pois todos os seres humanos são pecadores e merecem a ira de Deus. No entanto, Deus, em sua misericórdia e graça, escolheu alguns para a salvação, e esses são os únicos que têm a capacidade de crer em Jesus Cristo e serem salvos.

Portanto, podemos concluir que a doutrina da Expiação Limitada está fundamentada no texto de João 3:16-18, que enfatiza a eleição e salvação exclusivas dos eleitos de Deus. Essa doutrina é bíblica e glorifica a Deus em sua soberania na eleição e redenção dos seus escolhidos.

No grego do texto de João 3:16-18, podemos observar que a palavra "mundo" é traduzida como "kosmos", que pode ter diversos significados, dependendo do contexto em que é utilizado. Neste caso, podemos entender "kosmos" como a totalidade dos eleitos de todas as nações, tribos e línguas.

Além disso, a palavra "crê" é traduzida como "pisteuon" no grego, que é um verbo presente ativo que indica uma ação contínua de fé e confiança em Jesus Cristo. Essa fé salvífica é uma dádiva de Deus aos seus eleitos, e não uma escolha ou decisão humana.

Por fim, a palavra "condenado" é traduzida como "krinetai" no grego, que indica uma sentença de juízo já proferida e irrevogável. Isso significa que aqueles que não creem em Jesus Cristo já estão condenados por Deus, e essa condenação é justa e necessária em virtude do pecado humano.

Com base nesses aspectos do grego do texto, podemos reafirmar a doutrina da Expiação Limitada, que destaca a eleição e salvação exclusivas dos eleitos de Deus. Essa doutrina é uma expressão da soberania divina na salvação dos seus escolhidos, e glorifica a Deus em sua justiça e misericórdia.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, devo enfatizar que a doutrina da Expiação Limitada é uma das verdades fundamentais da fé reformada. Acreditamos que Deus, em sua soberania e misericórdia, escolheu alguns para a salvação antes da fundação do mundo, e que essa salvação é exclusiva para os eleitos.

O texto de João 3:16-18, quando interpretado à luz da doutrina da Expiação Limitada, reafirma a eleição e salvação exclusivas dos eleitos de Deus. A palavra "mundo" aqui se refere aos eleitos de todas as nações, tribos e línguas, e não a todos os seres humanos. A salvação é exclusiva para aqueles que foram predestinados por Deus para a salvação, e essa salvação é recebida pela fé salvífica, que é uma dádiva de Deus aos seus eleitos.

Por outro lado, aqueles que não creem em Jesus Cristo já estão condenados por Deus em virtude do pecado humano. Essa condenação é justa e necessária, e não há escolha ou decisão humana que possa mudá-la.

Portanto, como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, reafirmo a doutrina da Expiação Limitada como uma verdade bíblica e fundamental da fé reformada. Essa doutrina destaca a soberania divina na eleição e salvação dos seus escolhidos, e glorifica a Deus em sua justiça e misericórdia.

Sermão Expositivo – 33 

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“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.” (João 10:11-15 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de João 10:11-15 - (ACF):

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito na doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular. Essa doutrina ensina que a morte de Cristo na cruz foi eficaz apenas para um grupo específico de pessoas, os eleitos de Deus.

Ao examinarmos o texto de João 10:11-15 na ACF, podemos encontrar evidências que apoiam essa doutrina. Em primeiro lugar, Jesus afirma ser o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas. O pronome "as" em "dá a vida pelas ovelhas" indica que a morte de Cristo foi intencional e especificamente para as ovelhas, isto é, para aqueles que foram escolhidos e predestinados por Deus.

Além disso, Jesus diz que conhece suas ovelhas e que elas conhecem a sua voz. Isso sugere um relacionamento íntimo e pessoal entre o Salvador e seus eleitos. A expiação limitada implica que a morte de Cristo foi eficaz para garantir a salvação daqueles que foram chamados por Deus e que responderam a esse chamado com fé.

Em resumo, a doutrina da expiação limitada é apoiada pelo texto de João 10:11-15 na ACF. A morte de Cristo foi intencional e especificamente para aqueles que foram escolhidos por Deus, e há um relacionamento pessoal e íntimo entre o Salvador e seus eleitos.

É importante destacar que a expiação limitada não significa que Deus é injusto ou cruel. Pelo contrário, essa doutrina demonstra a soberania de Deus na salvação e a graça que Ele concede aos eleitos. A salvação não é alcançada por mérito próprio, mas sim pela obra de Cristo na cruz e pela escolha amorosa de Deus.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito que a doutrina da expiação limitada é uma verdade bíblica clara e importante para a compreensão da obra salvífica de Cristo. Devemos nos alegrar e agradecer a Deus por sua graça e misericórdia em nos escolher e nos salvar por meio da morte de Cristo na cruz.

No grego do Novo Testamento, a palavra usada para "vida" em João 10:11 é "psuchē", que pode ser traduzida como "alma" ou "vida interior". Isso reforça a ideia de que a morte de Cristo foi intencional e específica para aqueles que foram eleitos por Deus para a salvação de suas almas.

Além disso, a palavra usada para "ovelhas" é "probata", que pode ser traduzida como "gado" ou "ovelhas de um rebanho". Isso destaca ainda mais a ideia de um grupo específico escolhido por Deus para a salvação.

Ao examinarmos o texto à luz da doutrina da expiação limitada, podemos ver claramente a escolha soberana de Deus na salvação. Aqueles que foram eleitos por Deus antes da fundação do mundo foram escolhidos para a salvação, e a morte de Cristo na cruz foi eficaz apenas para esses eleitos.

A doutrina da expiação limitada é uma verdade bíblica clara e importante para a compreensão da obra salvífica de Cristo. Devemos nos alegrar e agradecer a Deus por sua graça e misericórdia em nos escolher e nos salvar por meio da morte de Cristo na cruz.

Sermão Expositivo – 34 

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“Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. (João 11:51,52 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de João 11:51,52 - (ACF):

"Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação; e não somente pela nação, mas para reunir em um corpo os filhos de Deus que estavam dispersos."

Nesta passagem bíblica, podemos ver claramente a doutrina da Expiação Limitada, uma das doutrinas fundamentais da nossa fé Reformada e Hiper-calvinista. O sumo sacerdote, Caifás, profetizou que Jesus devia morrer pela nação, ou seja, pela sua igreja, que é o povo eleito de Deus. A morte de Jesus não foi para todos os homens indiscriminadamente, mas sim para aqueles que foram escolhidos por Deus desde antes da fundação do mundo.

Podemos verificar isso no texto original grego, onde a palavra "nação" usada é "ethnos", que pode ser traduzida como "povo", "etnia" ou "nação". No contexto em que se encontra, fica claro que se refere à nação de Israel, ou seja, ao povo eleito de Deus. Além disso, a palavra "reunir" usada no versículo 52 é "synagogon", que é a mesma raiz da palavra "sinagoga", que significa "assembleia", ou seja, um grupo específico de pessoas reunidas por um propósito comum.

Portanto, a morte de Jesus foi limitada aos eleitos de Deus, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação. Não é uma morte para todos os homens indiscriminadamente, mas sim para aqueles que Deus escolheu desde antes da fundação do mundo. Essa é a doutrina da Expiação Limitada, que é uma das doutrinas fundamentais da nossa fé Reformada e Hiper-calvinista.

Que possamos sempre nos alegrar na salvação que Deus nos deu através da obra de Cristo na cruz, reconhecendo que somos os eleitos de Deus, reunidos em um corpo para a glória do seu nome. Amém!

Adicionalmente, é importante destacar que esta doutrina se baseia na soberania absoluta de Deus sobre todas as coisas, incluindo a salvação. Como presbiterianos ortodoxos e supralapsarianos, cremos que Deus escolheu e predestinou aqueles que seriam salvos antes mesmo da queda do homem. Portanto, a morte de Cristo foi eficaz para salvar somente aqueles que Deus escolheu para a salvação.

No grego do texto original da ACF, a palavra usada para "reunir" é "συναγαγεῖν" (sunagagein), que pode ser traduzida como "ajuntar" ou "reunir". Esta palavra sugere a ideia de uma coleta ou reunião de algo que estava disperso, como um rebanho de ovelhas que se espalhou pelo campo. Esta imagem é muito significativa para entendermos a doutrina da Expiação Limitada.

De acordo com esta doutrina, a morte de Cristo foi eficaz somente para aqueles que Deus escolheu para a salvação. Assim como um pastor ajunta suas ovelhas dispersas, Deus ajunta em Cristo aqueles que foram escolhidos para a salvação. Neste sentido, a morte de Cristo não foi uma oferta universal para todos os homens, mas uma obra específica e eficaz para a salvação dos eleitos.

Conclusão: podemos afirmar que a profecia de Caifás em João 11:51,52 confirma a doutrina da Expiação Limitada, mostrando que a morte de Cristo foi uma obra específica para salvar um povo escolhido por Deus. Esta obra de salvação é eficaz e certa, porque Deus é soberano e fiel em suas promessas.

Sermão Expositivo – 35 

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“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (João 15:16 - ACF). 

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 Exegese e Hermenêutica Básica; de João 15:16 - (ACF):

João 15:16 - "Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda."

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, entendo que esse versículo é uma prova clara da doutrina da expiação limitada, que afirma que a morte de Cristo foi destinada a um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus, e não para toda a humanidade.

A primeira parte do versículo é crucial para entendermos isso. Jesus diz que não fomos nós que o escolhemos, mas sim Ele que nos escolheu. Isso significa que a salvação não é uma escolha que fazemos, mas sim um presente que Deus nos concede. Isso é importante porque se a salvação dependesse da nossa escolha, ela seria limitada pela nossa capacidade de escolher. Mas, como é Deus quem escolhe, a salvação não tem limites.

Por fim, Jesus diz que tudo o que pedirmos ao Pai em seu nome será concedido. Isso mostra que a salvação não é apenas um presente que recebemos, mas também um privilégio que nos permite ter acesso direto a Deus e a seus recursos. Isso é importante porque se a salvação fosse apenas um presente, ela seria limitada pelo que já recebemos. Mas, como é um privilégio, não tem limites de recursos.

Em resumo, a expiação limitada é uma doutrina bíblica que afirma que a salvação é um presente que Deus concede a um grupo específico de pessoas escolhidas por Ele, que esse presente não tem limites de capacidade, tempo ou recursos, e que é um processo contínuo de crescimento na fé e na santidade. João 15:16 é uma prova clara dessa doutrina, e sua compreensão apenas reforça a soberania de Deus na salvação dos homens.

No grego da ACF, a palavra escolher é "ἐκλέγομαι" (eklegomai), que significa literalmente: "escolher, selecionar, eleger". Essa palavra é usada no tempo passado, indicando uma ação concluída no passado. Ou seja, a escolha de Deus foi feita antes mesmo de nós existirmos ou termos a capacidade de escolher.

Além disso, a palavra usada para designar que Jesus escolheu seus discípulos é "ἵνα ὑμεῖς ὑπάγητε καὶ καρπὸν φέρητε" (hina humeis hypagete kai karpon ferete), que pode ser traduzida literalmente como "para que vós vades e deis frutos". O uso do verbo no imperativo indica que essa é uma ordem direta, e não uma sugestão ou possibilidade.

Por fim, a palavra usada para "permanecer" é "μένω" (meno), que significa "permanecer, continuar, durar". Essa palavra é usada no tempo presente, indicando uma ação contínua e duradoura. Ou seja, os frutos que Jesus espera que seus discípulos produzam não são temporários ou passageiros, mas sim algo que permanece e dura ao longo do tempo.

Portanto, João 15:16 é um texto que enfatiza a escolha soberana de Deus na salvação, a responsabilidade dos crentes em produzir frutos que permanecem e a promessa de acesso direto a Deus por meio de Jesus Cristo. Essa compreensão é essencial para entendermos a doutrina da expiação limitada e para nos lembrarmos da nossa total dependência da graça de Deus em todo o processo de salvação.


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.


sexta-feira, 25 de abril de 2025


Sermão Expositivo – 26 

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“Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” (Apocalipse 17:14 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Apocalipse 17:14 - (ACF):

Apocalipse 17:14 afirma:

"Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis".

De acordo com a doutrina da eleição incondicional, a salvação é um ato soberano de Deus, que escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos. Essa eleição não é baseada em mérito ou obras humanas, mas sim na vontade soberana de DEUS.

No texto de Apocalipse 17:14, vemos claramente a referência aos "chamados, e eleitos, e fiéis". Esses termos indicam um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus para a salvação.

No original grego, a palavra "eleitos" é "ἐκλεκτοί" (eklektói), que significa "escolhidos". Essa palavra é usada em outros lugares na Bíblia para se referir aos escolhidos de Deus (por exemplo, Mateus 24: 22, 31; Romanos 8:33; Colossenses 3:12; Tito 1:1; 1 Pedro 1:1-2).

A doutrina Bíblica da eleição incondicional é fundamentada em passagens como Efésios 1:4-5, que diz: "Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade". Essa passagem mostra claramente a ideia de que Deus escolheu os seus filhos antes mesmo da criação do mundo.

Portanto, em Apocalipse 17:14, vemos a confirmação da doutrina da eleição incondicional, que afirma que a salvação é um ato soberano de Deus, que escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos.

E essa escolha é baseada na vontade divina, e não em mérito ou obras humanas. A palavra "eleitos" usada no texto grego de Apocalipse 17:14 reforça essa ideia, pois indica que aqueles que estão com o Cordeiro são os escolhidos de Deus para a salvação.

Além disso, o texto também afirma que esses eleitos são chamados e fiéis. Isso significa que não basta ser escolhido por Deus, é necessário também responder ao chamado divino e permanecer fiel a Ele mediante a graça da perseverança dos santos.

Em resumo, Apocalipse 17:14 confirma a doutrina da eleição incondicional, mostrando que Deus escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos, e que essa escolha é baseada na vontade divina, e não em mérito ou obras humanas.

Sermão Expositivo – 27 

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“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (Isaías 53:11,12 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Isaías 53:11,12 - (ACF):

"Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu."

De acordo com a doutrina da expiação limitada, também conhecida como expiação particular ou redenção particular, a morte de Cristo na cruz foi uma expiação exclusiva pelos eleitos de Deus, ou seja, aqueles que foram predestinados a serem salvos. Essa doutrina afirma que Cristo não morreu pelos pecados de toda a humanidade, mas somente pelos pecados daqueles que Deus escolheu salvar.

No texto de Isaías 53:11,12, podemos ver algumas evidências que apoiam a doutrina da expiação limitada. Primeiramente, o versículo 11 afirma que o servo justo justificará a muitos, não todos. Isso sugere que a justificação é limitada a um grupo específico de pessoas. Além disso, o verso afirma que as iniquidades deles levará sobre si, o que implica que a expiação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas.

O verso 12 também parece apoiar a doutrina da expiação limitada, pois afirma que ele levou sobre si o pecado de muitos, não de todos. Novamente, isso sugere que a expiação de Cristo é limitada a um grupo específico de pessoas.

No hebraico, o termo utilizado para "muitos" é "רַבִּים" (rabim), que pode ser traduzido como "muitos", "grande número" ou "multidão". Esse termo é utilizado em outros trechos do Antigo Testamento para se referir a um grupo específico de pessoas, como em Daniel 12:2, onde é utilizado para se referir aos que ressuscitarão para a vida eterna.

Em resumo, o texto de Isaías 53:11,12 apoia claramente a doutrina da expiação limitada, sugerindo que a morte de Cristo na cruz foi uma expiação exclusiva pelos eleitos de Deus. O termo utilizado para "muitos" no hebraico é utilizado em outros trechos do Antigo Testamento para se referir a um grupo específico de pessoas, o que reforça essa interpretação.

Sermão Expositivo – 28 

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“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:21 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Mateus 1:21 - (ACF):

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, entendo que a expiação de Cristo foi limitada apenas àqueles que foram eleitos por Deus antes da fundação do mundo. Isso significa que a morte de Cristo não foi uma oferta universal para toda a humanidade, mas sim uma oferta específica e eficaz para aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.

No texto de Mateus 1:21, vemos claramente essa doutrina da expiação limitada. O anjo disse a José: "Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados". A frase "salvará o seu povo" indica claramente que a obra de Cristo na cruz foi direcionada especificamente para o povo escolhido por Deus. A palavra "povo" aqui não se refere a toda a humanidade, mas sim aos eleitos de Deus.

Podemos ver essa mesma ideia expressa em outras partes da Bíblia, como em João 10:11, onde Jesus diz: "Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas". Novamente, a referência aqui não é a todas as pessoas, mas sim às ovelhas que foram escolhidas por Deus para serem salvas.

Finalmente, podemos observar que a própria palavra "salvará" no texto de Mateus 1:21 indica que a expiação de Cristo foi limitada. A palavra no original grego é "sozein", que indica uma salvação completa e eficaz. Isso significa que a morte de Cristo não foi apenas uma oferta potencial de salvação, mas sim uma garantia certa de salvação para aqueles que foram escolhidos por Deus.

Em resumo, como um Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, entendo que a expiação de Cristo foi limitada apenas aos eleitos de Deus, e o texto de Mateus 1:21 é uma das muitas passagens bíblicas que apoiam essa doutrina.

Sermão Expositivo – 29 

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“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Mateus 20:28 - (ACF):

Caros irmãos e irmãs em Cristo, é com alegria que hoje nos reunimos para uma exegese do texto de Mateus 20:28, à luz da doutrina da expiação limitada. Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acreditamos que a salvação é um ato soberano de Deus, que escolheu, antes da fundação do mundo, aqueles que seriam salvos. A expiação de Cristo, portanto, não foi universal, mas limitada aos eleitos, aqueles que Deus escolheu para a salvação.

Com base nessa doutrina, vamos examinar o texto de Mateus 20:28: "Assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos". Aqui, vemos que Cristo veio para servir e dar a sua vida como resgate por muitos. A palavra "muitos" aqui não significa todos, mas sim um grupo específico de pessoas que Deus escolheu para a salvação.

Podemos fundamentar essa interpretação no hebraico da ACF. A palavra traduzida como "muitos" em Mateus 20:28 é a palavra "rabim", que pode ser entendida como "muitos" ou "a multidão". No entanto, em outras passagens bíblicas, a mesma palavra é usada para se referir a um grupo específico de pessoas escolhidas por Deus. Por exemplo, em Isaías 53:11, lemos que o Servo Sofredor "verá o fruto do trabalho de sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos, pois carregará sobre si as iniquidades deles". Aqui, a palavra "rabim" é usada para se referir aos que serão justificados pelo Servo Sofredor, ou seja, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação.

Portanto, podemos concluir que, em Mateus 20:28, quando Jesus diz que deu a sua vida em resgate por "muitos", ele está se referindo aos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Deus para a salvação. A expiação de Cristo não foi universal, mas limitada aos eleitos, como ensina a doutrina da expiação limitada.

Que essa exegese nos ajude a entender melhor a obra redentora de Cristo e a nos alegrar na salvação que Deus, em sua graça, nos concedeu. Amém.

Sermão Expositivo – 30 

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“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mateus 26:28 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Mateus 26:28 - (ACF):

Mateus 26:28 é um texto fundamental para a doutrina da Expiação Limitada, que afirma que a obra redentora de Cristo na cruz foi dirigida exclusivamente para os eleitos, ou seja, aqueles que foram predestinados por Deus para a salvação.

O texto em questão diz: "Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados". A expressão "por muitos" é muito importante, pois indica que o sacrifício de Cristo não foi para todos indiscriminadamente, mas sim para um grupo específico de pessoas.

No grego, a expressão é "περὶ πολλῶν" (peri pollon), que pode ser traduzida como "por muitos" ou "por muitos homens". Essa expressão é diferente de "περὶ πάντων" (peri panton), que significa "por todos". Ou seja, se o autor de Mateus quisesse dizer que o sangue de Cristo foi derramado por todos os seres humanos, ele teria usado a expressão "peri panton". Mas não foi isso que ele fez.

Além disso, a doutrina da Expiação Limitada se baseia na ideia de que Deus predestinou os eleitos antes da fundação do mundo (Efésios 1:4-5). Isso significa que a obra redentora de Cristo não foi uma tentativa fracassada de salvar todos os seres humanos, mas sim um ato eficaz que garantiu a salvação dos eleitos.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito que a Expiação Limitada é uma doutrina bíblica e essencial para a compreensão da obra redentora de Cristo. Ela nos lembra que a salvação é obra exclusiva de Deus e que ele escolheu soberanamente aqueles que seriam salvos. Essa é uma verdade que deve nos encher de humildade e gratidão, pois sabemos que não somos merecedores da salvação, mas que ela nos foi concedida pela graça de Deus.

Ademais, a doutrina da Expiação Limitada também nos leva a uma visão mais elevada da santidade de Deus e da gravidade do pecado. Se Deus escolheu salvar apenas alguns, isso significa que o pecado é uma ofensa muito grave aos seus olhos e que a salvação é um dom incomparável. Isso nos leva a uma vida mais consagrada e a uma adoração mais profunda, pois reconhecemos que Deus é digno de toda a nossa devoção.

Em resumo, a doutrina da Expiação Limitada é uma doutrina bíblica que nos leva a uma compreensão mais profunda da obra redentora de Cristo e da soberania de Deus na salvação dos eleitos. Que possamos sempre celebrar e proclamar a grandeza da obra de Cristo na cruz, reconhecendo que ela foi dirigida exclusivamente para a salvação dos seus escolhidos!


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.


 


Sermão Expositivo – 21 

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“Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. (2 Timóteo 2:10 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 2 Timóteo 2:10 - (ACF):

O apóstolo Paulo, em sua segunda carta a Timóteo, está encorajando-o a perseverar na fé e no ministério que lhe foi confiado. No verso 10 do capítulo 2, Paulo afirma que tudo o que ele suporta é por causa dos eleitos, a fim de que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus, com glória eterna.

Aqui, vemos a ênfase da doutrina da eleição divina, fundamental na tradição calvinista. Deus escolheu desde a eternidade aqueles que seriam salvos, e Paulo está consciente de que o seu sofrimento e perseguição são parte do plano de Deus para a salvação dos eleitos. Essa doutrina enfatiza a soberania de Deus na salvação, e a dependência do homem em relação à graça divina.

Usando a interpretação Histórico-Gramatical com o grego da Bíblia ACF temos o seguinte:

No grego, o termo usado para "eleitos" é "ἐκλεκτῶν" (eklekton), que significa "escolhidos". Esse termo é usado em outras passagens do Novo Testamento para se referir aos eleitos de Deus, aqueles que foram escolhidos por Ele para a salvação (por exemplo, Mateus 24:22, Romanos 8:33, Efésios 1:4).

É interessante notar que Paulo usa a palavra "sofrer" antes de mencionar os eleitos. Isso pode indicar que o sofrimento é uma parte inevitável da vida do cristão, mas que tem um propósito maior na salvação dos eleitos. O sofrimento pode ser visto como uma forma de purificação e fortalecimento da fé, como mencionado em outras passagens da Bíblia (por exemplo, Tiago 1:2-4, 1 Pedro 1:6-7).

Chaves bíblicas que ligam versículos com o mesmo tema:

- Romanos 8:28-30 - Paulo fala sobre a predestinação dos eleitos e a sua chamada de acordo com o propósito de Deus.

- Efésios 1:3-14 - Paulo destaca a eleição divina como a base da salvação e da nossa herança em Cristo.

- Tito 1:1 - Paulo se identifica como servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo para a fé dos eleitos de Deus.

- 1 Pedro 2:9-10 - Pedro fala sobre os eleitos como um povo escolhido e precioso aos olhos de Deus.

Conclusão:

A passagem de 2 Timóteo 2:10 destaca a doutrina da eleição divina e a soberania de Deus na salvação dos crentes. Paulo está consciente de que o seu sofrimento tem um propósito maior na salvação dos eleitos, e encoraja Timóteo a perseverar na fé e no ministério que lhe foi confiado. A tradição calvinista enfatiza a dependência do homem em relação à graça divina, e a necessidade de perseverança na fé. A interpretação Histórico-Gramatical com o grego da Bíblia ACF ajuda a compreender melhor o significado dos termos utilizados por Paulo, e as chaves bíblicas nos mostram a conexão desse tema com outras passagens da Bíblia.

Sermão Expositivo – 22 

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“Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador;” (Tito 1:1-3 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Tito 1:1-3 - (ACF):

Tito 1:1-3 é uma carta escrita por Paulo a seu colega Tito, que estava na ilha de Creta. A carta começa com uma saudação padrão, mas logo se concentra no propósito da carta: instruir Tito a estabelecer líderes fiéis na igreja de Creta. Paulo começa afirmando seu próprio papel como apóstolo de Jesus Cristo, chamado por Deus para proclamar a verdade da fé aos eleitos de Deus, que são os que têm a esperança da vida eterna. Em seguida, ele se dirige a Tito como seu "verdadeiro filho na fé", e roga para que Deus, nosso Pai, e Jesus Cristo, nosso Salvador, lhe concedam graça, misericórdia e paz.

Na tradição calvinista, essa carta é vista como uma afirmação da soberania de Deus na salvação dos eleitos, e da necessidade de líderes fiéis para guiar a igreja. Paulo afirma que ele mesmo foi chamado por Deus para ser um apóstolo, e que a salvação é obra de Deus, não de nós mesmos. Os líderes da igreja devem ser homens piedosos, que são capazes de ensinar e guiar o rebanho de Deus com fidelidade e sabedoria.

Usando a interpretação Histórico-Gramatical com o grego original; da Bíblia ACF, podemos notar que a palavra "apóstolo" em grego é "apostolos", que significa "enviado" ou "mensageiro". Essa palavra é usada em referência aos doze apóstolos escolhidos por Jesus, bem como a Paulo e a outros líderes da igreja primitiva que foram chamados por Deus para proclamar o evangelho. Paulo usa essa palavra aqui para afirmar sua autoridade como líder da igreja e apóstolo de Jesus Cristo.

Uma chave bíblica que pode ser usada para ligar esse texto com outros sobre a necessidade de líderes fiéis na igreja é 1 Timóteo 3, que também discute as qualificações para líderes na igreja. Outra chave bíblica é Efésios 2:8-9, que afirma que a salvação é pela graça de Deus, não pelas obras. Esses versículos ajudam a esclarecer o contexto e a mensagem de Tito 1:1-3.

Conclusão:

Tito 1:1-3 é um trecho importante da Escritura para a tradição calvinista, pois afirma a soberania de Deus na salvação dos eleitos e a necessidade de líderes fiéis para guiar a igreja. Paulo afirma sua autoridade como apóstolo de Jesus Cristo, e roga para que Deus conceda graça, misericórdia e paz a Tito. Essa carta é uma chamada para a fidelidade e sabedoria na liderança da igreja, e uma afirmação da verdade da fé que temos em Jesus Cristo.

Sermão Expositivo – 23 

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“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia; Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.” (1 Pedro 1:1,2 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Pedro 1:1,2 - (ACF):

O texto de 1 Pedro 1:1,2 apresenta uma saudação do apóstolo a uma comunidade cristã dispersa na Ásia Menor. A ênfase principal é dada à eleição divina dos crentes para a salvação.

A hermenêutica calvinista entende que a salvação é um ato soberano da graça divina, que escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos (Efésios 1:4). Essa eleição não depende das obras ou méritos humanos, mas é baseada exclusivamente na vontade de Deus (Romanos 9:11).

A exegese gramatical do texto revela que Pedro escreve aos "eleitos" segundo o "conhecimento prévio de Deus Pai". Essa expressão indica claramente que a eleição precede ao conhecimento humano e tem sua raiz no próprio Deus. Além disso, os crentes são santificados pelo Espírito Santo para obedecerem a Jesus Cristo e terem comunhão com Ele.

Para um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano - seguindo as doutrinas reformadas -, essa passagem mostra claramente como toda salvação vem unicamente pela graça divina. É importante ressaltar também que apenas aqueles escolhidos por Deus receberão esse favor imerecido.

No hebraico original deste versículo encontramos פטרוס‎ (Petros) traduzido como Pedro em português.

Já no grego original está escrito Πέτρος ‎(Petros), também traduzido como Pedro em português.

Algumas chaves bíblicas importantes para entendermos melhor este trecho, incluem Efésios 2:8-9 ("Porque pela graça sois salvos", etc.), Romanos 3:23-24 ("Todos pecaram", etc.) E Atos dos Apóstolos capítulo dois inteiro; sobre o batismo com o Espírito Santo após arrependimento genuíno e conversão.

Em conclusão, podemos afirmar que esta passagem reforça fortemente as doutrinas centrais da fé Reformada sobre predestinação e eleição incondicional. Isso significa reconhecer humildemente nossa total dependência da graça divina em todos os aspectos de nossa vida espiritual.

Sermão Expositivo – 24 

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“E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina, E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.” (1 Pedro 2:7-10 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Pedro 2:7-10 - (ACF):

O texto em análise começa com a citação de Isaías 28:16, que fala sobre uma pedra angular escolhida por Deus. Pedro aplica essa profecia a Jesus Cristo, afirmando que Ele é a pedra rejeitada pelos homens, mas eleita e preciosa para Deus (versículo 4). Em seguida, o apóstolo se dirige aos seus leitores como "pedras vivas", que estão sendo edificados como casa espiritual para um sacerdócio santo (versículos 5-6).

No versículo 7, Pedro continua falando sobre essa pedra angular ao dizer que ela é "preciosa" para aqueles que creem nela. Para os incrédulos, no entanto, ela é uma pedra de tropeço e rocha de escândalo. Isso pode ser entendido como uma referência àqueles que não aceitam Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

No versículo 8, Pedro descreve esses incrédulos como "desobedientes", ou seja, aqueles que não obedecem à palavra de Deus. Eles foram destinados para isso desde antes da fundação do mundo ("para isto mesmo foram postos"), o que sugere uma visão supralapsariana da predestinação.

Finalmente, nos versículos 9-10, Pedro fala sobre a identidade dos crentes em Jesus Cristo. Eles são chamados de "geração eleita", "sacerdócio real", "nação santa" e "povo adquirido". Essas descrições ecoam outras passagens bíblicas que enfatizam a posição especial dos cristãos diante de Deus (por exemplo: Êxodo 19:6; Deuteronômio 14:2; Tito 2:14).

Ao analisar este texto grego presente na ACF. E usando as ferramentas da hermenêutica histórico-gramatical podemos notar algumas nuances interessantes. Por exemplo:

- O termo usado para descrever os incrédulos no versículo 8 ("προσκόμματος") literalmente significa algo assim como um obstáculo ou tropeço.

 - A expressão traduzida por "vocês mesmos" no final do versículo 10 ("ὑμεῖς αὐτοί") tem sido objeto de muita discussão entre estudiosos do Novo Testamento. Alguns argumentam que isso deve ser traduzido simplesmente por “vocês mesmos”, enquanto outros defendem uma ênfase mais forte na autodeterminação dos crentes (“vocês próprios”), especialmente quando contrastado com o “não povo” mencionado anteriormente.

Chaves bíblicas relacionadas ao tema:

Vários textos bíblicos podem ajudar-nos a entender melhor as ideias presentes neste trecho das Escrituras Sagradas.

Por exemplo:

 - Salmos 118: 22 – Este salmo contém outra profecia messiânica sobre uma pedra angular rejeitada pelos homens.

 - Romanos Cap. 9 e Cap. 11 – Nestes capítulos Paulo discute temas relacionados à predestinação divina e à relação entre judeus e gentios na igreja primitiva.

 - Apocalipse 1:6 – Esse verso também usa imagens sacerdotais semelhantes às encontradas aqui em Primeira Pedro.

Conclusão:

Este texto ensina claramente duas coisas importantes:

Primeiro. Jesus Cristo é fundamental para nossa fé cristã pois foi escolhido por Deus Pai desde antes da fundação do mundo!

Segundo. Aqueles dentre nós (eleitos e eleitas); que colocamos nossa confiança nesta Pedra Angular vinda dos céus; afirmamos que, somente através dela receberemos nosso lugar garantido junto ao Povo Santo de DEUS!

Sermão Expositivo – 25 

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“Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo: Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados.” (Judas 1:1,2 - ACF).  

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Judas 1:1,2 - (ACF):

Exegese básica: O livro em epígrafe; é uma carta escrita por Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago. A carta foi endereçada aos crentes que estão santificados em Deus Pai, guardados em Jesus Cristo e chamados ELEITOS. É importante notar que a carta não se dirige apenas a um grupo específico, mas sim para todos os ELEITOS em geral.

Hermenêutica básica: A tradição calvinista reformada nos ensina que Deus é soberano sobre todas as coisas e tem o controle absoluto do seu plano redentor. Assim, ao analisarmos o texto de Judas 1:1-2 devemos entender que somente aqueles que foram escolhidos por Deus antes da fundação do mundo são verdadeiramente santificados e guardados em Jesus Cristo.

Ao usar a interpretação Histórico-Gramatical com base no grego da Bíblia ACF podemos observar algumas chaves bíblicas importantes para compreendermos melhor o texto:

- O termo "santificado" (ἡγιασμένοις) vem do verbo "hagiazō" e significa separado ou consagrado para um propósito divino.

- O termo "guardados" (τετηρημένοις) vem do verbo "tēreō" e significa proteger ou guardar algo valioso.

- O uso dos verbos no tempo passado indica uma ação já concluída - aqueles que foram santificados já foram completamente separados por Deus para si mesmo; aqueles que foram guardados já receberam total proteção divina.

Conclusão: Podemos concluir então, à luz da tradição calvinista reformada, que o autor está se dirigindo aos eleitos de Deus - aqueles escolhidos desde antes da fundação do mundo - indicando sua posição segura nele através das palavras “santificado” (separado) e “guardado”. Essa mensagem deve encorajar todo crente fiel na fé cristã ortodoxa a continuar perseverando até o fim pela graça irresistível concedida pelo Senhor.


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D. 

 


Sermão Expositivo – 16 

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“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo;” (Efésios 1:3-12 - ACF).


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Exegese e Hermenêutica Básica; de Efésios 1:3-12 (ACF):

Efésios 1:3-12 na perspectiva reformada ortodoxa:

3 – “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo;”

Neste versículo, Paulo começa a carta aos Efésios com uma expressão de louvor e gratidão a Deus, reconhecendo que Ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Isso significa que todas as bênçãos que recebemos são dadas por meio de Cristo e que elas são de natureza espiritual, isto é, relacionadas à nossa salvação e à nossa comunhão com Deus.

4 – “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;”

Aqui, Paulo fala sobre a eleição dos crentes, que foi feita por Deus antes da fundação do mundo. Isso significa que a salvação não depende de nossa escolha ou mérito, mas é fruto da vontade soberana de Deus. Além disso, a eleição tem como objetivo tornar-nos santos e irrepreensíveis diante de Deus em amor, ou seja, para que possamos viver de forma piedosa e agradável a Ele.

5 – “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,”

Paulo continua falando sobre a obra salvífica de Deus ao dizer que Ele nos predestinou para sermos filhos de adoção por meio de Jesus Cristo. Isso significa que, por meio da fé em Cristo, somos adotados como filhos de Deus e passamos a ter acesso a todos os privilégios e benefícios que essa posição nos proporciona. Tudo isso foi feito segundo a vontade de Deus, que é soberana e benevolente.

6 – “Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,”

Aqui, Paulo enfatiza que tudo o que Deus fez por nós tem como objetivo glorificar Sua graça e amor, que são os motivos por trás de toda a obra salvífica. Por meio de Cristo, Deus nos tornou agradáveis a Si mesmo, o que nos leva a louvá-Lo e a adorá-Lo por Sua bondade e misericórdia.

7 - Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,

Paulo agora fala sobre a obra redentora de Cristo, que nos concedeu a redenção pelo Seu sangue e a remissão dos nossos pecados. Isso significa que, por meio da morte e ressurreição de Cristo, nossos pecados foram perdoados e nossa dívida foi paga, possibilitando-nos ter comunhão com Deus e desfrutar da vida eterna. Tudo isso foi feito segundo as riquezas da graça de Deus, que é infinita e abundante.

8 - Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência;

Paulo enfatiza que a graça de Deus se manifestou em toda a sabedoria e prudência, o que significa que a obra salvífica foi realizada de forma sábia e inteligente, visando o nosso bem-estar e a glória de Deus.

9 - Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,

Paulo agora fala sobre o mistério da vontade de Deus, que foi revelado por meio de Cristo. Isso significa que Deus nos revelou Seus planos e propósitos que, antes, eram desconhecidos. Tudo isso foi feito segundo o Seu beneplácito, ou seja, de acordo com a Sua vontade soberana e graciosa.

10 - De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;

Aqui, Paulo fala sobre o propósito final de Deus, que é reunir todas as coisas em Cristo, tanto as do céu como as da terra. Isso significa que, ao final dos tempos, todas as coisas serão submetidas a Cristo e estarão em harmonia com a Sua vontade. Isso é possível porque Deus é soberano e tem o poder de realizar todas as coisas conforme a Sua vontade.

11 - Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade;

Paulo enfatiza que nós fomos feitos herança em Cristo, o que significa que temos direito a todas as bênçãos e privilégios que Deus concede aos Seus filhos. Tudo isso foi feito conforme o propósito de Deus, que é soberano e faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade.

12 - Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo;

Paulo conclui o trecho enfatizando que todas as coisas foram feitas com o objetivo de glorificar a Deus e que nós, que esperamos em Cristo, temos um papel importante nisso. Nós somos chamados a viver de forma a glorificar a Deus e a testemunhar do Seu amor e graça para todos os que estão ao nosso redor.

Hermenêutica básica: Como presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, entendo que este trecho de Efésios é uma expressão clara do ensinamento calvinista sobre a eleição incondicional, a predestinação, a redenção particular e a soberania de Deus na salvação. De acordo com essa perspectiva, a salvação é fruto da vontade soberana de Deus, que escolheu soberanamente um povo para Si mesmo antes da fundação do mundo. Essa escolha foi feita sem levar em conta qualquer mérito ou escolha humana, mas sim de acordo com a Sua vontade benevolente e graciosa.

Além disso, entendo que a obra salvífica de Deus é realizada por meio de Cristo, que é o meio pelo qual recebemos todas as bênçãos espirituais que nos foram dadas. A salvação é de natureza espiritual, isto é, relacionada à nossa comunhão com Deus e à nossa santificação. Tudo isso é fruto da graça de Deus, que é abundante e infinita.

Por fim, entendo que a obra salvífica de Deus tem como objetivo final a glorificação de Sua graça e amor. Nós, como crentes em Cristo, somos chamados a viver de forma piedosa e agradável a Deus, glorificando-O em tudo o que fazemos e testemunhando do Seu amor e graça para o mundo.

Palavras importantes:

Eleição: Refere-se à escolha soberana de Deus de um povo para Si mesmo.

Predestinação: Refere-se ao destino determinado por Deus para os que foram escolhidos por Ele.

Redenção: Refere-se à obra de Cristo de resgate dos pecadores por meio de Sua morte e ressurreição.

Soberania: Refere-se ao poder e autoridade absolutos de Deus sobre todas as coisas.

Graça: Refere-se à bondade e misericórdia de Deus para com os pecadores, que são salvos por meio dela.

Palavras importantes do texto grego:

- Eleição: Do grego "ekloge", significa escolha, seleção. É o ato de Deus de escolher alguns para a salvação.

Predestinação: Do grego "proorizo", significa preordenar, predeterminar. É o plano de Deus de trazer todas as coisas em Cristo.

- Redenção: Do grego "apolutrosis", significa resgate, libertação. É o ato de Deus de nos libertar da escravidão do pecado por meio do sacrifício de Cristo na cruz.

- Revelação: Do grego "apokalupsis", significa revelação, descoberta. É o ato de Deus de nos dar conhecimento de Seu plano para a salvação em Cristo.

- Herança: Do grego "kleronomia", significa herança, possessão. É a promessa de Deus de que aqueles que creem em Cristo receberão uma herança eterna no céu.

Conclusão: O trecho de Efésios 1:3-12 é uma expressão clara do ensinamento calvinista sobre a eleição incondicional, a predestinação, a redenção particular e a soberania de Deus na salvação. De acordo com essa perspectiva, a salvação é fruto da vontade soberana de Deus, que escolheu soberanamente um povo para Si mesmo antes da fundação do mundo. A obra salvífica de Deus é realizada por meio de Cristo, que é o meio pelo qual recebemos todas as bênçãos espirituais que nos foram dadas. Tudo isso é fruto da graça de Deus, que é abundante e infinita. Nós, como crentes em Cristo, somos chamados a viver de forma piedosa e agradável a Deus, glorificando-O em tudo o que fazemos e testemunhando do Seu amor e graça para o mundo.

Sermão Expositivo – 17 

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“Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus; Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós. (1 Tessalonicenses 1:4,5 - ACF). 


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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Tel. 1:4,5  (ACF):

Versículo 4: “Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;”

A palavra-chave neste versículo é "eleição", que vem do grego "ekloge", que significa escolha ou seleção. A doutrina da eleição é fundamental na teologia calvinista, que afirma que Deus escolheu soberanamente aqueles que seriam salvos antes da fundação do mundo, sem considerar qualquer mérito ou ação por parte do indivíduo. É importante notar que a eleição não é baseada em previsão da fé ou boas obras futuras, mas é exclusivamente uma iniciativa divina.

Versículo 5: "Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós."

Neste versículo, Paulo enfatiza que o evangelho que ele pregou aos tessalonicenses não foi apenas uma mensagem vazia de palavras, mas sim uma mensagem poderosa que foi acompanhada pelo Espírito Santo. A doutrina da graça irresistível é compatível com essa afirmação, pois ela afirma que quando Deus escolhe alguém para a salvação, Ele garante que essa pessoa responderá positivamente ao evangelho.

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, eu, afirmo que a eleição é uma doutrina central da fé cristã. Deus escolheu soberanamente aqueles que seriam salvos, sem considerar qualquer mérito humano. A salvação é uma obra exclusiva de Deus, e não há nada que o homem possa fazer para contribuir com isso.

Eu, também afirmo que a graça irresistível é uma realidade para aqueles que foram escolhidos por Deus. Quando Deus chama alguém para a salvação, Ele garante que essa pessoa responderá positivamente ao chamamento do evangelho. A mensagem do evangelho é uma mensagem poderosa que é acompanhada pelo poder invencível do Espírito Santo de DEUS, e aqueles que foram eleitos por Deus serão capacitados a ouvir e crer em Jesus Cristo.

Usando a interpretação Histórico-Gramatical: podemos entender que Paulo está enfatizando que a eleição é uma obra soberana de Deus, e não baseada em qualquer mérito humano. A mensagem do evangelho é uma mensagem poderosa que é acompanhada pelo Espírito Santo, e aqueles que foram escolhidos por Deus serão capacitados a ouvir e crer. A palavra "eleição" vem do grego "ekloge", que significa escolha ou seleção, e é importante notar que a eleição é uma iniciativa divina.

Chave bíblica:

Efésios 1:4-5 - "Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade".

Romanos 8:30 - "E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou".

Conclusão: Em 1 Tessalonicenses 1:4-5, Paulo enfatiza a soberania de Deus na eleição e na salvação. A doutrina da eleição é fundamental na teologia calvinista, e é importante notar que a eleição não é baseada em qualquer mérito humano, mas é exclusivamente uma iniciativa divina. A graça irresistível é uma realidade para aqueles que foram escolhidos por Deus, e a mensagem do evangelho é uma mensagem poderosa que é acompanhada pelo Espírito Santo. Essa mensagem é uma mensagem que deve ser pregada com convicção e certeza, e aqueles que foram eleitos por Deus serão capacitados a ouvir e crer.

Sermão Expositivo – 18 

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“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,” (1 Tessalonicenses 5:9 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 1 Tessalonicenses 5:9 (ACF):

O texto de 1 Tessalonicenses 5:9 diz: "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo". Na tradição calvinista, essa passagem é vista como uma confirmação da doutrina da eleição incondicional, que afirma que Deus escolheu algumas pessoas para a salvação desde a eternidade, independentemente de qualquer mérito humano.

A exegese do texto começa com a análise do contexto. O apóstolo Paulo está escrevendo aos tessalonicenses para confortá-los em meio à perseguição e incerteza que estavam enfrentando. Ele começa o capítulo 5 falando sobre a volta do Senhor Jesus Cristo e a necessidade de estar preparado para esse evento. Em seguida, ele diz que "Deus não nos destinou para a ira". A palavra grega aqui traduzida como "destinou" é "τίθημι" (tithemi), que significa "colocar", "estabelecer" ou "designar". Isso sugere que a salvação não é algo que os seres humanos podem alcançar por si mesmos, mas é algo que Deus estabeleceu e designou para aqueles que são seus eleitos.

A hermenêutica calvinista enfatiza que a salvação é um ato soberano de Deus, e não uma conquista humana. A frase "não nos destinou para a ira" é vista como uma confirmação da doutrina da predestinação, que afirma que Deus escolheu alguns para a salvação e outros para a condenação. A ênfase na salvação como algo que é adquirido por meio de Cristo também é importante, pois reforça a ideia de que a salvação não é um mérito humano, mas um dom exclusivo de Deus.

Chaves bíblicas que colaboram com essa interpretação incluem Efésios 1:4-5, que diz que Deus nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, e Romanos 8:29-30, que fala sobre a predestinação dos que Deus chamou, justificou e glorificou. Esses versículos mostram que a doutrina da eleição incondicional está presente em toda a Escritura.

Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, eu vejo em 1 Tessalonicenses 5:9 uma confirmação da doutrina da eleição incondicional e do decreto de Deus em escolher alguns para a salvação desde a eternidade. A salvação não é algo que os seres humanos podem alcançar por si mesmos, mas é um dom soberano de Deus para aqueles que ele escolheu.

O fato de que Deus não nos destinou para a ira é uma prova da sua graça e misericórdia, que ele estende aos seus eleitos. Isso significa que, independentemente do que acontece na nossa vida, podemos ter a certeza de que Deus nos escolheu para a salvação e que nada pode nos separar do seu amor (Romanos 8:38-39).

Conclusão: Em resumo, 1 Tessalonicenses 5: 9 é uma passagem importante na tradição calvinista, pois confirma a doutrina da eleição incondicional e a ideia de que a salvação é um dom soberano de Deus. A exegese e a hermenêutica desse texto destacam a importância de entendermos que a salvação não é algo que podemos conquistar por nossos próprios méritos, mas é um ato de Deus em escolher e salvar aqueles que ele chamou para si. Que possamos sempre confiar na soberania de Deus em nossas vidas e nos alegrarmos na salvação que ele nos concede por meio de seu Filho, Jesus Cristo nosso senhor, profeta, sacerdote e rei eterno.

Sermão Expositivo – 19 

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“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;” (2 Tessalonicenses 2:13 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 2 Tessalonicenses 2:13 (ACF):

2 Tessalonicenses 2:13 diz: "Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade."

Neste versículo, podemos ver a doutrina da eleição sendo apresentada. Os crentes em Tessalônica foram escolhidos por Deus desde o princípio para a salvação, não por mérito próprio, mas pela graça de Deus (Efésios 2:8-9). A escolha de Deus é baseada em Sua própria vontade (Efésios 1:5), não em nossos méritos.

A santificação do Espírito e a fé na verdade são os meios pelos quais somos salvos, mas a eleição de Deus é a causa primária da nossa salvação. Isso é consistente com a doutrina calvinista da predestinação, que ensina que Deus escolheu previamente quem seria salvo.

Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, creio que Deus escolheu soberanamente quem seria salvo antes mesmo da criação do mundo. Não há nada que um ser humano possa fazer para merecer a salvação, pois ela é um dom gratuito da graça de Deus.

Usando a interpretação Histórico-Gramatical com o grego ou o hebraico da Bíblia ACF, podemos observar que a palavra grega para eleição é "eklektos", que significa "escolhido". Isso é consistente com a ideia de que Deus escolheu quem seria salvo.

Podemos ligar esse versículo com outros que falam sobre a eleição, como Efésios 1:4-5: "Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade."

Em conclusão, 2 Tessalonicenses 2:13 ensina que a salvação dos crentes é baseada na eleição soberana de Deus. Isso é consistente com a doutrina calvinista da predestinação e enfatiza a graça de Deus como a causa primária da salvação.

Sermão Expositivo – 20 

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“Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;” (2 Timóteo 1:9 - ACF). 

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Exegese e Hermenêutica Básica; de 2 Timóteo 1:9 - (ACF):

2 Timóteo 1:9 diz: "Que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos".

Neste versículo, Paulo está enfatizando que a salvação é um ato divino, não baseado em obras humanas, mas no propósito e graça de Deus. Na tradição calvinista, isso é conhecido como a doutrina da eleição incondicional, que afirma que Deus escolheu soberanamente quem seria salvo antes da fundação do mundo, independentemente de qualquer mérito humano.

Essa eleição também é vista como supralapsariana, o que significa que Deus escolheu quem seria salvo antes mesmo da queda do homem no pecado. Isso é importante porque mostra que a salvação não é uma resposta de Deus à queda, mas sim um ato de sua vontade soberana.

A interpretação histórico-gramatical com o grego ou hebraico presente na tradução da Bíblia ACF também confirma essa ênfase na soberania de Deus na salvação. A palavra grega para "propósito" usada neste versículo é prothesis, que significa "colocar diante" ou "propósito determinado". Isso indica que a salvação não é um acidente ou uma reflexão tardia de Deus, mas algo que ele deliberadamente planejou e executou.

Além disso, a palavra grega para "graça" usada neste versículo é charis, que se refere a um dom gratuito. Isso enfatiza que a salvação não é algo que merecemos ou podemos conquistar por nossas próprias obras, mas é um presente gracioso de Deus.

Algumas chaves bíblicas que apoiam essa interpretação incluem Efésios 1:4-5, Romanos 8:28-30 e João 6:44. Esses versículos enfatizam a soberania de Deus na escolha daqueles que seriam salvos, a predestinação dos crentes para a salvação e a necessidade de Deus chamar as pessoas para si.

Em conclusão, 2 Timóteo 1:9 é um versículo que enfatiza a soberania de Deus na salvação e a graça divina que é dada aos crentes. Na tradição calvinista, isso é visto como a doutrina da eleição incondicional e supralapsariana, que enfatiza que a salvação é um ato soberano de Deus, não baseado em obras humanas. A interpretação histórico-gramatical com o grego ou o hebraico da Bíblia ACF confirma essa interpretação, bem como outras chaves bíblicas.


“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.