Sermão Expositivo – 41
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“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Romanos 8:32-34 - ACF).
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Exegese e Hermenêutica Básica; de Romanos 8:32-34 - (ACF):
Ao examinarmos o texto da carta aos
Romanos 8:32-34 à
luz da doutrina da Expiação Limitada, podemos perceber claramente a soberania
de Deus na salvação de Seu povo eleito. O apóstolo Paulo não apenas afirma que
Deus entregou Seu próprio Filho para morrer pelos pecadores, mas ele também
declara que essa morte foi específica e intencional para salvar aqueles que
Deus escolheu para a salvação.
Em primeiro lugar, podemos observar que o texto começa com
uma pergunta retórica: "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou,
antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as
coisas?" (v. 32). A resposta óbvia é que Deus, que deu Seu Filho para
morrer pelos pecadores, certamente dará tudo o que é necessário para a salvação
desses pecadores.
No entanto, é importante notar que Paulo não diz que Deus entregou Seu Filho por
todos indiscriminadamente, mas sim "por todos nós". Essa expressão (plural);
sugere uma limitação intencional na morte de Cristo. Ele morreu especificamente
pelos eleitos de Deus, aqueles que foram escolhidos antes da fundação do mundo
(Efésios 1:4).
Além disso, no versículo 33, Paulo pergunta: "Quem
intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os
justifica". Novamente, vemos a ênfase na escolha de Deus. Aqueles que são
acusados são os escolhidos de Deus, e Ele mesmo os justifica. O sacrifício de
Cristo na cruz foi suficiente para justificar todos os que foram escolhidos por
Deus e para quem Ele morreu.
Por fim, no versículo 34, Paulo declara que Cristo é
quem intercede por nós diante de Deus. Ele é o nosso Advogado, nosso Sumo
Sacerdote, que intercede por aqueles que foram escolhidos por Deus para a
salvação. Essa intercessão é eficaz porque Cristo morreu especificamente por
essas pessoas, e não por todos indiscriminadamente.
Em conclusão, podemos ver claramente que a doutrina da
Expiação Limitada está presente em Romanos 8:32-34. Deus entregou Seu Filho
especificamente para morrer pelos eleitos, aqueles que foram escolhidos por Ele
para a salvação. A morte de Cristo foi suficiente para justificar esses
eleitos, e Sua intercessão por eles diante de Deus é eficaz porque Ele morreu
especificamente por eles. Que Deus seja glorificado por Sua soberania na
salvação de Seu povo eleito!
No que diz respeito ao texto original
em grego, podemos observar que a palavra utilizada para "todos" em
Romanos 8:32 é "πάντων" (panton), que pode ser
traduzida como "todos" ou "todo tipo de". No entanto, a
palavra não necessariamente implica uma universalidade absoluta, mas pode se
referir a um grupo específico. Isso pode reforçar a ideia de que o sacrifício
de Cristo foi específico para os eleitos de Deus.
Além disso, a palavra utilizada para "escolhidos"
em Romanos 8:33 é "ἐκλεκτῶν" (eklektōn), que vem da
raiz "ἐκλεκτός" (eklektos), que significa
"eleito" ou "escolhido". Essa palavra é utilizada ao longo
do Novo Testamento para se referir aos que foram escolhidos por Deus para a
salvação. Isso enfatiza ainda
mais a ideia de que a morte de Cristo foi específica para os eleitos.
Em resumo, a doutrina da Expiação Limitada é fundamentada não
apenas na interpretação do texto, mas também na análise do texto original em
grego. É importante destacar que essa doutrina não nega a suficiência da morte
de Cristo para salvar todos os pecadores, mas sim enfatiza que o sacrifício de
Cristo foi específico para os eleitos de Deus. Como presbiterianos ortodoxos,
hiper-calvinistas e supralapsarianos, devemos nos regozijar na soberania de
Deus na salvação de Seu povo eleito e proclamar essa verdade às nações.
Sermão Expositivo – 42
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“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. (1 Coríntios 2:12 - ACF).
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Exegese e
Hermenêutica Básica; de Romanos 5:8 - (ACF):
Hoje vamos examinar o texto de 1 Coríntios 2:12, sob a
perspectiva da doutrina da Expiação Limitada, também conhecida como Redenção
Particular. Esta doutrina afirma que a morte de
Cristo na cruz foi uma expiação efetiva somente para os eleitos
de Deus, e não para toda a humanidade.
Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que esta
é uma doutrina bíblica e não uma invenção humana. Ela está fundamentada nas
Escrituras e na teologia reformada, que nos ensina que a salvação é obra
exclusiva de Deus, que escolheu desde antes da fundação do mundo aqueles que
seriam salvos, e que enviou seu Filho para redimir estes eleitos.
Dito isso, vamos analisar o texto em questão: "Ora,
nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de
Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por
Deus."
Neste versículo, Paulo está dizendo que os crentes em
Cristo receberam o Espírito Santo, que é o Espírito que provém de Deus, e que
nos capacita a compreender as coisas espirituais. Ele também afirma que este
conhecimento sublime; é dado gratuitamente por Deus.
Aqui, podemos ver claramente a doutrina da Expiação
Limitada em ação. Paulo está falando aos crentes, aos eleitos de Deus, que
receberam o Espírito Santo e o conhecimento da salvação. Ele não está falando a
todos os seres humanos, mas somente aos que foram escolhidos por Deus para a
salvação.
Este entendimento é reforçado pelo fato de que a
palavra grega para "dado" neste versículo é "charizomai",
que significa "dar gratuitamente, conceder favor". Isso implica que a
salvação é um favor concedido somente aos eleitos, e não uma oferta para todos.
Além disso, a palavra grega para "mundo"
neste versículo é "kosmos", que se refere à humanidade
em geral, ou seja, a todos os seres humanos. Isso significa que a salvação não
é para todos, mas somente para aqueles que foram escolhidos por Deus.
Portanto, podemos concluir que este versículo reforça a
doutrina da Expiação Limitada, que afirma que a morte de Cristo na cruz foi uma
expiação efetiva somente para os eleitos de Deus. Isso significa que a salvação
é exclusiva para aqueles
que foram escolhidos por Deus desde antes da fundação do mundo, e não para
todos os seres humanos.
Que (Deus nos conceda de sua graça); possamos sempre, buscar aprofundar nosso conhecimento nas Escrituras e na doutrina reformada, para que possamos crescer em graça e em conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém.
Sermão Expositivo – 43
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“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20 - ACF).
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Exegese e Hermenêutica Básica; de Gálatas 2:20 - (ACF):
Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e
supralapsariano, gostaria de trazer uma exegese do texto de Gálatas 2:20,
fundamentada na doutrina da expiação limitada.
Primeiramente, é importante destacar que a expiação limitada
é uma das cinco doutrinas do calvinismo, que afirma que a morte de Jesus Cristo
na cruz foi eficaz apenas para os eleitos, ou seja, aqueles que foram
predestinados por Deus para a salvação desde a eternidade.
Com isso em mente, vamos analisar o texto de Gálatas 2:20,
que diz: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo
vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus,
o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim".
O apóstolo Paulo está afirmando que ele próprio foi
crucificado com Cristo, ou seja, sua identidade antiga foi morta juntamente com
o sacrifício de Jesus na cruz. Isso significa que a morte de Cristo não foi em
vão, mas teve um propósito específico na vida de Paulo e de todos os eleitos.
Além disso, Paulo destaca que agora
ele vive pela fé no Filho de Deus, que o amou e se entregou a si mesmo por ele. Aqui vemos claramente
a doutrina da expiação limitada em ação, pois a entrega de Cristo na cruz foi
direcionada especificamente para Paulo e todos os que foram escolhidos por Deus
para a salvação.
É importante notar também que, na
tradução da ACF, o texto utiliza a expressão "por mim", que no grego
original é "ὑπὲρ ἐμοῦ" (huper emou), que pode ser
traduzido como "em favor de mim". Isso reforça ainda mais a ideia de
que a morte de Cristo foi um ato específico e intencional em favor dos eleitos.
Portanto, podemos concluir que a exegese de Gálatas 2:20, conforme a doutrina da expiação limitada, mostra que a morte de Cristo na cruz teve um propósito específico e limitado, que foi a salvação dos eleitos escolhidos por Deus desde a eternidade. Que essa verdade possa nos fortalecer na nossa fé e nos levar a adorar e glorificar a Deus pelo seu amor e graça salvadora. Amém!
Sermão Expositivo – 44
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“E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Efésios 5:2 - ACF).
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Exegese e Hermenêutica Básica; de Efésios 5:2 - (ACF):
Efésios 5:2 na ACF diz: "E andai em amor, como
também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e
sacrifício a Deus, em cheiro suave."
Como um convicto; Presbiteriano Ortodoxo,
Hiper-calvinista e
Supralapsariano, eu entendo que a expiação de Cristo é limitada e somente se
aplica aos eleitos. Isso significa que a morte de Cristo na cruz foi eficaz;
especificamente para salvar
aqueles que Deus escolheu desde a eternidade para serem salvos.
A expressão "por nós" em Efésios 5:2 é usada
de forma restrita e se refere apenas aos eleitos. Isso é confirmado pelo fato de que a palavra grega
para "nós" é ἡμῶν (hemon), que é um pronome possessivo
plural da primeira pessoa. Isso significa que o versículo
está se referindo a um grupo específico de pessoas, ou seja, aqueles que são
eleitos.
Além disso, a frase "em oferta e sacrifício a
Deus, em cheiro suave" enfatiza que a morte de Cristo foi uma oferta
agradável a Deus, que foi feita especificamente para a salvação dos eleitos.
Isso é consistente com a Doutrina da Expiação Limitada, que enfatiza que a
morte de Cristo foi eficaz apenas para aqueles que foram escolhidos por Deus
para a salvação.
Em resumo, como um convicto; Presbiteriano
Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, entendo que Efésios 5:2 é uma
confirmação da Doutrina da Expiação Limitada. A morte de Cristo foi feita
especificamente para salvar os eleitos e foi uma oferta agradável a Deus. A
palavra grega para "nós" é usada de forma restrita e se refere apenas
aos eleitos, confirmando que a expiação é limitada.
Esta interpretação é consistente com
a teologia reformada, que enfatiza a soberania de Deus na salvação e a eleição
incondicional dos crentes. Como seguidor dessa teologia, acredito que a morte
de Cristo foi suficiente para salvar todos os pecadores, mas eficaz somente
para aqueles que Deus escolheu para a salvação. Isso é conhecido como a
expiação particular, que é uma das cinco doutrinas da graça ou "Cinco
Pontos do Calvinismo".
Em conclusão, Efésios 5:2 confirma a
doutrina da Expiação Limitada e enfatiza que a morte de Cristo foi eficaz;
especificamente para salvar os eleitos. Como um Presbiteriano Ortodoxo,
Hiper-calvinista e Supralapsariano, acredito que essa interpretação é
consistente com a teologia reformada e enfatiza a Soberania Exaustiva e
Absoluta de Deus na salvação.
Sermão Expositivo – 45
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“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:25-27 - ACF).
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Exegese e Hermenêutica Básica; de Efésios 5:25-27 - (ACF):
Efésios 5:25,27 na ACF diz: "Vós maridos, amai
vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por
ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela
palavra."
Como um convicto; presbiteriano ortodoxo, hiper-calvinista e
supralapsariano, acredito que a expiação de Cristo na cruz foi limitada a um grupo
específico de pessoas, a saber, a igreja eleita.
Isso significa que Cristo não morreu por toda a humanidade, mas
somente pelos eleitos, que foram escolhidos por Deus antes da fundação do
mundo.
Ao olhar para o texto de Efésios 5:25,27, podemos ver
claramente que a expiação é limitada. Paulo está falando sobre o amor de Cristo
pela igreja, que Ele se entregou por ela. A palavra "por" aqui é a
preposição grega "huper", que significa "em favor
de" ou "em benefício de". Isso indica que a morte de Cristo foi
em benefício da igreja, ou seja, somente pelos eleitos.
Além disso, o versículo 26 fala sobre a santificação da
igreja pela lavagem da água pela palavra. Isso se refere ao processo de
regeneração que ocorre na vida dos eleitos quando são salvos. Essa lavagem não
é oferecida a todos os seres humanos, mas somente aos eleitos.
Portanto, como um convicto; presbiteriano
ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, acredito que a expiação de Cristo
foi limitada aos eleitos, como indicado claramente no texto de Efésios 5:25,27.
Isso é baseado na palavra grega "huper" e no contexto
do texto da ACF, que fala especificamente sobre a igreja eleita e sua
santificação.
É importante ressaltar que isso não
significa que Deus não ame todos os seres humanos ou que a oferta da salvação
não seja apresentada a todos. Mas a eficácia da morte de Cristo na cruz
é limitada aos eleitos, que foram escolhidos por Deus antes da fundação
do mundo.
Essa robusta doutrina Bíblica da
expiação limitada não é uma invenção
humana, mas é fundamentada na própria palavra de Deus. Como presbiteriano
ortodoxo, hiper-calvinista e supralapsariano, creio firmemente; que a expiação
limitada é uma doutrina ortodoxa e 100% Bíblica; essencial para a compreensão
da obra redentora de Jesus Cristo na cruz.
“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”
Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:
Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.