domingo, 27 de abril de 2025

 


Sermão Expositivo – 56.03 

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“E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã. E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã. E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra. E apareceu o Senhor a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.” (Gênesis 12:2-7 – ACF)

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Gênesis 12:2-7 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de Gênesis 12:2-7 - ACF. Sob a ótica da doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

1.2 - Saudação: Amados irmãos e irmãs em Cristo, que a paz e a graça de nosso Senhor Jesus Cristo estejam com todos vocês. É com grande satisfação que nos reunimos mais uma vez para estudar a Palavra de Deus juntos, e hoje vamos nos concentrar na passagem de Gênesis 12:2-7, à luz da doutrina bíblica da Aliança/Pacto.

2 - Exposição: Em Gênesis 12:2-7, Deus se dirige a Abrão, prometendo-lhe grandes bênçãos, incluindo uma grande descendência, a bênção de todas as nações por meio dele e a concessão da terra de Canaã como herança. Abrão obedece à voz de Deus e parte com sua esposa Sarai, seu sobrinho e tudo o que possuem em direção à terra de Canaã.

3 - Interpretação: A interpretação histórico-gramatical nos leva a observar o contexto histórico em que a passagem foi escrita, bem como a gramática e a estrutura da linguagem utilizada. Nesse caso, sabemos que Abrão foi chamado por Deus para ser o pai da nação de Israel, e que essas promessas feitas por Deus a ele se cumpririam por meio da descendência que viria dele. Além disso, essa passagem demonstra a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, mesmo quando parece improvável ou impossível.

4 - Suficiência Absoluta de Jesus Cristo: A doutrina da Suficiência Absoluta de Jesus Cristo nos lembra que todas as Escrituras apontam para Jesus o Cristo, e que ele é o centro da história da redenção. Nesse sentido, podemos ver a promessa feita a Abrão como um prenúncio do Messias que viria, que seria descendente de Abrão e traria a bênção de salvação para todas as nações. Além disso, a obediência de Abrão em partir em direção a Canaã é um exemplo de fé que nos inspira a confiar plenamente em Deus, sabendo que ele cumprirá suas promessas em nossas vidas.

5 - Perspectiva Presbiteriana Ortodoxa, Hiper-calvinista e Supralapsariana: Na perspectiva Presbiteriana Ortodoxa, a Aliança de Deus com Abrão é vista como um exemplo da promessa de salvação que ele faz a todos os seus eleitos. A promessa de uma grande descendência é vista como uma referência à igreja de Cristo, que é composta por todos os ELEITOS em todas as épocas. Na perspectiva Hiper-calvinista, a promessa de bênção é vista como uma referência à eleição incondicional de Deus, que escolheu Abrão e sua descendência antes da fundação do mundo. Finalmente, na perspectiva Supralapsariana, a promessa de bênção é vista como parte do plano eterno de Deus para a salvação dos eleitos, que ele já havia escolhido antes mesmo da queda da humanidade em Adão.

6 - Fundamentação no grego ou no hebraico bíblico: Embora não haja necessidade de fundamentar essa passagem em uma análise mais profunda do grego ou do hebraico bíblico, podemos observar que a palavra hebraica para "bênção" usada nesta passagem é "barak", que significa literalmente "ajoelhar-se". Isso sugere que a bênção prometida por Deus a Abrão e sua descendência envolve uma submissão total a Deus e sua vontade.

7 - Conclusão: Em resumo, a passagem de Gênesis 12:2-7 nos ensina muito sobre a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, a importância da fé e da obediência na vida do crente e o papel central de Cristo na história da redenção. Que possamos aprender com o exemplo de Abrão e confiar plenamente em Deus, sabendo que ele é fiel e cumprirá todas as suas promessas em nossas vidas. Amém!

Sermão Expositivo – 57.03 

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“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” (Êxodo 12:13 – ACF)

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Êxodo 12:13 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de Êxodo 12:13 - ACF. Sob a ótica da doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

1.2 - Saudação: Amados irmãos e irmãs em Cristo, é uma alegria estar aqui com vocês para estudarmos juntos a Palavra de Deus.

2 - Êxodo 12:13 - ACF: "E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito."

3 - Interpretação histórico-gramatical: Neste versículo, Deus está instruindo o povo de Israel sobre como se proteger da praga de mortandade que estava prestes a cair sobre o Egito. Eles deveriam sacrificar um cordeiro sem defeito e passar o sangue nas portas de suas casas. Quando o anjo da morte passasse por aquela região, veria o sangue e passaria por cima daqueles lares, poupando-os da praga. Essa instrução fazia parte do cumprimento da promessa de Deus de libertar o seu povo da escravidão no Egito.

4 - Doutrina da Suficiência Absoluta de Jesus Cristo: Esse versículo aponta para a suficiência absoluta de Jesus Cristo como nosso sacrifício perfeito. Assim como o sangue do cordeiro era um sinal de salvação para os israelitas, o sangue de Cristo é o único meio de salvação para nós. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do seu povo eleito e o único caminho para o Pai.

5 - Perspectiva Presbiteriana Ortodoxa, Hiper-calvinista e Supralapsariana: Na perspectiva presbiteriana ortodoxa, este versículo é um exemplo da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e proteger seu povo. Na visão hiper-calvinista, ele destaca a soberania de Deus em escolher quem seria salvo da praga. E na perspectiva supralapsariana, ele demonstra que a eleição de Deus precede a queda do homem, pois ele escolheu aqueles que seriam salvos antes mesmo de criar o mundo.

6 - Fundamentação no hebraico bíblico: A palavra hebraica usada para "sinal" nesse versículo é "ot", que também pode ser traduzida como "marco" ou "sinal distintivo". Isso enfatiza a importância do sangue do cordeiro como um sinal distintivo que separava os israelitas dos egípcios e os protegia da morte.

7 - Conclusão: Podemos aprender muito com este versículo sobre a fidelidade, a soberania e a eleição de Deus. Mas acima de tudo, ele nos aponta para a suficiência absoluta de Jesus Cristo como nosso Salvador e único meio de salvação. Que possamos sempre olhar para Ele com fé e gratidão por seu sacrifício perfeito em nosso favor. Amém.

Sermão Expositivo – 58.03 

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“Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.” (Êxodo 20:1,2 – ACF)

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Êxodo 20:1,2 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de Êxodo 20:1,2 - ACF. Sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

1.2 - Queridos irmãos e irmãs, que a paz do Senhor esteja conosco. Hoje estudaremos a passagem de Êxodo 20:1,2 - ACF, sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

2 - Êxodo 20:1,2 - ACF diz: "Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão." Aqui vemos Deus se revelando a Moisés e estabelecendo sua autoridade como o Senhor Deus. Ele lembra ao povo de Israel que foi ele quem os libertou da escravidão no Egito, demonstrando seu amor e cuidado por seu povo escolhido.

3 - Na interpretação histórico-gramatical, entendemos que este texto faz parte do relato da entrega dos Dez Mandamentos a Moisés no Monte Sinai. Deus estabelece aqui sua aliança com Israel, dando-lhes suas leis e mostrando-lhes como devem viver em santidade diante dele.

4 - Conforme a Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto, vemos que este texto mostra a aliança que Deus estabeleceu com Israel. Ele se revela como o Senhor Deus, que escolheu Israel como seu povo e os libertou da escravidão no Egito. Ele os chama para obedecer a seus mandamentos, e promete abençoá-los se o fizerem, mas também ameaça puni-los se desobedecerem.

5 - Como presbiteriano ortodoxo, vemos neste texto a importância da aliança que Deus estabeleceu com Israel e como ela é fundamental para entendermos a história da salvação. Deus se revela como o Senhor Deus, e isso implica em obedecê-lo e segui-lo em todas as áreas da vida. A aliança é estabelecida por Deus e não depende da vontade humana, mas é preciso que o povo se submeta a ela para receber as bênçãos prometidas.

6 - A palavra hebraica traduzida como "Senhor" aqui é YHWH, que é o nome de Deus na Bíblia hebraica. Este nome significa "Eu sou o que sou" e mostra a auto-existência e auto-suficiência de Deus. Já a palavra traduzida como "Deus" é Elohim, que é o nome genérico para Deus e mostra sua natureza como criador e sustentador de todas as coisas.

7 - Concluindo, vemos neste texto a importância da aliança que Deus estabeleceu com Israel e como ela é fundamental para entendermos a história da salvação. Que possamos sempre nos lembrar do amor e cuidado que Deus tem por seu povo escolhido e nos submetermos a sua vontade em todas as áreas da vida. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.

Sermão Expositivo – 59.03 

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“Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel. E fui contigo, por onde quer que foste, e destruí a teus inimigos diante de ti; e fiz grande o teu nome, como o nome dos grandes que há na terra. E prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar, e não mais seja removido, e nunca mais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes, E desde o dia em que mandei que houvesse juízes sobre o meu povo Israel; a ti, porém, te dei descanso de todos os teus inimigos; também o Senhor te faz saber que te fará casa. Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens. Mas a minha benignidade não se apartará dele; como a tirei de Saul, a quem tirei de diante de ti.” (2 Samuel 7:8-15 – ACF).


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Exegese e Hermenêutica Básica; de 2 Samuel 7:8-15 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de 2 Samuel 7:8-15 - ACF. Sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

1.2 - Saudação: Paz do Senhor, amados irmãos e irmãs! É uma honra estudarmos juntos a Palavra de Deus.

2 - Exposição do versículo: Em 2 Samuel 7:8-15, o Senhor Deus faz uma aliança com o rei Davi, prometendo-lhe uma descendência duradoura e um reino que jamais seria destruído. Deus também prometeu estabelecer a casa de Davi para sempre, e que seu trono seria firme para sempre.

3 - Interpretação histórico-gramatical: Este texto é uma profecia de Deus a Davi por meio do profeta Natã. Ele foi escrito numa época em que o povo de Israel estava estabelecido na terra prometida, e Davi era o rei. A profecia de Deus a Davi foi cumprida em parte por meio de seu filho Salomão, que construiu o templo em Jerusalém. No entanto, a profecia também aponta para a vinda do Messias, que viria da linhagem de Davi e estabeleceria um reino eterno.

4 - Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto: Este texto é um exemplo da aliança que Deus estabeleceu com Davi, conhecida como Aliança Davídica. Por meio dessa aliança, Deus prometeu a Davi uma descendência duradoura e um reino eterno. A aliança com Davi é uma das várias alianças que Deus estabeleceu com seu povo ao longo da história bíblica.

5 - Perspectiva Presbiteriana Ortodoxa, Hiper-calvinista e Supralapsariana: Na perspectiva presbiteriana ortodoxa, este texto é um exemplo da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Davi foi escolhido por Deus para ser o rei de Israel, e Deus fez uma aliança com ele para estabelecer sua descendência e seu reino. Na perspectiva hiper-calvinista, este texto demonstra a soberania de Deus em escolher e eleger um rei para seu povo. Deus escolheu Davi e fez uma aliança com ele, mostrando que sua vontade é soberana em todas as coisas. Na perspectiva supralapsariana, este texto aponta para o plano eterno de Deus em estabelecer um reino eterno por meio de sua escolha soberana de Davi como rei.

6 - Fundamentação no grego ou hebraico bíblico: O termo hebraico utilizado em 2 Samuel 7:8 para "aliança" é "berith", que significa um acordo ou pacto entre duas partes. Este termo é utilizado em toda a Bíblia para descrever a aliança que Deus estabeleceu com seu povo.

7 - Conclusão: Concluímos que 2 Samuel 7:8-15 é um texto importante na história bíblica, pois aponta para o plano eterno de Deus em estabelecer um reino eterno por meio de sua aliança com Davi. Este texto nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e sobre a soberania divina em escolher e eleger seus líderes. Que possamos sempre confiar nas promessas de Deus e em sua vontade soberana em nossas vidas. Amém!

Sermão Expositivo – 60.03 

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“E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lucas 22:19,20 – ACF)

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Lucas 22:19,20 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de Lucas 22:19,20 - ACF. Sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

1.2 - Saudação: Paz seja convosco, amados irmãos e irmãs em Cristo. É com grande alegria que nos reunimos para estudar a Palavra de Deus juntos, especificamente a passagem de Lucas 22:19,20 - ACF, à luz da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

2 - Exposição do versículo: Em Lucas 22:19,20 - ACF, Jesus institui a Ceia do Senhor, que é um memorial da nova aliança em seu sangue derramado na cruz. Ele toma o pão e o vinho, dando graças e partindo o pão, dizendo: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isso em memória de mim." Depois de ter bebido o vinho, ele diz: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós."

3 - Interpretação histórico-gramatical: A interpretação histórico-gramatical busca entender o significado original do texto, levando em consideração o contexto histórico, cultural e gramatical. Nesse sentido, é importante notar que Jesus estava celebrando a Páscoa com seus discípulos, que era uma festa judaica que lembrava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Ele utiliza elementos dessa festa para instituir a Ceia do Senhor, que é um novo memorial da libertação que Jesus traz pela sua morte e ressurreição.

4 - Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto: De acordo com a Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto, a Ceia do Senhor é um sinal e um selo da nova aliança em Cristo. Essa aliança é um pacto de graça, no qual Deus se compromete a salvar seu povo da condenação do pecado e da morte, por meio da obra salvífica de Jesus. A Ceia do Senhor é um ato de comunhão com Cristo e com os irmãos na fé, e um lembrete do sacrifício que ele fez por nós na cruz.

5 - Perspectiva Presbiteriana Ortodoxa, Hiper-calvinista e Supralapsariana: Na perspectiva presbiteriana ortodoxa, a Ceia do Senhor é um sacramento e um meio de graça, no qual Cristo se faz presente de maneira real e espiritual. Na perspectiva hiper-calvinista, a Ceia do Senhor é um ato simbólico que não tem nenhum poder salvífico em si mesmo, mas que é um testemunho público da fé do indivíduo. Na perspectiva supralapsariana, a Ceia do Senhor é um símbolo da eleição incondicional e da redenção particular, na qual apenas os eleitos participam da comunhão com Cristo.

6 - Fundamentação no grego ou no hebraico bíblico: No grego, a palavra utilizada para "nova aliança" em Lucas 22:20 é "kainē diathēkē", que significa "aliança nova em qualidade ou natureza". Essa expressão é usada em contraste com a antiga aliança feita com o povo de Israel, que foi quebrada por causa da desobediência do povo. A nova aliança em Cristo é eterna e indestrutível, baseada na obra perfeita de Cristo na cruz.

7 - Conclusão: A Ceia do Senhor é um ato de adoração e comunhão com Cristo e com os irmãos na fé, que nos lembra do sacrifício que Jesus fez por nós na cruz e da nova aliança que ele estabeleceu. Que possamos participar dessa comunhão com um coração contrito e grato, reconhecendo a grandeza do amor e da misericórdia de Deus por nós. Amém.

Sermão Expositivo – 61.03 

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“Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras.” (Êxodo 24:8 – ACF).

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Êxodo 24:8 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de Êxodo 24:8 - ACF. Sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

1.2 - Saudação: Amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus, que a paz do Senhor esteja conosco neste momento em que nos reunimos para estudar as Escrituras Sagradas.

2 - Êxodo 24:8 - ACF: "Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco sobre todas estas coisas."

3 - Interpretação histórico-gramatical: Neste versículo, vemos Moisés aspergindo o sangue de um animal sacrificado sobre o povo de Israel como parte da ratificação da Aliança que Deus havia feito com eles. Isso foi feito como uma cerimônia simbólica, indicando que o sangue do sacrifício representava a expiação pelos pecados do povo e a aliança que Deus estava fazendo com eles.

4 - Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto: A Aliança é um tema central na Bíblia e é fundamental para entendermos a relação entre Deus e seu povo escolhido. A Aliança pode ser definida como um pacto ou acordo que Deus faz com seu povo, estabelecendo os termos de sua relação com eles. A Aliança tem dois aspectos: o aspecto legal, que estabelece as condições da relação entre Deus e seu povo, e o aspecto relacional, que expressa o compromisso mútuo de amor e fidelidade.

5 - Perspectiva Presbiteriana Ortodoxa, Hiper-calvinista e Supralapsariana: A perspectiva presbiteriana ortodoxa enfatiza a natureza bilateral da Aliança, onde Deus estabelece os termos e condições, mas também exige a obediência e fidelidade do povo. A perspectiva hiper-calvinista destaca a soberania de Deus na Aliança, onde ele escolhe livremente quem fará parte dela e garante a salvação dos eleitos. A perspectiva supralapsariana coloca a Aliança dentro do plano eterno de Deus, onde ela é uma expressão da eleição e predestinação divinas.

6 - Fundamentação no hebraico bíblico: A palavra hebraica para "aliança" é "berith", que significa um pacto ou acordo formal. A palavra é usada em várias passagens da Bíblia para descrever a relação entre Deus e seu povo, incluindo a Aliança com Noé, Abraão e Moisés.

7 - Conclusão: A passagem de Êxodo 24:8 nos lembra da importância da Aliança na relação entre Deus e seu povo. Como cristãos, somos parte da Nova Aliança que Deus fez conosco através de Jesus Cristo, que derramou seu sangue para expiar nossos pecados e estabelecer uma nova relação de amor e fidelidade com Deus. Que possamos sempre lembrar da importância da Aliança em nossas vidas e viver em obediência e fidelidade a Deus. Amém.

Sermão Expositivo – 62.03 

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“Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,” (Hebreus 13:20 – ACF)

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Exegese e Hermenêutica Básica; de Hebreus 13:20 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de Hebreus 13:20 - ACF. Sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

1.2 - Saudação: Amados irmãos e irmãs em Cristo, que a paz de Deus esteja convosco. Hoje, estudaremos juntos o texto de Hebreus 13:20 - ACF sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

2 - Hebreus 13:20 - ACF diz: "Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas".

3 - A interpretação histórico-gramatical deste versículo nos leva a compreendê-lo como uma expressão de bênção e doxologia pelos méritos de Cristo. O autor de Hebreus faz referência ao sacrifício de Jesus, que trouxe paz entre Deus e a humanidade, restaurando a aliança eterna entre eles.

4 - Na Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto, entendemos que Deus estabeleceu alianças com a humanidade em diferentes momentos da história, sendo a mais importante delas a aliança da graça realizada em Cristo. Através do sangue de Jesus, a aliança eterna foi selada, possibilitando a reconciliação entre Deus e seus escolhidos.

5 - Como Presbiteriano Ortodoxo, Hiper-calvinista e Supralapsariano, enfatizamos a soberania de Deus na escolha dos seus eleitos e na realização da aliança da graça. Acreditamos que a salvação é obtida somente através da fé em Cristo, que foi escolhido antes da fundação do mundo para redimir o seu povo.

6 - No grego bíblico, o termo "aliança" utilizado em Hebreus 13:20 é "diatheke", que pode ser traduzido como "testamento" ou "pacto". Já a expressão "sangue da aliança eterna" utiliza o termo "haima tes diathekes tes aionios", que pode ser compreendido como o sangue que selou a aliança eterna.

7 - Conclusão: Hebreus 13:20 - ACF nos traz uma mensagem de esperança e certeza da salvação através do sacrifício de Jesus na cruz. A aliança da graça estabelecida por Deus em Cristo é a base da nossa fé e segurança eterna. Que possamos sempre dar glória e louvor ao Deus de paz que nos salvou através desta aliança eterna. Amém!

Sermão Expositivo – 63.03 

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“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29 – ACF)

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Exegese e Hermenêutica Básica; de João 1:29 - (ACF):

1 - Abertura: Graça e paz, queridos eleitos e eleitas do Sr. Deus; é com muita alegria que vos convido a abrir sua Bíblia ACF, para estudarmos a passagem de João 1:29 - ACF. Sob a ótica da Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto.

2 - João 1:29 - ACF diz: “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Neste versículo, João Batista reconhece Jesus como o Cordeiro de Deus que veio para tirar o pecado do mundo.

3 - Ao analisarmos este versículo sob a ótica da interpretação histórico-gramatical, podemos perceber que João Batista, um profeta do Antigo Testamento, reconheceu Jesus como o cumprimento das profecias acerca do Messias. O uso da expressão “Cordeiro de Deus” é uma referência à Páscoa judaica, onde um cordeiro era sacrificado como forma de expiação pelos pecados do povo. João reconhece Jesus como o sacrifício perfeito que veio para tirar o pecado do mundo.

4 - Seguindo a Doutrina Bíblica da Aliança/Pacto, podemos perceber que este versículo está relacionado à Aliança da Graça, onde Deus prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade. Jesus é o cumprimento desta promessa, sendo o Cordeiro sacrificado em nosso lugar para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.

5 - Como Presbiteriano Ortodoxo, acreditamos que este versículo reforça a nossa crença na soberania de Deus em salvar os seus eleitos através da obra de Jesus Cristo na cruz. Como Hiper-calvinista, entendemos que este versículo confirma a nossa crença na eleição incondicional, onde apenas os eleitos são salvos pela obra de Cristo. E como Supralapsariano, acreditamos que este versículo evidencia a soberania de Deus em escolher os seus eleitos antes mesmo da queda de Adão.

6 - No grego bíblico, a expressão “Cordeiro de Deus” é “ἀμνὸς τοῦ θεοῦ” (amnos tou theou), que literalmente significa “cordeiro de Deus”. Esta expressão é uma referência clara ao sacrifício de animais no Antigo Testamento como forma de expiação pelos pecados do povo.

7 - Concluímos, portanto, que João 1:29 - ACF é uma passagem fundamental para a compreensão da obra redentora de Jesus Cristo na cruz. Ele é o Cordeiro de Deus que veio para tirar o pecado do mundo, cumprindo assim a promessa da Aliança da Graça. Que possamos ser gratos por esta obra maravilhosa de Deus em nossas vidas. Amém!



“Todos, nascem arminianos, é a graça de Deus que vai tornar alguns e apenas alguns; hiper-calvinistas supralapsarianos!!!”


Atenciosamente, respeitosamente e fraternalmente:

Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Ph.D. Th.D.