A Heresia Romana da Invocação dos Santos / Church Association.
Pesquisador, Tradutor, Editor e Organizador: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
A Invocação dos Santos 422º Tratado da Associação
da Igreja.
A
Igreja de Roma ensina, no Credo do Papa Pio IV, que “Os Santos reinando
juntamente com Cristo são para ser adorados e invocados”, isto é, “chamados” em
oração. A Igreja da Inglaterra diz que “A doutrina Católica concernente a...
Invocação do Santos... é uma coisa fútil que foi criada em vão, sem base na
Escritura e repugnante à Palavra de Deus. Qual Igreja está certa? Com certeza a
Igreja da Inglaterra.
I.
Invocação dos Santos é uma “coisa vã (ou fútil).” Os Santos não são mais do que
criaturas, é, portanto, impossível que eles possam escutar e responder orações.
Veja o caso da Virgem Maria. É dito que existem 250.000.000* de Católicos no
mundo. Suponha que somente um a cada dez deles orem uma vez ao dia para ela;
isso significa vinte e cinco milhões de orações por dia, ou melhor, mais de um
milhão de orações por hora. Nenhuma criatura poderia escutar e responder a
todas essas petições. Ainda mais, para escutar e responder oração implica poder
(1) para ler o coração do adorador e, então, julgar a sinceridade de sua
oração; (2) para saber se é melhor conceder ou negar sua petição, pois, nós sempre
temos de agradecer a Deus por não consentir aos nossos pedidos. Certamente,
então, é “fútil” orar aos Santos.
II. Invocação dos Santos é “inventada em vão”. O artigo diz que a doutrina é “incrivelmente inventada” (inaniter conficta); e assim é. Nós podemos obter todas as coisas por ir simplesmente a Deus através do nosso Senhor Jesus Cristo; nós não conseguimos obter nada a não ser nEle e através dEle. Nenhum Santo nos ama tão ternamente como o nosso Gracioso Salvador que morreu por nós “enquanto ainda éramos pecadores” (Romanos 5:8-11; João 3:16). Nenhum Santo tem todo o poder nos Céus e na terra; mas Ele tem (Mateus 28:18). Que “insanidade” então é buscar através dos Santos as coisas que nós podemos obter sem dúvida (quando elas são oportunas para nós) pedindo ao Próprio Deus que as conceda pelo amor do Salvador (Mateus 7:7-11; Lucas 9:9-13; João 14:13-14, João 15:16; João 17:23-4).
III. Invocação dos Santos é “sem base na Escritura.”. Não há na Bíblia um só mandamento nos obrigando a orar aos Santos; nem um exemplo nos encorajando a fazer tal coisa; nenhuma promessa que nos leve a esperar algo bom de tal procedimento. Sentimentalistas nos dizem que é um “anseio natural” do coração humano invocar as orações dos nossos entes queridos que partiram dessa vida; contudo, nossos desejos naturais estão frequentemente errados, e sentimentos à flor da pele não são argumentos dos quais podemos construir práticas religiosas. Quanto mais sentimos esse “anseio natural”, mais decisivo se torna o silêncio da Escritura da qual foi escrita outrora para nossa instrução, pela Inspiração do Deus que nos fez, que conhece nossa estrutura, que teve compaixão de Seus filhos, e que é O Próprio Amor. Ele conhece todos os nossos fervorosos anseios em relação a isso, e nós podemos descansar que Ele tem o melhor para nós. O Seu silêncio é eloquente em relação aos perigos dos quais os “anseios” indisciplinados do “homem natural” pode nos guiar, a não ser que eles sejam coibidos por um cuidado reverente aos ensinos de Sua Santa Palavra. "Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso. “(Provérbios 30:6; Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19).
IV.
Invocação dos Santos é "repugnante a luz da Palavra de Deus". Nós
somos chamados pela Palavra de Deus para tratar diretamente com Ele através de
Cristo nosso Redentor. "Vinde então, e argui-me", "Ó VÓS, todos
os que tendes sede", Tal é a linguagem do Velho Testamento. "Vinde a
Mim" é o chamado do Novo Testamento. É desobedecer, se quando Deus nos
chama para Ele, nós procuramos mediadores humanos para que nos aproximemos
Dele. Adoradores de Santos dizem que é "mais humilde" se aproximar da
Majestade indiretamente; mas São Pedro nos alerta contra a "humildade
voluntária" ou “adoração de anjos”. Tem uma "aparência de
sabedoria" como um reconhecimento aparente de nossa indignidade de se
aproximar de Deus, porém, é na realidade o nascimento do orgulho e da vontade
própria "veneração", sendo a substituição dos ditames da nossa
"mente carnal" pelo ensino de Deus que nos convida a manter contato
com Ele Próprio (Colossenses 2:18-23; Apocalipse 19:10; Apocalipse 22:8-9). O
mesmo Apóstolo diz distintivamente que como há "um só Deus" há também
"um só Mediador entre Deus e os homens" (1 Timóteo 2:5).
O
Próprio mestre declara em inconfundíveis termos, "Eu sou o Caminho, a
Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por Mim."; enquanto Seus
Apóstolos nos dão certeza que "não há outro nome "além do dEle"
do qual podemos ser salvos" (João 14:6; Atos 4:12). "Como” pergunta a
epístola aos Romanos, "invocarão aquele em quem não creram?" (Romanos
10:14); e, podemos adicionar, “Como devemos acreditar nos” Santos, quando o
Credo Cristão nos obriga a 'acreditar em' Deus somente e a Bíblia amaldiçoa
aquele que coloca sua confiança no homem (Jeremias 17:5) sem nenhuma abertura
para aqueles que confiam em homens mortos?
Criaturas pecaminosas como nós, são, de fato, necessitadas de um Mediador, e nisso como em tudo mais, nossa necessidade é suprida pelo Senhor Jesus, que, quando esteve na terra, recebeu os pecadores e comeu com eles, dai então o nome Amigo dos Pecadores, chamando os cansados e oprimidos a vir a Ele, tendo prometido que de maneira alguma lançaria fora aquele que fosse até Ele (Filipenses 4:19; Lucas 15:2; Mateus 11:19; Mateus 28-30; João 6:37). A Sua exaltação celestial não mudou Sua graciosa misericórdia: Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hebreus.13:8). Ele — apesar de sem pecado — pode simpatizar com nossa enfermidade e é capaz de salvar ao extremo aqueles que vem a Deus por Ele (Hebreus 4: 14 - 16; Hebreus 6: 24 - 25). Não há necessidade de nenhum outro intermediário no Trono da Graça, se colocarmos todo o nosso coração no Redentor, que é (de acordo com o ensino das Escrituras da Igreja da Inglaterra em comunhão com todas as outras Igrejas Protestantes), "NOSSO ÚNICO MEDIADOR E ADVOGADO É JESUS CRISTO O UNIGENITO; FILHO DE DEUS".
Pesquisador, Tradutor, Editor e Organizador: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
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