Sacramento do Batismo Ministrado na ITB.(Igreja Trinitariana Brasileira) e na IPOB. (Igreja Presbiteriana Ortodoxa do Brasil). (batismo infantil e adulto, Principais considerações):
O que diz o
Catecismo Maior de Westminster:
Pergunta 165 – O
que é Batismo?
Resposta: Batismo é um sacramento do Novo
Testamento no qual Cristo ordenou a lavagem com água em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo, para ser um sinal e selo de nos unir a si mesmo, da remissão
de pecados pelo seu sangue e da regeneração pelo seu Espírito; da adoção e
ressurreição para a vida eterna; e por ele os batizando são solenemente
admitidos à Igreja visível e entram em um comprometimento público, professando
pertencer inteira e unicamente ao Senhor (Mt 28:19; Gl 3:26 e 27; At 2:41; Rm
6:4).
Pergunta 166 – A
quem deve ser administrado o Batismo?
Resposta: O Batismo não deve ser administrado
aos que estão fora da igreja visível, e assim estranhos aos pactos da promessa,
enquanto não professarem a sua fé em Cristo e obediência a Ele; porém as
crianças, cujos pais, ou um só deles, professarem fé em Cristo e obediência a
ele, estão, quanto a isto, dentro do pacto e devem ser batizadas (At 2:38 e 39;
1 Co 7:14; Lc 18:16; Cl 2;11 e 12).
É comum encontrarmos entre nós quem desconheça
o que significa a Santa Ceia ou os proveitos de participar da mesa do Senhor.
João Calvino define Sacramento como: “um sinal externo pelo qual o Senhor nos
apresenta e testifica a sua boa vontade para conosco, a fim de nos sustentar na
fraqueza de nossa fé. [...] um testemunho da graça de Deus declarada através de
um sinal externo.”
Então, a partir de uma visão correta do que
são os sacramentos, é possível perceber que a participação neles exige graça e
fé dos participantes. Portanto, os sacramentos são exercícios da fé, diante de
nosso Pai celestial e dos homens, confirmando as promessas de Deus. Essas
promessas são declaradas pela Palavra de Deus, daí a necessidade de que esses
Sacramentos sejam precedidos pela pregação da Palavra, a fim de que sejam
conhecidas as promessas e aplicadas a nossas vidas pelo Espírito Santo. Quando
recebemos as promessas pela pregação, somos incitados a dar altos louvores a
Deus e testemunho diante dos homens. Ao participar da Ceia, pense em um
programa de aprendizado com a Ceia.
1º Exercício: Memória – Lembre-se dos atos
redentivos de Deus. (Leia o Salmo 78 antes de participar do culto de Santa Ceia
Assim, você poderá considerar os atos redentivos de Deus na história de seu
povo escolhido). A história da redenção encontra seu ápice na encarnação, morte
e ressureição de Cristo. Portanto, para uma participação correta no Sacramento
da Ceia, é importante que o cristão tenha em mente, de forma clara, o
significado da morte e ressureição de Cristo, bem como a compreensão do
calvário como o resultado dela.
2º Exercício: Perdão – Na pergunta 171 do
Catecismo Maior de Westminster, encontramos diretrizes sobre como proceder
perdoando na Ceia. “171. Os que recebem o sacramento da Ceia do Senhor, como
devem preparar-se para o receber? Os que recebem o sacramento da Ceia do Senhor
devem preparar-se para o receber, examinando-se a si mesmos, se estão em
Cristo, a respeito de seus pecados e necessidades, da verdade e medida de seu
conhecimento, fé, arrependimento e amor para com Deus e para com os irmãos; da
caridade para com todos os homens, perdoando aos que lhes têm feito mal; de seus
desejos de ter Cristo e de sua nova obediência, renovando o exercício destas
graças pela meditação séria e pela oração fervorosa.” Ou seja, devemos exercer
o perdão, a exemplo de como fomos perdoados em Cristo. Isso porque, além de
recebermos o perdão de nossos pecados, somos instruídos a perdoar.
3º Exercício: Gratidão – Dar graças deve ser a
atitude do coração restaurado por Deus. Quando experimentamos o amor de Deus em
Cristo, somos inundados de verdadeira gratidão, e podemos declarar da mesma
maneira que o salmista: “Como é bom render graças ao Senhor e cantar louvores
ao teu nome, ó Altíssimo,” Salmos 92:1. Fomos criados para louvar a Deus,
assim, as ações de graças devem permear nossa vida, e a Ceia é um momento de
louvor ao nosso Deus.
4º Exercício: Fortalecimento – Como
Trinitarianos, cremos que na Santa Ceia a fé do comungante é alimentada de
maneira espiritual. Desse modo, a fé é um elemento indispensável para aqueles
que desejam ser verdadeiramente alimentados por esse sacramento, que devem fazê-lo
se apropriando das promessas nas Escrituras.
5º Exercício: Capacitação – A Santa Ceia
aponta nossa união mística com Cristo e, portanto, com seu “corpo” - a igreja.
Na Ceia somos chamados a exercer a edificação do corpo, desempenhando nossos
talentos e dons para o crescimento uns dos outros, em Cristo. Quando
compreendemos que estamos ligados ao corpo por meio da obra redentiva de
Cristo, tomamos consciência do nosso papel para o desempenho do corpo, deixamos
de ser inertes, e passamos a agir para a edificação uns dos outros.
6º Exercício: Esperança – Ao participarmos da Ceia, devemos nos lembrar que nosso Senhor ressurreto está à destra de Deus Pai, que há de vir para julgar os vivos e os mortos. Por isso é que aguardamos esse retorno. E que na celebração da Ceia experimentamos um vislumbre do que haveremos de experimentar “Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e juntamente com ele, aqueles que nele dormiram.”1 Tessalonicenses 4:14.
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