A Justificação É um Ato Forense; Dr. Charles Hodge.
Pesquisador, Tradutor, Editor e Organizador: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
O que significa a justificação forense e como ela é aplicada?
Os
reformadores pretendiam através deste, em primeiro lugar, negar a doutrina
romana da justificação subjetiva [1]. Ou seja, essa justificação consiste em um
ato de Deus tornando o pecador subjetivamente santo. Os romanistas confundem ou
unem justificação e santificação. Eles definem justificação como "a
remissão de pecados e a incorporação de novos hábitos de graça". Por remissão
de pecados, eles não querem dizer apenas o perdão, mas a remoção de toda a
natureza de pecado da alma. A justificação, para eles, é, portanto, puramente
subjetiva, consistindo na destruição do pecado e na incorporação [2] da
santidade. Em oposição a essa doutrina, os reformadores afirmam que, por
justificação, as Escrituras referem-se a algo diferente de santificação. Que os
dois dons, embora inseparáveis, são distintos, e que a justificação, em vez de
ser um ato eficiente que altera o caráter interior do pecador, é um ato
declarativo, anunciando e determinando sua relação com a Lei e a justiça de
Deus. Em segundo lugar, os Símbolos [3] da Reforma explicitamente nos ensinam
que justificação não é simplesmente perdão e restauração. Inclui perdão, mas também
inclui uma declaração de que o crente é justo ou reto aos olhos da Lei. Ele tem
o direito de pleitear uma justiça que satisfaça completamente suas demandas.
E,
portanto, em terceiro lugar, esses Símbolos ensinam afirmativamente que a
justificação é um ato judicial ou forense, isto é, um ato de Deus como Juiz,
procedendo de acordo com a Lei, declarando que o pecador é justo, isto é, que a
lei não o condena mais, mas o absolve e declara que ele tem direito à vida
eterna. Aqui, como em tantos outros casos, a ambiguidade das palavras é
passível de criar constrangimento. A palavra grega dikaios
e a palavra inglesa [como em português] justo
têm dois sentidos distintos. Elas às vezes expressam caráter moral. Quando
dizemos que Deus é justo, queremos dizer que Ele é perfeito. Ele está livre de
qualquer imperfeição moral. Então, quando dizemos que um homem é justo,
geralmente queremos dizer que ele é reto e honesto; que ele é e faz o que
deveria ser feito.
Nesse
sentido, a palavra expressa a relação que um homem mantém com a regra da
conduta moral. Em outras ocasiões, porém, essas palavras não expressam o
caráter moral, mas a relação que um homem mantém com a justiça. Nesse sentido,
um homem é justificado em relação a quem a justiça é cumprida; ou contra quem a
justiça não tem demanda. Pilatos disse: "Estou inocente do sangue deste
justo" (Mat 27:24); isto é, dessa pessoa que está livre de culpa; livre de
qualquer coisa que justifique sua condenação à morte. “Cristo também”, diz o
apóstolo, “padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos” (1Pe 3:18).
Veja Rm 2:13; Rm 5:19. "Porque, como pela desobediência de um só homem,
muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos
justos." Portanto, se consideramos a palavra justo no primeiro dos dois sentidos
acima mencionados, quando este expressa o caráter moral, seria uma contradição
dizer que Deus declara o pecador como justo.
Isso
seria equivalente a dizer que Deus declara que o pecador não é pecador, que o
perverso é bom, e que o ímpio é santo. Mas se entendermos a palavra no sentido
em que as Escrituras a usam com tanta frequência, expressando uma relação com a
justiça, então, quando Deus pronuncia o pecador como reto ou justo, Ele
simplesmente declara que sua culpa é expiada [4], que a justiça é cumprida, que Ele tem a integridade que a
justiça exige. É exatamente isso que Paulo diz, quando diz que Deus "justifica o ímpio" (Rm 4: 5). Deus não declara que o ímpio é piedoso;
Ele declara que, apesar de sua pecaminosidade e indignidade, ele é aceito como
justo com base no que Cristo fez por ele. Prova da Doutrina que acabamos de
afirmar; Justificar não significa simplesmente perdoar, nem se tornar inerentemente
justo ou provar-se bom.
Do uso das Escrituras:
1. No uso uniforme da palavra justificar nas
Escrituras. Ela nunca é usada
em nenhum desses sentidos, mas sempre apenas para declarar ou anunciar. Não é necessário
citar passagens que comprovem uma utilização uniforme. Os poucos exemplos a seguir
são suficientes. “Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo, para
que os julguem, ao justo justificarão, e ao injusto condenarão.” (Dt. 25:1).
“Porque não justificarei o ímpio” (Ex. 23:7). “Dos que justificam ao ímpio por
suborno” (Is. 5:23). O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um
como o outro são abomináveis ao Senhor” (Pv. 17:15).
“Ele,
porém, querendo justificar-se a si mesmo” (Lc. 10:29). “Vós sois os que vos
justificais a vós mesmos diante dos homens” (Lc. 16:15). “Mas a sabedoria é
justificada por seus filhos.” (Mt. 11:19). “Sabendo que o homem não é
justificado pelas obras da lei.” (Gl. 2:16). “Vós os que vos justificais pela lei;
da graça tendes caído.” (Gl. 5:4). Assim, diz-se que os homens justificam a
Deus: “porque se justificava a si mesmo, mais do que a Deus” (Jó 32:2). “para
que sejas justificado quando falares” (Sl. 51:4). E todo o povo que o ouviu e
os publicanos, justificaram a Deus” (Lc. 7:29). A única passagem no Novo
Testamento em que a palavra justo (Grego: Dikaioo) é usada em um sentido
diferente é em Apocalipse 22:11: “e quem é justo, seja justificado ainda”.
Mesmo que a leitura desta passagem fosse incontestável, esse único caso não
teria força contra o uso estabelecido da palavra.
O
uso desta palavra na vida comum é tão constante quanto o seu uso na Bíblia. A
palavra sempre expressa um julgamento, seja da mente, como quando um homem
justifica outro por sua conduta, ou oficialmente por um juiz. Se esse é o
significado estabelecido da palavra, isto deveria resolver toda a controvérsia
quanto à natureza da justificação. Somos obrigados a usar as palavras das
Escrituras em seu verdadeiro sentido estabelecido. E, portanto, quando a Bíblia
diz que Deus justifica o crente, não temos a liberdade de dizer que isso
significa que Ele perdoa ou que Ele o santifica. Significa e pode apenas
significar que Ele o declara justo.
Justificação o oposto da Condenação.
2.
Isso é ainda mais evidente a partir da antítese [5] entre condenação e
justificação. A condenação não é o oposto nem do perdão nem de restauração.
Condenar é pronunciar-se culpado ou digno de punição. Justificar é declarar
inocente, ou que a justiça não exige punição, ou que a pessoa em questão não
pode ser justamente condenada. Quando, portanto, o apóstolo diz: “Portanto,
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm. 8:1), ele
declara que eles estão absolvidos da culpa; que a penalidade da lei não pode ser
infligida a eles pela justiça. “Quem”, ele pergunta, “intentará acusação contra
os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é
Cristo quem morreu” (8:33,34). Contra os eleitos em Cristo, nenhum fundamento
de condenação pode ser apresentado. Deus os declara justos e, portanto, ninguém
pode considerá-los culpados. Esta passagem é certamente decisiva contra a
doutrina da justificação subjetiva de qualquer forma. Essa oposição entre
condenação e justificação é familiar tanto nas Escrituras quanto na vida comum.
“Se eu me justificar, a minha boca me condenará” (Jó 9:20). “E tu condenarias
aquele que é justo e poderoso? ” (Jó 34:17). Se condenar não significa se
tornar perverso, justificar não significa se tornar bom. E se a condenação é um
[ato] judicial, também o é a justificação. Na condenação, é um juiz que
pronuncia a sentença sobre o culpado. Na justificação, é um juiz que afirma ou
declara a pessoa livre de culpa e com direito a ser tratada como uma pessoa
justa.
Argumento sobre formas equivalentes de Expressão.
3.
As formas de expressão usadas como equivalentes à palavra
"justificar" determinam claramente a natureza do ato. Assim, Paulo
fala “bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras.” (Rm.
4:6). Atribuir justiça não é perdoar; nem é santificar. Significa justificar,
isto é, atribuir justiça. A forma negativa na qual a justificação é descrita é
igualmente significativa. “Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas,
E cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa
o pecado.” (Rm. 4:7,8). Como "atribuir o pecado" não significa e não
pode significar criar perversos; portanto, a afirmação negativa de “não
atribuir pecado” não pode significar santificar. E como "atribuir o
pecado" significa pôr o pecado em consideração e tratá-lo de acordo; então,
justificar significa colocar a justiça em conta e tratá-la de acordo. Porque
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo... Quem crê
nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado” (João 3:17,18). Porquanto,
“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação,
assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para
justificação de vida” (Rm. 5:18).
Foi
um julgamento, uma sentença judicial, que veio sobre os homens pela ofensa de
Adão, e é uma sentença judicial (justificação, Grego: Dikaiosis) que vem da
justiça de Cristo, ou, como é dito no v. 16 do mesmo capítulo, foi um julgamento
para condenação, uma sentença condenatória que veio por uma ofensa; e um
presente gratuito para justificação, uma sentença de justificação gratuita de muitas
ofensas. O texto não pode ser mais claro. Se uma sentença de condenação é um
ato judicial, a justificação é um ato judicial também.
Argumento da Declaração da Doutrina.
4.
O caráter judicial da justificação está incluído no modo em que a doutrina é
apresentada na Bíblia. As Escrituras falam de Lei, de suas exigências, de seu
castigo, de pecadores, como culpados no tribunal de Deus, no Dia do Julgamento.
A pergunta é: "Como pode o homem ser tornado justo aos olhos de
Deus?" A resposta a esta pergunta determina todo o método de salvação. A
questão não é, como um homem pode se tornar santo? Mas, como ele pode se tornar
justo? Como ele pode expiar as reivindicações que a justiça tem contra ele? É
óbvio que, se não existe tal atributo como a justiça em Deus; se o que chamamos
de justiça é apenas benevolência, então não há pertinência [6] nesta questão:
não é necessário que o homem seja justo apenas para ser salvo. Não há reivindicações
de justiça a serem cumpridas. Arrependimento é a única condição para se
restaurar o favor de Deus. Ou qualquer declaração [7] didática ou a
apresentação da desaprovação de Deus [8] abriria caminho para o perdão dos
pecadores. Ou, se as exigências da justiça fossem facilmente cumpridas; se a
obediência parcial, imperfeita e os castigos paternos, ou penitências auto
infligidas, bastam para cumprir suas reivindicações, então o pecador não
precisa ser justo aos olhos de Deus para ser salvo. Mas a alma humana sabe
intuitivamente [9] que estes são refúgios de mentiras. Sabe que existe um
atributo chamado justiça. Sabe que suas exigências são inexoráveis [10] porque são
justas. Sabe que não pode ser salvo, a menos que seja justificado, e sabe que
não pode ser declarado justo a menos que as exigências da justiça sejam plenamente
cumpridas. Tais compreensões do mal, do pecado, e da justiça de Deus estão no
fundamento de todas as falsas interpretações dessa grande doutrina.
O argumento do Apóstolo na epístola aos Romanos.
O
apóstolo começa a discussão deste assunto assumindo que a justiça de Deus, seu
propósito de punir todo pecado e exigir perfeita conformidade com sua lei, é
revelada do Céu, isto é, revelada de tal maneira que nenhum homem, seja judeu
ou gentio, possa negar (Rm 1:18). Os homens, mesmo os pagãos mais degradados,
conhecem o justo julgamento de Deus de que aqueles que pecam são dignos da
morte (1:32). Em seguida, ele prova que todos os homens são pecadores e, sendo
pecadores, estão sob condenação. O mundo inteiro é "culpado diante de
Deus" (3:19). A partir disso, ele deduz, como intuitivamente certo (porque
está claramente incluído nas premissas), que nenhum ser que vive na carne pode
ser justificado diante de Deus "pelas obras da lei", isto é, com base
em seu próprio caráter e conduta. Sendo culpado, ele não pode ser declarado
inocente ou justo. No raciocínio de Paulo, justificar é pronunciar justo. Dikaios
é o oposto de hupodikos, isto é, justo é o oposto de culpado. Pronunciar-se
culpado é condenar. Pronunciar-se justo, isto é, não culpado, é justificar. Se
um homem nega a autoridade das Escrituras, é possível que ele possa negar que a
justificação é um ato judicial. Mas parece impossível que alguém negue que isso
esteja apresentado na Bíblia.
O
Apóstolo, tendo ensinado que Deus é justo, isto é, que exige o cumprimento da
justiça, e que os homens são pecadores e não podem proporcionar tal
cumprimento, anuncia que tal justiça foi fornecida e é revelada no Evangelho.
Não é a nossa própria justiça, que está na Lei, mas a justiça de Cristo, e,
portanto, a justiça de Deus, em virtude da qual, e com base nisso, Deus pode
ser justo e, no entanto, justificar o pecador que acredita em Cristo. Enquanto
a Bíblia permanecer, isso deve permanecer como uma simples confirmação do que
Paulo ensina sobre o método de salvação. Os homens podem contestar o que ele
quer dizer, mas certamente é isso que ele diz.
Argumento sobre o fundamento da justificação.
5.
A natureza da justificação é determinada pelo seu fundamento. De fato, é uma
antecipação de outra parte do assunto, mas é mostrado aqui. Se a Bíblia ensina
que o fundamento da justificação, a razão pela qual Deus nos redimi [11] da penalidade
da Lei e nos aceita como justos aos Seus olhos, é algo que não cabe a nós, algo
que não é feito por nós ou por cumprimento ou por experiências, então, isto
mostra que a justificação não é subjetiva. Não consiste em uma infusão de justiça
ou que a pessoa justificada se torna pessoalmente santa. Se a “causa formal” de
nossa justificação é nossa bondade, somos justificados pelo que somos. A
Bíblia, no entanto, ensina que nenhum homem que vive pode ser justificado pelo
que ele é. Ele é condenado pelo que é e pelo que faz. Ele é justificado pelo
que Cristo fez por ele.
Argumento da Imutabilidade da Lei.
6.
A doutrina de que a justificação consiste simplesmente em perdão e em
consequente restauração, supõem que a lei divina é imperfeita e mutável [12]. [Mas]
a lei do Senhor é perfeita. E sendo perfeita, não pode ser desconsiderada. Não
exige nada que não deva ser exigido. Não ameaça nada que não deva ser punido.
Na verdade, é o seu próprio carrasco. Pecado é morte (Rm 8: 6). A justiça de
Deus torna o castigo inseparável do pecado, assim como a vida é da santidade.
A
penalidade da lei é imutável e não pode ser posta de lado tanto quanto o
preceito [13]. Assim, em toda parte as Escrituras ensinam que, na justificação
do pecador, não há abrandamento da punição. Não há como deixar de lado ou
desconsiderar as exigências da lei. Somos livres da lei, não por sua revogação
[14], mas por sua execução. (Gl 2:19). Somos livres da lei pelo corpo de Cristo
(Rm. 7:4). Cristo, tendo tomado o nosso lugar, carregou nossos pecados em Seu
próprio corpo sobre o madeiro (1Pe 2:24). A cédula [escrito de dívida] que
estava contra nós, a tirou do meio de nós cravando-a na cruz (Colossenses
2:14).
Portanto,
não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14). Tais representações
são inconsistentes com a teoria que supõe que a lei possa ser dispensada; que a
restauração dos pecadores ao favor e à comunhão de Deus não requer o
cumprimento aos seus mandamentos; que o crente é perdoado e restaurado para ter
comunhão com Deus, assim como um ladrão ou falsificador é perdoado e restaurado
aos seus direitos civis por um executivo do governo humano. Isto é contra as
Escrituras. Deus é justo em justificar o pecador. Ele age de acordo com a
justiça.
Veremos
que tudo nesta discussão gira em torno da questão: Existe em Deus um atributo como justiça? Se a
justiça é apenas "benevolência guiada pela sabedoria", então não há
justificação. O que os cristãos evangélicos consideram é apenas perdão ou
santificação. Mas se Deus, como ensinam as Escrituras e a consciência, é um
Deus justo, tão imutável em sua justiça quanto em sua bondade e verdade, então,
não pode haver remissão da punição do pecado, exceto pela expiação, e nenhuma
justificação, exceto pelo cumprimento da justiça. Portanto, justificação deve
ser um ato judicial, e não simplesmente perdão nem uma infusão da justiça.
Essas doutrinas se sustentam. O que a Bíblia ensina sobre a justiça de Deus
prova que justificação é uma declaração judicial de que a justiça é cumprida. E
o que a Bíblia ensina sobre a natureza da justificação prova que a justiça em
Deus é algo mais que benevolência.
Notas:
[1] subjetivo - procedendo ou ocorrendo na mente de
uma pessoa.
[2] infusão - preencher ou fazer com que seja preenchido
com alguma coisa.
[3] Símbolos - confissões, credos, resumos ou artigos
de religião.
[4] expiar - fazer satisfação por uma ofensa.
[5] antítese - o oposto direto ou exato.
[6] pertinência - relação ou relevância adequada ao
assunto em questão.
[7] didático - moralmente instrutivo.
[8] desaprovação - desaprovação moral; condenação.
[9] intuitivamente - percebido pela mente
instintivamente.
[10] inexoráveis - incapazes de serem persuadidos.
[11] remissão - perdoar; perdoar; para cancelar a
culpa.
[12] mutável - sujeito a alterações.
[13] preceito - qualquer mandamento ou ordem que
pretenda ser uma regra autorizada.
[14] revogação - abolição, eliminação.
Pesquisador, Tradutor, Editor e Organizador: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
Ao utilizar este texto! observe as normas acadêmicas, ou seja, cite o autor e o tradutor, bem como, o link de sua fonte original.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Graça e paz, seja muito bem vindo ao portal de periódicos da IPOB, analisaremos seu comentário e o publicaremos se ele for Cristão, Piedoso e Respeitoso.