domingo, 21 de agosto de 2022

Colarinho Clerical: Uso e Origem (católico ou protestante?)

Pesquisador, Tradutor, Editor e Organizador: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.

Vestes Litúrgicas na ITB. (Igreja Trinitariana Brasileira) e na IPOB. (Igreja Presbiteriana Ortodoxa do Brasil); Veste litúrgica ou Paramento Litúrgico refere-se a todas as roupas prescritas, obrigatórias ou facultativas, para a celebração de qualquer liturgia ou culto. Trata-se, portanto, de uma roupagem cerimonial, de caráter eclesiástico e dedicado ao sagrado. Colarinho Clerical: Uso e Origem (católico ou protestante?): O colarinho clerical é uma invenção bastante moderna criada em 1827 na Escócia (século XIX). O responsável por essa invenção foi Donald McLeod, um Reverendo Presbiteriano (há quem pense que era anglicano). Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Hoje é usado por pastores e padres em diversas denominações cristãs como presbiteriana, luterana, metodista, Nova Vida, ITB, IPOB e etc... O colarinho clerical foi elaborado com a finalidade do uso eclesiástico por parte do ministro de fé reformada, e posteriormente copiado pela igreja católica apostólica romana a partir do Concílio Vaticano II, por influência dos jesuítas. Hoje, podemos encontrar um forte preconceito em muitas igrejas e "crentes", principalmente porque associam o uso desta camisa ao Catolicismo Romano. Portanto, encontramos muitas pessoas que, sem saber da origem e do significado, tem uma reação fortemente emocional e contrária ao uso do colarinho clerical. Recentemente, temos visto um número crescente de pastores e igrejas que tem começado a entender a importância do uso da camisa no meio da comunidade onde trabalham. Em sua simbologia, o colarinho clerical possui um significado muito forte. O uso de símbolos é um sinal e um testemunho vivo de Deus no mundo secularizado pois, uma das características do movimento da secularização é o desprezo por sinais e símbolos religiosos. Para as pessoas o fato de ver um ministro com o colarinho clerical já é um testemunho de fé. Assim como vendo um militar lembramo-nos da Lei, e vendo um enfermeiro (a) com seu uniforme branco lembramos o hospital. São muitos os profissionais que usam um uniforme especifico para serem identificados na sua função, como os policiais, juízes, entre outros. Portanto, não deveria ser uma surpresa o uso de vestes cristãs. Assim como no Mundo Antigo os servos (escravos) possuíam um colar de ferro em volta do pescoço, os ministros evangélicos que utilizam o colarinho clerical estão declarando publicamente que são servos do Senhor Jesus Cristo e de Sua Sagrada Escritura (Novo e Velho Testamentos). Por essa razão o colarinho clerical é branco, porque fala da santidade do Senhor Jesus Cristo e de Sua Palavra na garganta de seu servo. Essa é a essência do colarinho, falar que aquele que o usa não é dono de si mesmo e que seu Senhor é santo. Tradicionalmente, o cristianismo tem ensinado que aqueles que têm participação direta na condução do culto estejam trajados de forma que sejam identificados como servos imbuídos dessa tarefa. Isso não ocorre apenas no catolicismo, como alguns desejam argumentar, mas no meio evangélico também. Enquanto algumas denominações evangélicas optaram pelo uso do terno e gravata, outras optaram pelo uso do colarinho clerical, que é aquela peça branca de plástico. Por isso, devido à falta de informação, o preconceito quanto ao uso do colarinho clerical; a afirmação da gravata como indumentária espiritual não possui base sólida e nem tampouco bíblica (pasmem os preconceituosos!!!). O “símbolo” é um elemento essencial no processo de comunicação. Em outras palavras, quando um ministro cristão veste uma camisa clerical, qualquer que seja o lugar onde ele se encontre as pessoas são conscientes da sua presença, sendo assim uma proclamação visível da presença de Deus no meio da sociedade. Assim como vendo um militar lembramo-nos da Lei, e vendo um enfermeiro (a) com seu uniforme branco lembramos o hospital. A ITB e a IPOB, optou pelo uso eclesiástico do colarinho clerical; usa-se o colarinho clerical porque, entendemos que, o pastor, ministro do Evangelho é assim reconhecido aonde quer que vá como Embaixador do Evangelho de Jesus Cristo.

Pesquisador, Tradutor, Editor e Organizador: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.

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