A Soberania de Deus e o “Livre Arbítrio” do Homem!!!
Autores: Rev,s. Herman Hanko, Robert Decker, Carl Haak. Traduzido e adaptado por: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
O mundo miserável e
insosso da igreja de hoje, com sua doutrina do livre arbítrio do homem, não
apresentou nada de novo. Essa heresia é tão antiga quanto a igreja do Novo
Testamento. Foi a heresia que foi ensinada nas igrejas da Galácia quando o
apóstolo Paulo lutou contra os judaizantes, que estavam destruindo a fé de
tantos dentro dessas igrejas na Ásia Menor, ensinando que o homem era capaz de
fazer boas obras guardando as obras da lei de Moisés, e que a salvação dependia
de sua própria capacidade de fazer isso.
Foi ensinado pelos pelagianos, aqueles maus pelagianos nos dias de Agostinho, que, contrariando as Escrituras e contrariando os ensinamentos claros de Agostinho, sustentavam que o homem tem livre-arbítrio. Agostinho lutou contra essa visão e até escreveu um livro sobre isso. É triste dizer que a Igreja Católica Romana, que canonizou Agostinho e que hoje afirma ter Agostinho como um de seus pais espirituais, nega o próprio coração dos ensinamentos de Agostinho e se tornou pelagiana e porque não? Arminiana ao extremo!!! ensinando que somos salvos com base de nossas boas obras, que somos capazes de fazer por escolha de nossa própria vontade e pelas quais merecemos com Deus.
Tão embutida na teologia
católica romana está aquela doutrina viciosa e zombadora de Deus que no século
IX os idosos, Os valdenses, aquele fiel grupo de santos que se amontoaram em
cavernas e buracos dos Alpes da Europa para escapar das crueldades da
Inquisição de Roma, que viram seus filhos pequenos serem lançados de penhascos
e suas esposas e maridos queimados na fogueira, confessaram que o homem não tem livre arbítrio. Eles
insistiram que a salvação é somente pela graça soberana de Deus. Essa era a
questão na época da Reforma. Lutero escreveu seu famoso livro, A Escravidão da
Vontade, contra Erasmo, um humanista diante de quem toda a Europa se curvava em
adoração, mas que ensinava a liberdade da vontade; Lutero não aceitaria nada disso.
Essa foi a batalha na Holanda nos dias da controvérsia arminiana, quando
Armínio manteve a mesma heresia. Armínio disse que o homem tem livre arbítrio; os
reformadores disseram bobagem! O homem não é totalmente depravado.
Repito: Dort
foi uma grande vitória para os reformadores, mas Armínio venceu em boa parte do
mundo, principalmente no fajuto “protestantismo” das Américas dos Sul e do
Norte, onde o ídolo arminiano é adorado maciçamente. Isso é evidente de muitas maneiras. Se alguém
ensina uma oferta bem intencionada do evangelho que expressa o desejo de Deus
de salvar todos os homens; se alguém ensina uma expiação universal – que Cristo
morreu por todos os homens; se alguém ensina que Deus ama todos os homens; se
alguém ensina uma salvação condicional – essa salvação em um sentido ou outro
depende de condições que devemos cumprir; se alguém introduz o homem na obra da
salvação (mesmo que um pouco), deixando noventa e nove por cento para Deus,
escolhe a maldita heresia do livre arbítrio do homem, ou seja, abraçasse ao
pelagianismo e ao arminianismo; É amaldiçoado, Por quê? Nega a soberania de
Deus! O homem se torna soberano. Deus espera que o homem tome sua decisão.
Deus depende da escolha do homem para o que Ele fará a seguir. Deus anseia que
todos cheguem à salvação. Pobre deus impotente, está torcendo Suas mãos em desespero
enquanto o homem escolhe rejeitar o evangelho e crucificar Cristo novamente. deus
quer que seja diferente, mas Ele não pode fazer nada a respeito pois, ele não é
um DEUS exaustivamente soberano!!!
Se você não permitir que
o homem tenha livre arbítrio, argumenta-se, ele não pode ser responsável por
seu pecado. Eu não sei por que isso é dito. Não faz sentido algum para mim,
dizer isso. Mas esse é o argumento dos pelagianos católicos e dos “protestantes”
arminianos. É livre-arbítrio ou soberania – um ou outro. Você não pode ter os
dois. A doutrina do livre arbítrio é uma blasfêmia maldita. Reduz Deus a um
ídolo moldado segundo a imaginação do homem, impotente para fazer o que Ele
deseja e anseia fazer.